Annapurna Interactive vai levar três segredos pra TGS 2025

Annapurna Interactive vai levar três segredos pra TGS 2025

4 minutos 04/09/2025

Publisher de Stray, Outer Wilds e What Remains of Edith Finch estreia na TGS prometendo três anúncios misteriosos, além de LEGO Voyagers. Vai ter gato, vai ter espaço e, quem sabe, vai ter pranto filosófico no meio do pavilhão.

Olha só, parece que a Annapurna Interactive resolveu transpor da toca e pisar na Tokyo Game Show 2025 uma vez que quem chega de primeira na sarau da firma: discreta por fora, mas enxurro de segredos na manga. A publisher, conhecida por transformar joguinhos indies em obras de arte existencialistas que te deixam questionando a vida às 3 da manhã, vai levar três jogos não anunciados pro evento, além do já confirmado LEGO Voyagers e de uns clássicos da morada uma vez que Stray (aquele do gato influencer) e Outer Wilds (o melhor simulador de permanecer perdido no espaço desde que inventaram Starfield, só que com espírito).

E uma vez que bom tiozão gamer que já viu feira de games nascer, crescer e virar bagunça com cosplay de Genshin Impact em todo esquina, eu digo: isso é grande.

Annapurna: a indie que virou grife de hipster

Antes de falar da TGS, bora lembrar quem é a Annapurna. Se fosse uma pessoa, seria aquele companheiro que não joga FIFA, mas passa 200 horas num point-and-click em preto e branco sobre a solidão na era industrial.

Eles já lançaram:

  • What Remains of Edith Finch – que te faz chorar mais do que casório de parente com open bar.

  • Sayonara Wild Hearts – jogo ou álbum visual? Nunca saberemos, mas é lindo.

  • Kentucky Route Zero – um rolê mais confuso que tentar entender enunciação de imposto de renda.

  • Telling Lies – porque não basta stalkear gente no Instagram, tem que virar jogo.

  • Neon White – speedrun de anjos armados com face de anime.

E simples, Stray, o jogo que transformou qualquer PC gamer em cat dad por 8 horas seguidas.

Annapurna não lança qualquer coisa. Annapurna lança jogo que você mostra pros amigos uma vez que se fosse filme cult francesismo: “olha cá, isso é arte, você não entenderia”.

Tokyo Game Show 2025: a estreia da publisher no Japão

Pois muito, 2025 marca a primeira vez que a Annapurna participa da TGS. E simples, eles não iam chegar só com edital na parede e chaveirinho de brinde. Já mandaram a real: vai ter três jogos inéditos jogáveis no estande.

Pormenor importante: todos previstos pra 2026 ou mais. Ou seja, você vai jogar a demo, transpor enamorado, e depois vai ter que esperar mais que fileira de INSS pra jogar em morada. Mas faz segmento: hype é o tempero da indústria.

Os três mistérios: vamos à especulação barata

Tá, eles não disseram o que são esses jogos. Mas eu sou tiozão gamer e já aprendi a ler sinais. Bora chutar com estilo:

  1. Jogo filosófico sobre solidão em apartamentos japoneses – tipo Edith Finch, mas agora com karaokê menosprezado e cheiro de miojo insensível.

  2. Um simulador de gato samurai no Japão feudal – Stray fez sucesso demais. Aposto que o próximo passo é colocar katana na pata do bichano.

  3. Um jogo espacial que mistura Outer Wilds com JRPG – porque se você vai estrear no Japão, tem que ter planeta e texto pra caramba.

Evidente, posso estar inverídico. Mas se brotar um pouco parecido, já vou proferir que acertei na mosca.

LEGO Voyagers: porque sempre cabe um LEGO

Além dos segredos, vai ter também LEGO Voyagers, que já foi anunciado antes. Annapurna agora tá brincando com bloquinhos, mas, conhecendo eles, vai ser aquele tipo de LEGO que te faz refletir sobre a efemeridade da vida enquanto monta um foguete.

Outer Wilds e Stray no estande: a galera vai surtar

E uma vez que não podia faltar, eles vão botar Outer Wilds e Stray pra galera jogar de novo. Não é novidade, mas é estratégia esperta: puxa público que nunca teve contato e reforça que “sim, nós somos a publisher que fez você chorar com um gato e filosofar sobre o universo em uma tarde de domingo”.

Annapurna na TGS: o que isso significa?

Participar da Tokyo Game Show não é só colocar estande bonito com fileira de otaku cansado. É um passaporte pro Japão, uma vitrine mundial. Pra Annapurna, significa reconhecimento: de “publisher de indie bonitinho no oeste” pra “publisher global que pode dialogar até com público nipónico, que adora um drama filosófico e uma boa bizarrice narrativa”.

E convenhamos: se tem um lugar que combina com a estética estranha, reflexiva e artística da Annapurna, é o Japão.

O veredito do RumbleTech

Olha, não vou mentir: eu tô empolgado. Annapurna pode ser aquele primo invulgar que só aparece no churrasco pra falar de cinema iraniano, mas toda vez que lança jogo, entrega um pouco que marca.

  • Três jogos inéditos chegando com demo direto na TGS.

  • Clássicos modernos uma vez que Stray e Outer Wilds pra segurar o público.

  • LEGO Voyagers uma vez que bônus de apelo mainstream.

Se você curte joguinhos que misturam arte, filosofia e gameplay viciante, pode marcar no calendário: de 25 a 28 de setembro de 2025, o estande da Annapurna na Tokyo Game Show vai ser paragem obrigatória.

E quem sabe, daqui uns anos, a gente não olha pra trás e diz: “foi ali que a publisher indie virou gigante”?

Até lá, sigo cá, afiando minhas teorias e pronto pra jogar qualquer coisa que a Annapurna mandar, mesmo que seja simulador de espera na fileira do correio com trilha sonora de piano triste.

Nota antecipada do tiozão: hype 9/10 — só não dou 10 porque ainda não inventaram o Stray 2: Gato de Botas Cibernético.

Fonte

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