Acclaim anuncia evento de setembro e promete ressuscitar

Preparem as fichas, galera, porque a Acclaim, aquela mesma que botava seu logo nos arcades, nas fitas de N64 e no fundo das revistas de games dos anos 90, resolveu que não basta viver de lembrança de Mortal Kombat II no fliperama da esquina. Agora, a empresa promete voltar com tudo na Play Acclaim, marcada pro dia 10 de setembro às 15h30 (horário de Brasília) no YouTube, trazendo “surpresas, conteúdos exclusivos e anúncios”.

E olha… quem sobreviveu à época de NBA Jam, Turok e Mortal Kombat com sangue censurado no SNES já fica com o coração palpitando, né? Porque quando a Acclaim fala em “caos”, a gente lembra de coisa boa: cartuchos que não funcionavam sem soprar, propagandas bizarras nas revistas e aquele sentimento de que a empresa sempre fazia alguma maluquice pra chamar atenção.

A volta do caos retrofuturista

O CEO da Acclaim, Alex Josef, chegou cheio de marra no comunicado oficial:

“Não estamos aqui para perseguir fantasmas. Estamos aqui para pegar a energia e o caos que tornaram a Acclaim inesquecível e canalizá-los para algo novo.”

Ou seja, esquece espírito de fliperama mal-assombrado, a ideia é botar gasolina na fogueira da nostalgia e soprar com estilo. Segundo ele, esse rolê não é só nostalgia barata, mas um tipo de “nostalgia retrofuturista”. Traduzindo do marketingês: vai ter cheiro de passado, mas com roupinha de cyberpunk pra enganar a molecada da Gen Z.

E no teaser, que mais pareceu uma TV de tubo dando sinal na parabólica, apareceram lampejos de jogos que vão ser mostrados. Não deu pra ver tudo, mas já deixou aquele clima de “joguei isso no meu Pentium II, certeza”.

Não dá pra reescrever o passado (mas dá pra pintar por cima)

Josef ainda completou:

“Você não pode reescrever o passado. Mas pode construir sobre ele.”

Tradução livre do tiozão aqui: eles sabem que meteram umas bombas históricas lá atrás (quem lembra de Bubsy 3D sabe do que tô falando), mas querem provar que aprenderam com os erros. É tipo quando a gente erra o corte do cabelo e diz que “tá moderno”.

A missão declarada é abraçar o DNA caótico da marca e transformar em algo novo, ousado e energético. Mas convenhamos: se não tiver ao menos UMA decisão absurda, tipo marketing polêmico ou jogo completamente fora da curva, nem vai parecer Acclaim de verdade.

De volta ao futuro (dos indies)

O renascimento oficial da Acclaim rolou em março, quando eles anunciaram que iam dar apoio a estúdios indie e, ao mesmo tempo, trazer franquias clássicas de volta à ativa. Eles prometem ajudar na parte chata (dinheiro, marketing, relações públicas) pra deixar os estúdios focarem no que interessa: fazer joguinho maluco.

É basicamente a Acclaim virando aquele tio rico que fala: “Faz teu projeto artístico aí que eu pago a conta de luz.” E olha, se isso significar que a gente pode ver algo como um Turok remasterizado com RTX ou um NBA Jam moderno com microtransação de chuteira da Nike, já vale a tentativa.

A expectativa do tiozão gamer

Eu, que vivi a era em que você alugava fita da Acclaim e descobria só em casa se vinha coisa boa ou uma bomba, só tenho uma coisa a dizer: se esse evento não tiver pelo menos um jogo clássico ressuscitado, vou soprar meu cartucho de Mortal Kombat Trilogy até rodar de novo e pronto.

E vamos combinar: se eles querem mesmo honrar a história, tragam logo de volta as propagandas malucas que prometiam coisas tipo “jogar até sua mãe ficar brava” ou “mais sangue que filme de terror”. Porque nostalgia sem exagero publicitário não tem graça.

Resumindo na zoeira:

• Play Acclaim rola dia 10 de setembro às 15h30 no YouTube.

• Vai ter surpresas, anúncios e promessas de caos organizado.

• CEO falou em nostalgia retrofuturista (que basicamente é nostalgia de jaqueta neon).

• A missão é apoiar indies e trazer franquias clássicas de volta.

• A gente só quer saber se vai rolar Turok, NBA Jam ou até aquele clássico ruim que a gente alugava por engano.

👉 E aí, meu caro sobrevivente da época do controle de 3 mãos do Nintendo 64, tá pronto pra ver se a Acclaim vai mesmo ressurgir das cinzas ou se vai ser só mais um reboot furado?