Início » Angry Video Game Nerd 8-Bit é o inferno retrô que amamos

Angry Video Game Nerd 8-Bit – o jogo que me fez lembrar por que eu bebia Nescau com raiva nos anos 90
Subtítulo: Ele é difícil, ele é sacana, ele te odeia e ainda ri da sua faceta — e é por isso mesmo que o tio Rumble amou cada maldito segundo.
Meu colega… Angry Video Game Nerd 8-Bit não é um jogo. É uma terapia reversa em forma de cartucho. É aquele tapa de veras que vem gritando: “você queria nostalgia? Portanto engole, otário!”.
A galera da Retroware, Programancer e Mega Cat Studios pegou o espírito de Battletoads, misturou com a malícia de Ghosts ’n Goblins, colocou a espírito do Ninja Gaiden de NES e temperou com o parlenga do próprio James Rolfe, o Nerd Raivoso que ensinou o mundo a odiar pixel de maneira poética.
O resultado? Um inferno matizado e delicioso — que te mata, te humilha e ainda te labareda de estúpido.
Primeiro de tudo: o jogo é legítimo 8-bit, e não é papo de marketing.
A paragem tem recta a sprite piscando, som estourado e tela tremendo igual TV de tubo mal sintonizada. Parece que alguém abriu um portal direto pra 1988 e trouxe de volta a pior e a melhor segmento da era dos cartuchos.
Você controla o próprio Angry Video Game Nerd, que tá recluso num universo maldito feito de jogos ruins. Sim, é literalmente um jogo sobre jogar jogos terríveis. É tipo um Inception de sofrimento, mas com mais palavrão e menos Leonardo DiCaprio.
A história? Nem precisa. Tem um vírus do dedo com nome de heavy metal dos anos 80 — Super Mega Death — que corrompeu tudo, e o Nerd precisa dar porrada em tudo que pisca na tela.
Isso é tudo que você precisa saber, guerreiro.
Olha, esse jogo não é “difícil”. Ele é sádico. Ele acorda de manhã e pensa: “uma vez que vou destruir o ego desse jogador hoje?”.
Você pula, erra por UM pixel e cai no declínio. Você atira, acerta, mas o inimigo explode e te mata junto. Você tenta decorar a tempo e o jogo muda o padrão só pra te zoar.
É basicamente o Dark Souls dos cartuchos 8-bit, mas com menos paciência e mais vontade de socar o monitor.
A física do pulo é aquele clássico “se errar, a culpa é sua”. E o level design parece ter sido feito por alguém que foi deposto da Capcom em 1991 e decidiu se vingar da humanidade.
Mas sabe o que é o pior? Você morre, grita, xinga — e logo em seguida aperta “Restart”. Porque é viciante pra moca. É aquele tipo de jogo que te destrói e você agradece.
Visualmente, o jogo é um delito contra a retina… e é isso que o torna perfeito. Cada sprite, cada piscada, cada glitch proposital faz segmento da piada.
As fases mudam de estilo o tempo todo: uma parece Castlevania, outra lembra Contra, outra parece Mega Man feito por estagiário bêbado.
Os chefes, portanto… Já enfrentei abominações que parecem mistura de cartucho queimado com traumatismo de puerícia.
A trilha sonora é um delícia de chiptune psicótico. Cada música parece saída de um sonho febril de 1989 — aquelas que grudam na cabeça e te fazem querer ouvir com walkman. Tem bateria 8-bit que parece um prego batendo numa panela e riffs de guitarra sintética que fariam o Kratos dançar.
Esse jogo é o James Rolfe: The Game. Tem piada em cada esquina, xingamento em cada plataforma, e referência em cada morte.
O AVGN xinga mais do que o Coringa no trânsito. Ele reclama de tudo — dos gráficos, dos inimigos, do jogador, da própria existência. E isso é genial.
Quem acompanha o meato desde os tempos do YouTube de discador vai se sentir em mansão. Tem referências a episódios clássicos, personagens bizarros, e até umas cutscenes que parecem feitas com VHS e ódio.
Mas mesmo quem nunca viu o Nerd vai rir. Porque, convenhamos: ver um faceta xingar um pixel é entretenimento universal.
A primeira vez que morri, pensei: “ok, jogo difícil, justo”. Na décima vez, pensei: “ok, jogo infame, ainda te senhoril”. Na quinquagésima vez, comecei a rir.
O jogo te mata tanto que você começa a desenvolver síndrome de Estocolmo gamer. Você quer vencer, mas também quer ver até onde vai a crueldade.
Tem fases com rolagem automática onde piscar é suicídio. Tem espinhos que brotam só pra te lembrar que a vida é injusta.
E tem chefes que parecem manifestar: “tu tá jogando um jogo do Nerd, o que esperava, amiguinho?”.
O jogo é basicamente um altar de culto à história dos videogames. Tem tempo inspirada em Castlevania, Battletoads, Turtles in Time, Zelda II e até E.T. — sim, aquele traumatismo de Atari. Tem até inimigo que parece sprite rejeitado do Silver Surfer do NES.
Cada tempo é um meme retrô, cada pormenor é uma piada que só quem sofreu em 8-bits vai entender. É o Ready Player One, mas com mais frustração e menos Spielberg.
Sabe aquele jogo que te faz lembrar por que os anos 80 eram mágicos? Aquela sensação de “eu odeio isso, mas não consigo parar”? Portanto, é exatamente isso.
Ele é mais honesto que muito AAA moderno: Não tem loot box, não tem passe de temporada, não tem tutorial de 15 minutos explicando uma vez que pular. Você aperta Start, morre e aprende — do jeitinho que Deus e o Miyamoto mandaram.
E isso, meus caros, é lindo.
Angry Video Game Nerd 8-Bit é o jogo que me fez rir, gritar, xingar, e lembrar por que eu ainda senhoril videogame. Ele é a definição de “ruim de propósito e bom pra caramba”. É difícil, é sarcástico, é violento e é referto de paixão pela era dos 8 bits. É o tipo de jogo que o moleque da geração Fortnite olharia e diria: “Mas por que é tão difícil?” E eu responderia: “Porque a vida real não tem checkpoint, garoto.” Se você é das antigas, esse jogo vai te abraçar e te dar um soco logo em seguida. E se você nunca jogou zero 8-bit, muito… Muito-vindo ao inferno pixelado. Perfeito pra quem sente saudade de tolerar com distinção e rir da própria desgraça gamer.

A lendária guerra dos consoles pode finalmente ter chegado ao termo. A GameStop, uma das maiores redes varejistas de games do mundo, publicou uma enunciação irônica nas redes sociais afirmando ...

Homepage > Notícias > Finalmente! Code Vein II ganha novo trailer e data de lançamento A Bandai Namco Entertainment anunciou oficialmente a data de lançamento de Code Vein II, sequência do ...

A Square Enix compartilhou os primeiros detalhes do Patch 7.4 de Final Fantasy XIV: ‘Into the Mist’, além de revelar que a data de lançamento ficou para terça-feira, 16 de dezembro de 2025. A ...
