Análise – PainKiller

Análise – PainKiller

4 minutos 12/11/2025

Painkiller é uma franquia de shooter muito interessante, que possui uma história com o PC e o Xbox, trazendo muita brutalidade para o gênero, semelhante ao que DOOM representa. Recentemente, tive a oportunidade de jogar o remake, que focou seus esforços em produzir um shooter cooperativo, semelhante a Left 4 Dead, com missões de galeria e muitas hordas.

Será que valeu a pena ou a franquia deveria ser esquecida no purgatório? Descubra em nossa estudo a seguir.

Fuja do purgatório

A história de Painkiller acompanha alguns “heróis” de origens questionáveis, que devem fugir do purgatório, mas para isso, devem caçar uma horda de demônios, comandados pelo querubim tombado, Azazel. Uma outra entidade conhecida Metatron, vai te ajudar a combater a horda do querubim tombado, destruindo suas armas de poderio celestial.

O enredo até parece interessante, mas peca em oferecer mais profundidade, um pouco que é até explicado friamente em diálogos e documentos. Claramente foi uma escolha para dar mais ênfase no gameplay.

A ação cooperativa acontece entre três heróis, que podem ser controlados por jogadores ou Bots, que nem sempre sabem o que fazer. Durante as incursões temos diversos diálogos que complementam a história pessoal de cada herói, logo é muito permitido escolher personagens diferentes.

A medida que avançamos temos embates contra chefes colossais, que fazem segmento do tropa de Azazel, logo desvelo com que vem a seguir.

Incursões cheias de ação

Um dos maiores trunfos de Painkiller são suas incursões incríveis e muito divertidas. No jogo possuímos três mapas, com três incursões cada. Os mapas são em esquema de corredores, com hordas de inimigos e alguns objetivos para completar e seguir em frente.

Os objetivos são variados, mas a medida que jogamos alguns horas acabam ficando um pouco repetitivos, logo caso tenham eventos ou a inclusão de mais teor gratuito, o jogo pode prender alguns jogadores, que gostam desse estilo de invasão.

A IA dos bots supre o necessário para, em alguns momentos, não precisar de amigos, mas ainda assim não substitui o raciocínio e a diversão de jogar com amigos. Caso não encontre amigos, podemos buscar partidas, um pouco que rapidamente pode ser obtido.

Cada horda possui alguns mini chefes, que podem dar trabalho para os jogadores, principalmente se você não está com suas armas melhoradas. Nas batalhas contra os chefões finais de cada invasão é onde o jogo brilha, pois temos arenas com objetivos de cenário para acabarmos com a grande ameaço.

Além das incursões, temos as arenas de Azazel, que são verdadeiros desafios aleatórios. Nesse modo, foi que senti a maior dificuldade, pois temos que ir adquirindo armas e itens em cada seção, um pouco parecido com um roguelike. Existem mapas, inclusive, que sofremos danos e temos que decorrer para não morrer, tirando o jogador da zona de conforto.

Carregue suas armas e equipe suas cartas

Durante nossa jogatina, podemos coletar itens especiais e moedas de ouro, que nos dão a oportunidade de fazer upgrade em nossas armas. Cada arma possui sua arvore de habilidades, que podem mudar o tipo de munição, além de tiros secundários poderosos. Cada ramo possui uma formato dissemelhante, logo escolha com sabedoria.

Entre as opções das armas temos shotguns, metralhadoras, atiradoras de estacas e até mesmo um lança míssil, com cada um tendo vantagens e desvantagens. Cada arma possui maestrias, que devem ser atingidas para desbloquear algumas opções de customização, logo fica ai mais um duelo guardado.

Além das armas, podemos comprar cartas de tarô, que aumentam a quantidade de ouro, dano ou mesmo aumentam a resguardo durante as incursões. Cada missiva é gasta em uma invasão, podendo ser equipada duas cartas por missão. Logo que usamos uma missiva, ela pode ser comprada novamente com os mesmos itens usados para melhorar as armas, logo escolha com sabedoria.

Som e gráficos

Os gráficos de Painkiller atingem os quesitos de um jogo normal dessa geração, sem ser um pouco muito espetacular nem um pouco ruim. Os designs das fases e das armas são muito interessante, trazendo um peso para diferenciar de outros shooters do mesmo gênero.

O som é muito interessante, pois traz trilhas sonoras que embalam a matança. O jogo possui localização em nosso linguagem, um pouco que ajuda a entender cada vista da jogabilidade.

Opinião

Painkiller é um bom remake que revitalizou uma franquia com grande potencial para ser explorada no horizonte. É fundamental somar mais conteúdos ao jogo, caso contrário, um pouco promissor pode rematar sendo esquecido em meio à quantidade insana de shooters na indústria.

As incursões são o grande destaque, trazendo mapas variados e muito divertidos, com batalhas contra chefes cheias de personalidade. As arenas fecham o pacote, oferecendo desafios que vão fazer você suar, principalmente nos níveis de dificuldade mais altos. A evolução das armas por meio da árvore de habilidades caiu porquê uma luva, oferecendo muitas possibilidades para o jogador montar seu melhor setup. Outrossim, as cartas de tarô proporcionam melhorias que também merecem ser exploradas.

Painkiller é uma boa opção para quem gosta de boomers shooters e incursões com amigos, mas vai depender dos conteúdos pós lançamento para se tornar um bom investimento.

Plataformas: Xbox Series X|S Publicado por: 3D Realms Desenvolvido por: Anshar Studios Data de lançamento: 21/10/2025 Opções de compra: Microsoft Store

* O jogo foi ofertado gentilmente pela 3D Realms para a realização desta estudo.

Fonte

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