Início » 10 jogos de terror mais marcantes do PS4 e Xbox One
Ai, gente… falar de jogos de terror é sempre aquele mix de emoções. Tipo quando você decide assistir um filme de terror sozinha de madrugada achando que vai dar conta, mas na primeira cena escura já tá escondida embaixo do cobertor comendo bolacha pra fingir que nada aconteceu. Pois é, os videogames fazem isso com a gente em dobro, porque aqui não basta só olhar: você precisa agir, fugir, se esconder, gritar junto com o personagem e, claro, ficar paranoica olhando pros cantos do quarto depois de desligar o console.
E olha… o terror nunca sai de moda. Desde os tempos de Silent Hill no PS1 até hoje com coisas tipo Resident Evil Village ou mesmo indies criativos como Madison e Iron Lung, sempre tem alguém inventando um jeito novo de nos fazer perder o sono. A geração PlayStation 4 e Xbox One não foi diferente: trouxe uma enxurrada de títulos que não só nos fizeram suar frio, mas também redefiniram o gênero de várias formas — seja voltando às raízes, apostando em novas perspectivas ou até inventando monstros tão esquisitos que até hoje eu sonho com eles (pesadelos, no caso 😅).
Então bora nessa lista fofinha (e longuíssima, porque eu me empolgo fácil 💖) dos 10 jogos de terror mais imperdíveis da geração PS4/Xbox One. Já prepara a pipoca, deixa a luz acesa e me dá a mão, porque eu prometo guiar você direitinho por esse passeio sombrio.
Nessa geração do PlayStation 4 e Xbox One tivemos diversos jogos aterrorizantes que foram marcantes. Separamos 10 imperdíveis que você deveria dar uma chance.
Ah, Resident Evil VII… esse aqui foi divisor de águas. Depois de alguns jogos que estavam mais pra “ação com zumbis” do que terror de verdade, a Capcom resolveu dar um reboot criativo na fórmula. E o que ela fez? Meteu o jogo em primeira pessoa, deixando o jogador preso dentro da visão de Ethan Winters, um pobre coitado em busca da esposa desaparecida. Só que, em vez de encontrar flores e serenatas, ele encontra a família Baker, que parece saída direto de um pesadelo com molho de filme “O Massacre da Serra Elétrica”.
Teve gente que torceu o nariz (tipo “mas cadê o Leon, cadê a Claire?!”), mas o clima intimista, claustrofóbico e nojento fez todo mundo voltar a sentir medo de abrir portas em Resident Evil. Foi a Capcom dizendo: “vocês queriam terror? Toma susto até no barulho da madeira rangendo!”.
Esse aqui eu sempre digo: é o jogo mais injustiçado da geração. Muita gente não deu bola, mas quem jogou sabe: Alien: Isolation é uma obra-prima do medo. A ideia era simples e genial: em vez de atirar em mil aliens, você enfrenta um único Xenomorfo… que é inteligente, te persegue pelos corredores da estação espacial e parece ter farejado até o seu medo na vida real.
Você controla Amanda Ripley, filha da icônica Ellen Ripley dos filmes. O jogo é uma homenagem maravilhosa ao primeiro Alien de 1979 — aquele terror de ficção científica cheio de tensão, respiração pesada e barulhos metálicos no escuro. E quando o bicho aparece, meu amigo, é correr, se esconder no armário e rezar pra ele não ouvir sua respiração (sim, o jogo tinha até detecção de som em alguns modos 😨).
Se RE7 trouxe o novo, o Resident Evil 2 Remake trouxe o velho de volta com a melhor roupa da festa. Esse remake não foi só uma repaginada: foi um presente pros fãs. O jogo de 1998 já era um clássico, mas na RE Engine ele virou um espetáculo.
A sensação de andar pelos corredores escuros da delegacia de Raccoon City, só com uma lanterna na mão, é indescritível. O Mr. X virou meme, virou meme outra vez e até hoje dá calafrios quando você ouve aquele passo pesado atrás de você. A Capcom provou que sabe respeitar seu legado e, ao mesmo tempo, modernizar tudo com um nível de detalhe absurdo.
Que delícia que foi jogar Carrion. Olha só, normalmente estamos sempre na pele da vítima, né? Fugindo do monstro, do assassino, da entidade. Mas aqui não: você É o monstro. Um ser biológico bizarro, cheio de tentáculos gosmentos, que sai arrastando cientistas pelos corredores de um laboratório.
É quase terapêutico, sabe? Tipo “dia estressante no trabalho? Bora devorar uns NPCs”. Brincadeiras à parte, o jogo indie da Phobia Game Studio (lançado pela Devolver) foi uma das surpresas mais gostosas da geração. Um terror reverso, mas que ainda assim carrega aquela atmosfera sufocante de estar preso num labirinto cheio de câmeras e armas apontadas pra você.
Ai, ai… só de lembrar de Outlast já sinto vontade de trocar as pilhas da minha lanterna aqui em casa. Esse jogo saiu lá no comecinho da geração e trouxe de volta o terror cru, onde você não tem armas, só uma câmera de vídeo com visão noturna.
Você é Miles Upshur, jornalista investigativo que decide explorar um manicômio abandonado (porque, né, ótimo lugar pra passar as férias 🙄). A sensação de impotência, de só poder correr e se esconder, transformou Outlast num ícone instantâneo. Foi também o jogo que mostrou que, às vezes, não precisamos de zumbis ou monstros gigantes: basta colocar o jogador numa situação horrível e deixá-lo rezando pra pilha não acabar.
Shinji Mikami, papai de Resident Evil, resolveu inventar moda de novo e nos entregou The Evil Within. O primeiro já foi doido, mas o segundo conseguiu ser ainda mais impactante. Aqui acompanhamos o detetive Sebastian Castellanos, que já perdeu tudo e descobre que sua filha talvez esteja viva dentro de um pesadelo digital chamado STEM.
O jogo mistura ação, exploração e momentos de terror psicológico que lembram Silent Hill nos melhores dias. Teve até chefões que parecem saídos de um pesadelo artístico da Junji Ito. Não é perfeito, mas tem cenas tão memoráveis que ainda povoam as listas de melhores momentos de terror da geração.
Se existe um jogo que é a Magali versão dark, é Little Nightmares. Porque, veja bem, ele é fofinho por fora, mas esconde medos infantis que todos nós já sentimos. Você controla a pequena Six, tentando escapar de um navio bizarro chamado Bocarra.
E os inimigos? São praticamente versões grotescas dos nossos medos de infância: cozinheiros deformados, adultos monstruosos, bonecas amaldiçoadas. É um jogo de plataforma e puzzle, mas com uma direção de arte tão marcante que ele se transformou em uma franquia querida rapidinho.
Esse é daqueles jogos que mexem mais com a sua cabeça do que com o seu coração acelerado. Criado pela Frictional Games (a mesma de Amnesia), SOMA se passa numa instalação subaquática onde a humanidade praticamente acabou.
O jogo não foca tanto em jumpscares, mas sim em dilemas filosóficos: o que é ser humano? O que acontece quando a consciência pode ser copiada? Quem somos nós sem nosso corpo? Tudo isso embalado num clima opressor de ficção científica, com monstros vagando pelos corredores escuros e mares revoltos acima de você. É o tipo de terror que fica na mente muito depois de desligar o console.
Prey é aquele caso clássico: não é 100% terror, mas tem elementos suficientes pra deixar você com medo até da própria caneca da mesa (literalmente, porque os Mimics se transformam em objetos aleatórios).
Desenvolvido pela Arkane, o mesmo estúdio de Dishonored, Prey mistura exploração, narrativa e um climão de “estou sozinho contra algo maior do que eu”. A estação espacial infestada de alienígenas simbióticos é assustadora e sufocante, e a sensação de nunca estar realmente seguro coloca ele fácil na lista dos jogos mais tensos da geração.
Por fim, temos o queridinho multiplayer da galera: Dead by Daylight. Lançado em 2016, ele criou o subgênero do “terror assimétrico”: um jogador é o assassino (pode ser até o Michael Myers, o Freddy Krueger ou o Nemesis, porque o jogo é cheio de colaborações) e outros quatro são os sobreviventes tentando fugir.
É divertido, é assustador e virou febre. Até hoje o jogo recebe atualizações, novos assassinos e mapas. O diferencial é justamente o clima de pavor coletivo: você e seus amigos gritando no Discord porque o Jason tá na cola de todo mundo. Nada mais terapêutico, né?
Olhando pra trás, a geração do PS4 e Xbox One foi um prato cheio pros fãs de terror. Tivemos de tudo: remakes respeitosos, experimentações em primeira pessoa, indies criativos e até multiplayer assimétrico. Cada título trouxe sua marca e mostrou que o gênero está mais vivo do que nunca — ou melhor, mais morto-vivo.
E sabe qual é a melhor parte? O terror é atemporal. Você pode jogar Resident Evil 7 hoje e ainda sentir aquele friozinho na barriga, ou revisitar SOMA e continuar pirando na filosofia. Esses jogos não só nos assustam, mas também nos fazem refletir, nos unem em comunidades e nos lembram que sentir medo também é parte da diversão.
Então, se você ainda não jogou algum desses, fica aqui o convite fofinho da Magali: pegue a sua lanterna, carregue as pilhas extras, chame um amigo pra segurar sua mão e se jogue nessas experiências. Porque no fim das contas, o que seria da vida gamer sem um pouquinho de adrenalina e sustos que fazem a gente rir depois? 💖👻
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