Assassin’s Creed IV Remake pode virar RPG | GameHall

Assassin’s Creed IV Remake pode virar RPG | GameHall

4 minutos 18/09/2025

Se o original era o rei dos mares, agora o pânico é virar só mais um Origins com barquinho!

Assassin’s Creed IV: Black Flag… o jogo que fez muita gente virar pirata sem culpa, gritar “yo-ho-ho” no chuveiro e, evidente, se sentir mais livre no Caribe do dedo do que pagando viagem de cruzeiro parcelada em 24x no cartão. Foi um dos melhores Assassin’s Creed já feitos. Tinha tudo: navios, batalhas navais, loot, exploração, história maneira e até um protagonista bêbado carismático.

Mas agora, em pleno 2025, surgem rumores de que o remake chega em março de 2026 e… surpresa! Vai ter mecânicas de RPG. Porque, evidente, zero grita “pirataria no Caribe” mais do que barra de XP, loot lendário e punhal com +5 de prontidão, porquê se Edward Kenway fosse um NPC de Diablo.

O RPG que ninguém pediu

Segundo fontes, o remake vai ter inventário referto de loot, estatísticas de combate e aquele charme que já vimos em Origins, Odyssey e Valhalla.

Traduzindo: prepare-se para passar mais tempo comparando números do que navegando. Porque, obviamente, o que faltava em Black Flag não eram batalhas navais épicas, e sim uma tela de inventário digna de Excel pirata edition.

É aquele clássico da Ubisoft: pega um tanto que funcionava muito muito e fala:

“Mas e se… a gente metesse um sistema de RPG que força o jogador a farmar até cansar?”

Parabéns, Ubisoft, vocês conseguiram transformar o Capitão Jack Sparrow do dedo em um gerente de planilha com tapa-olho.

Loadings? Não mais (aleluia)

Outro pormenor revelado: sem loadings. Você vai poder ir direto de um quina ao outro sem telas de espera. Isso já tinha rolado em Odyssey, mas enfim, felicidade, motor gráfico Anvil. Porque do jeito que a Ubisoft gosta de otimizar, isso aí tem face de desabar em 30 FPS até no PC da NASA.

Mais ilhas, mais zero

Vão aditar teor em ilhas menores do planta. Traduzindo:

Missões de recado do tipo “mate 10 papagaios”

Baús escondidos que só dão cosmético

NPC que repete a mesma fala em loop

Ou seja: um prato referto para quem gosta de fazer checklist de Ubisoft em vez de sentir que tá vivendo uma façanha pirata.

Remake, mas nem tanto

Fontes dizem que não vai ser um remake completo no estilo Resident Evil 2 nem um simples remaster. Vai ser um tanto no meio termo. Um “semi-remake-remaster”.

Ou seja: bonito o suficiente pra transpor no trailer do YouTube em 4K, mas não espere zero que faça seu PS5, Xbox Series ou PC respirar fundo.

É tipo aquele meme: “mãe, quero um remake do Black Flag”.
“Tem remake do Black Flag em moradia.”
O remake em moradia: esse aí.

Sem Animus, sem enrolação

As partes modernas fora do Animus vão ser cortadas. No lugar, só pirataria raiz.
Sinceramente? Melhor decisão verosímil. Ninguém queria ser estagiário de T.I. da Abstergo mesmo. Eu ligava o jogo pra ser pirata, não pra escadeirar ponto no escritório.

A cereja do bolo: Ubisoft Singapore no comando

Quem tá tocando o remake é a Ubisoft Singapore — a mesma que fez o sistema naval do original (palmas) e depois nos entregou o espetáculo chamado Skull and Bones (pausa dramática para risada coletiva).

Ou seja: prepare-se para um remake que pode ir do firmamento ao inferno em questão de updates. Talvez a cada bug, eles adicionem uma skin novidade de canhão vendida por R$ 59,90.

Moral da história

O remake de Black Flag é aquele rolê onde a nostalgia bate poderoso, mas a suspicácia bate mais ainda. Porque se tem uma coisa que a Ubisoft gosta de fazer é pegar um tanto que já era bom e tentar “reinventar” até virar uma planilha de RPG com microtransação embutida.

Mas, evidente, ainda tem esperança. Porque, convenhamos: mesmo com todos os riscos, Assassin’s Creed IV é tão bom que talvez sobreviva até ao toque de Midas bugado da Ubisoft.

E se não der notório, sempre podemos voltar pro original e rodar no PC Master Race em 120 FPS, com mods, sem loadings, sem loot inútil e sem precisar remunerar DLC por vela de navio.

Se o remake de Black Flag vier afundado em sistemas de RPG, pelo menos a gente já sabe qual será a verdadeira missão: sobreviver à Ubisoft tentando reinventar a roda do navio.

E lembre-se: quem joga no console pode até ter experiência “cinemática”, mas quem joga no PC vai sentir o paladar verdadeiro da maresia — em 4K, 120 FPS e sem pedir bênção pro Anvil Engine.

Longa vida ao Master Race dos sete mares.

Fonte

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