Atari compra jogos esquecidos da Ubisoft e promete

Atari compra jogos esquecidos da Ubisoft e promete

3 minutos 28/08/2025

Olha só, meus caros, a Atari voltou a dar aquele passo maroto no bingo da indústria gamer: comprou cinco IPs esquecidas da Ubisoft. Sim, a mesma Atari que vive tentando ressuscitar a própria glória dos anos 70 agora decidiu adotar uns órfãos da Ubi. Os felizardos foram: Cold Fear (2005), Child of Eden (2011), I Am Alive (2012), Grow Home (2015) e Grow Up (2016).

Sabe o que isso significa? Que a Atari está basicamente indo ao mercadão dos usados e levando aquele lote de jogos que todo mundo lembra de nome, mas quase ninguém terminou. É tipo encontrar fita VHS na feirinha de domingo: você olha, dá risada e pensa “pô, por 2 reais até vale”.

Ubisoft limpa o armário e Atari vira colecionador de bugiganga gamer

A Ubisoft claramente fez o famoso “desapega” estilo OLX. Provavelmente a reunião foi assim:
“Chefão, temos aqui cinco jogos que não vão virar série de TV, nem spin-off, nem mobile gacha com NFT. Quer que eu passe pro estoque da Atari?”
“Manda, vai que eles caem nessa.”

E não deu outra. Atari, que vive num eterno midlife crisis, comprou tudo. Segundo o presidente da Atari, Wade Rosen (nome de CEO que parece vilão de filme B dos anos 80), a ideia é “reintroduzir esses títulos e expandir de formas novas e significativas”. Traduzindo: jogar esses jogos no Steam de novo, botar uma skin neon anos 80 e cobrar 20 dólares.

Os escolhidos do rolê

  • Cold Fear (2005): o Resident Evil 4 que sua mãe mandou você não se preocupar. Era basicamente RE4 num navio, mas sem carisma e sem o Leon pra soltar frases bregas.

  • Child of Eden (2011): aquele jogo que parecia clipe do Daft Punk dirigido pelo tio que descobriu o Kinect e nunca mais foi o mesmo.

  • I Am Alive (2012): tentaram vender como um simulador de sobrevivência dramático, mas virou o Parkour Simulator da depressão.

  • Grow Home (2015) e Grow Up (2016): robô fofinho da Ubisoft que escalava plantas gigantes. Muito simpático, mas tinha menos profundidade que uma poça d’água.

Atari e a promessa de renascer jogos esquecidos

A Deborah Papiernik, VP de negócios da Ubisoft, disse que “milhões de jogadores vivenciaram esses mundos ao longo dos anos”. Olha, “milhões” talvez seja um número meio otimista, mas a gente deixa passar porque PR é isso mesmo: vender feijão como caviar.

A Atari jura que vai “explorar novas plataformas e formas de conectar os jogadores”. Traduzindo pro idioma gamer: vai relançar em tudo quanto é console atual, provavelmente enfiar no Switch 2, e quem sabe até fazer versão VR pra você ver o robô de Grow Home em realidade aumentada enquanto sua avó pergunta “isso é jogo ou desenho?”.

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Olha, eu até curto a Atari tentando se reinventar. Mas vamos falar a real: isso tem mais cara de compra por impulso do que estratégia de mercado. É tipo quando você vai na lojinha de game usado e compra cinco títulos por dezão só porque o preço tava bom, mas eles ficam pegando pó na estante.

E o mais engraçado é pensar que agora Cold Fear e I Am Alive estão sob a asa da empresa que inventou o Pong. Isso é quase poesia: jogos esquecidos tentando sobreviver dentro de uma Atari que também vive tentando sobreviver.

Se vai dar certo? Bom, talvez esses jogos virem aquele pacote retrô que você compra numa sale da Steam por R$ 15 e nunca abre. Mas a gente não pode negar: é engraçado ver a Atari fingindo que vai revolucionar com jogos que nem a própria Ubisoft queria mais.

📌 Resumo em modo tiozão:
Atari comprou cinco jogos da Ubisoft que ninguém lembrava. Vai relançar com aquela cara de “novo e melhorado”, mas a real é que provavelmente vão ser os mesmos de antes com HDR ligado. No fim, vale pela zoeira e pela chance da gente rejogar esses esquecidos da geração passada sem precisar emular no PC da lan house.

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