007 First Light entrega ação de espionagem digna do cinema, mas…

007 First Light entrega ação de espionagem digna do cinema, mas…

3 minutos 03/09/2025

O retorno de James Bond aos games começa com pé no solo

007 First Light apareceu em uma apresentação hands-off exclusiva durante a Gamescom 2025, na Alemanha. Foram 25 minutos de mostra da primeira missão, dividida em três segmentos distintos. Apesar de não termos tido controle da jogabilidade, acompanhamos tudo de perto, com anotações e impressões que vão do exalo à cautela.

A missão começa com Bond ainda em período de formação. Dentro de um carruagem, subindo uma colina, ele secção em procura do agente 009. Sem chegada às tradicionais engenhocas da franquia, a abordagem inicial remete imediatamente à série Hitman — o que faz sentido, já que o estúdio responsável pelo game é a IO Interactive. A ambientação impressiona pela venustidade e pela direção de arte, mas algumas animações sociais de NPCs soaram rígidas.

O clima é de conspiração. Bond, mascarado de chofer, acompanha dois aliados pelo rádio. Quando um dos alvos exibe um comportamento suspeito, o jogador ganha liberdade para seguir o caminho que quiser — exatamente uma vez que nas missões abertas de Hitman. Ainda assim, a apresentação sofreu com quedas pontuais de FPS, alguma coisa compreensível em builds de desenvolvimento, mas digno de nota.

Infiltração criativa e DNA da IO Interactive

No primeiro segmento da missão, vimos Bond agir uma vez que um agente inexperiente, mas habilidoso. Ele manipula o envolvente para distrair guardas: motivo um vazamento, incendeia folhas secas e abre caminho por uma janela, escalando com fluidez. A movimentação lembra Uncharted em certos momentos.

O comportamento dos NPCs, no entanto, ainda exibe traços da engine de Hitman, com olhares perdidos e ações pré-programadas. Por outro lado, os diálogos com cortes cinematográficos mostram uma evolução na direção artística da IO.

Perseguição, floresta e combate sobre as nuvens

O segundo checkpoint cortou diretamente para uma perseguição de carruagem. A cena lembra Forza Horizon em alguns ângulos, mas mantém o tom sério. O carruagem parece pesado, a dirigibilidade menos arcade do que o esperado, o que combina com a proposta realista da narrativa. Escoltado de uma mulher misteriosa, Bond encontra o carruagem do inimigo parado — e, para evitar spoilers, o trecho avança para a secção final.

O terceiro trecho começa em uma floresta e culmina em um set piece a bordo de um avião. Bond alterna entre tiroteios, corpo a corpo e uso criativo do envolvente. Uma habilidade de desacelerar o tempo permite produzir janelas estratégicas durante a ação. As animações chamam atenção, incluindo acrobacias para pegar armas do solo e arremessos em inimigos.

A sequência no avião é espetacular. Há luta sobre a asa, infiltração de volta ao interno da aeroplano e cenas de stealth em corredores estreitos. A trilha sonora explode quando Bond é lançado para fora do avião — sem paraquedas — e a tela corta exatamente quando ele alcança um inimigo no ar. É cinematográfico, ousado e completamente 007.

Empolgação com freio: o que brilha e o que preocupa

Saí da apresentação com sentimentos divididos. De um lado, a liberdade de abordagem, a qualidade visual e os novos elementos de ação e direção empolgam. Do outro, NPCs com animações duras e a presença marcante do “jeito Hitman” de movimentação pedem atenção.

No universal, 007 First Light mostra potencial. Mas o verdadeiro teste virá quando pudermos jogar por conta própria e validar se a liberdade, o combate e o ritmo realmente funcionam além da vitrine da demo. O jogo ainda não tem data solene de lançamento, mas tem tudo para fulgurar.

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Manancial: IO Interactive

Fonte

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