Início » Absolum Review: Um dos jogos mais geniais do ano, que tem apenas…

Absolum nasceu de uma teoria que funcionou muito muito: unir o beat ’em up com Rogue. Pode parecer estranho, mas é genial porquê deu evidente. Já aviso antes mesmo de expressar que recebemos o jogo para oriente review e demorou bastante pra gente lançar, pela quantidade insana de jogos que saíram esse ano, mas não poderíamos deixar Absolum de lado.
Portanto, vamos entender os motivos deste game ser tão lítico, embora tenha algumas falhas.

Talamh foi destruída por um cataclisma mágico causado por magos ambiciosos, e o resultado desse sinistro foi a suspicácia totalidade do povo em relação à magia. O Rei Sol Azra aproveitou o caos e escravizou magos por meio de sua Ordem Rubente, colocando príncipes leais para governar os reinos conquistados.
Em meio a esse domínio opressor, a subida feiticeira Uchawi e um grupo de rebeldes surgem das sombras para desafiar o regime com a força da magia proibida. Essa é a base de Absolum, um jogo desenvolvido pela Dotemu, Guard Crush Games e Supamonks, que mistura a origem de um beat ’em up com a progressão e intensidade de um roguelite.


Absolum é visualmente impressionante. Ele combina o estilo artístico refinado da Dotemu, já sabido em Streets of Rage 4 e outros games, com uma ambientação medieval vibrante e enxurro de personalidade. Cada cenário é riquíssimo em camadas, animações de fundo e profundidade.
Zero parece genérico cá: personagens, inimigos e chefes são todos desenhados com extremo desvelo, e o resultado é um visual que parece pintado à mão. Jogamos no PC (Rog Ally) e o desempenho foi impecável, rodando a 1440p e 60 FPS, mesmo conectado à TV, enquanto que no modo portátil rodei tranquilamente em 120fps. Tudo flui com suavidade, mostrando que é um jogo otimizado e ligeiro, mas com aprimoramento digno de títulos muito maiores.
O áudio segue o mesmo nível de qualidade. A trilha sonora combina tons épicos em momentos que se pede por sons assim e tenso quando necessário, reforçando a ação de cada combate. Os efeitos sonoros são marcantes. Apesar de não ter dublagem, a localização em português, com legendas cumpre muito o papel de aproximar o jogador da narrativa.


Absolum é o ponto de encontro entre o beat ’em up clássico e o roguelite moderno. Imagine pegar a estrutura fluida de Streets of Rage e aditar a ela o loop viciante de Hades. O resultado é um jogo intenso, punitivo e recompensador.
Cada combate é construído com base em combos, golpes especiais e leitura de inimigos. Você precisa usar sua barra de virilidade com lucidez, já que ela limita o uso dos ataques mais poderosos. Os inimigos seguem o padrão tradicional do gênero, com variedade de movimentos e padrões que exigem adaptação metódico.
Ao morrer, o jogador perde o progresso volátil, mas mantém os recursos fixos que podem ser usados para melhorar o personagem. Essa combinação de punição e recompensa cria um ciclo viciante de tentativa e erro, que se encaixa perfeitamente com o ritmo do combate. O jogo valoriza a repetição, mas nunca se torna frustrante. Pelo contrário, cada run serve para testar alguma coisa novo.


O jogo oferece quatro personagens jogáveis, todos equilibrados e com estilos muito distintos. A base de controle é a mesma, mas cada um tem particularidades que mudam o ritmo do gameplay. Cinder, por exemplo, é expediente e permite combos extensos, sendo uma das mais divertidas de dominar. Outros personagens se destacam pelo alcance, força ou capacidade de levantar inimigos para o ar, o que cria possibilidades diferentes de combinação.
A evolução acontece tanto no nível individual de cada personagem quanto no progresso global. Jogar com diferentes heróis mantém o jogo fresco e estimula a experimentação. As habilidades são adquiridas em duas categorias: voláteis e fixas. As voláteis se perdem ao morrer e aparecem espalhadas pelo planta, oferecendo elementos porquê queimada, vento ou eletricidade. Já as fixas são conquistadas com cristais obtidos durante as runs e garantem melhorias permanentes, porquê mais vida, reviver com virilidade extra ou ataques aprimorados.
Apesar da boa variedade, há um ponto que poderia ser melhor: os upgrades voláteis aparecem com pouca frequência e nem sempre trazem impactos realmente significativos. Essa limitação faz com que o jogo dependa demais da sorte, e a sensação de poder crescente poderia ser mais intensa.


O planta de Absolum é grande e dividido em caminhos alternativos. Cada run pode seguir por rotas diferentes, o que dá variedade e incentiva a exploração. O jogador pode escolher seguir por trilhas superiores ou inferiores e, conforme avança, desbloqueia novas regiões e missões secundárias. Essas missões extras geralmente trazem recompensas valiosas, porquê novos itens e materiais de upgrade, mas também desafios muito maiores.
É uma estrutura de progressão inteligente: o jogador tem sempre a opção de seguir o caminho mais difícil em troca de uma recompensa melhor. Isso mantém o ritmo dinâmico e dá um tino de liberdade vasqueiro no gênero. Além de segredos espalhados pelo planta que mudam em toda run.


A história é contada de forma sutil, revelada aos poucos durante o progressão e nas conversas com personagens secundários. Ainda que não seja o foco principal, ela é boa o suficiente para sustentar o universo e gerar curiosidade.
Existe profundidade na construção de Talamh e nas motivações da resistência contra o Rei Sol Azra, mas o ponto mais possante do jogo é mesmo o gameplay. Para quem gosta de narrativa rica e contextualização, há recompensas em prestar atenção, mas Absolum é, supra de tudo, uma experiência mecânica.


Absolum surpreende por unir dois gêneros que parecem distantes, mas que funcionam perfeitamente juntos. O combate fluido de um beat ’em up coligado ao ciclo de progressão de um roguelite cria alguma coisa novo, viciante e pleno de virilidade. O jogo é reptante, belo e viciante. Mesmo com pequenas falhas na variedade de upgrades, o conjunto é possante o suficiente para se ressaltar porquê um dos melhores exemplos recentes de originalidade dentro do gênero.
Absolum:
Absolum impressiona ao misturar beat ’em up e roguelite de forma viciante, oferecendo combate fluido, ótima progressão e desafios empolgantes. Apesar de pequenas limitações nos upgrades, o jogo entrega uma experiência criativa e envolvente.
– M@xpay
von 10
2025-11-18T14:13:02-0300
Recebemos Absolum gratuitamente para review e agradecemos à Dotemu, Guard Crush Games e Supamonks pela crédito.

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