Ator de MindsEye e Mafia 3 se pergunta se tem o Toque de Midas reverso – PSX Brasil

O planeta de MindsEye e Mafia 3 falou sobre porquê ser o protagonista de duas decepções críticas afetou sua crédito.

Em entrevista ao Podcast FRVR (via VGC), Alex Hernandez – que interpretou Jacob Diaz em MindsEye e Lincoln Clay em Mafia 3 – falou sobre os insultos que recebeu por seus papéis em cada jogo e sua reação à recepção negativa de cada um.

Ao falar sobre o lançamento desastroso de MindsEye, Hernandez disse que recebeu insultos de estranhos online que ele sabia que nunca diriam na sua rostro.:

“Os jogadores de videogame são uma espécie única, e eu sou um deles, em que o apego à experiência e ao resultado é tão potente, os sentimentos são tão intensos.

A internet é um lugar anônimo onde as pessoas compartilham coisas que nunca diriam na sua rostro, nunca. Mesmo que odiassem, mesmo que achassem que era um monte de lixo, elas simplesmente não olhariam na sua rostro e diriam: ‘todos que trabalharam neste jogo merecem morrer, isso é horroroso pra caramba, vocês são idiotas, porquê puderam fazer isso’. Ninguém nunca diria isso na sua rostro.

E eu acho que, ao mesmo tempo, você tem recta a isso. Você pagou seus US$ 60, suas libras, o que quer que tenha pago pelo jogo, é a internet, você tem sua opinião, você quer compartilhá-la.

Acho que por umas 48 horas eu me permiti a expectativa e a empolgação de ‘finalmente vai suceder, finalmente vai transpor’. E eu nem vou mentir – digo isso cá, digo em qualquer lugar – o trailer foi incrível pra caramba. O trailer que eles lançaram, embora as pessoas tenham criticado, o que era válido, que não havia muita jogabilidade no trailer, mas o trailer em si, eu pensei: “essa porcaria é foda, parece incrível”.

E portanto, quando você vê isso, você pensa: “manifesto, talvez isso dê um retorno, vai ser o negócio”. E quando as pessoas têm a mesma reação que tiveram – com todas as críticas, válidas ou não, que receberam – por mais resilientes que eu seja, e por mais que eu tenha desenvolvido uma pele grossa na minha curso, foram dois bons dias de ‘foda-se’.”

Hernandez disse que a reação ao jogo o deixou preocupado que nunca mais conseguiria outro papel em videogame, porque as pessoas o associariam a um grande fracasso.

“Com base na reação – não no trabalho em si, não no trabalho do diretor de retrato, do designer do jogo, de ninguém, não é o trabalho em si – mas na reação, eu pensei: ‘talvez eu nunca mais trabalhe em outro jogo’. Porque uma das ressalvas de ser o rosto na caixa é que as pessoas, certas ou erradas, associarão todas as suas opiniões e, mais importante, suas emoções sobre levante jogo ao meu rosto.

E no horizonte, à medida que eles comprarem jogos, talvez desenvolvam os seus próprios jogos, critiquem e compartilhem com os amigos quais jogos devem ou não comprar, e suas experiências com eles, meu nome agora será associado a um tanto que muitas pessoas consideram muito ruim.

E porquê artista, porquê varão, porquê jogador, isso dói. É terrivelmente doloroso. E depois de uns dois dias me permitindo chafurdar, com minha esposa me apoiando muito e dizendo: ‘entendo, isso foi um tanto que você se divertiu muito fazendo, você realmente curtiu, achou que ia ser ótimo, ficou incrível’, você segue em frente. Porque, para mim, permanecer nessa chafurdando não me permite aprender.

Para mim, o mais importante é que tudo na vida é uma oportunidade de desenvolvimento, os sucessos e os fracassos, e você aprende mais com os fracassos do que com os sucessos. E portanto, neste caso específico, a maior oportunidade de desenvolvimento para mim é aquela prece de serenidade sobre concordar as coisas que você não pode mudar, a coragem de mudar as coisas que você pode e a sabedoria de saber a diferença; levante para mim foi um desses momentos.

Porque, embora tenha havido várias pessoas que sentiram, por qualquer motivo, que eu era a página apropriada, a conta apropriada do Instagram, a conta apropriada do Facebook para desoprimir sobre bugs de jogabilidade e desempenho, e que suas placas de vídeo, que têm um ano de uso, não são boas o suficiente para rodar levante jogo – não sei por que pensaram que eu, entre todas as pessoas, era a pessoa certa para assumir isso – tudo muito, eu agradeço.

Porque também tem havido um número muito maior de pessoas que, se me procurarem especificamente, [fazem] comentários porquê ‘o jogo é uma porcaria, mas você é ótimo’, ‘seu desempenho é incrível, queria que você estivesse em um jogo melhor’, e [tenho que aprender] que fiz meu trabalho, não posso ser responsável por tudo isso, mesmo que meu rosto esteja na caixa.

Tenho que concordar a veras de que há uma quantidade considerável de jogadores que carregam essa negatividade consigo, e digamos que eu seja escalado para qualquer projeto enorme da (ironicamente, de todos os lugares) Rockstar ou um tanto assim, um projeto enorme de tomada de movimento onde, novamente, é meu rosto. E eu já consigo ver a internet, o trailer do YouTube fervilhando com ‘esse é o rostro do MindsEye e Mafia 3, todos os jogos em que ele participou eram um lixo e blá blá blá, é lixo, é lixo’. E tipo, isso é ótimo, e a isso tudo o que posso fazer é proferir ‘sim, essa é uma sátira válida, é mal você se sente’.”

Apesar de ter aprendido com a experiência, Hernandez disse que às vezes sentiu que teve um Toque de Midas revirado, tendo sido a estrela em dois jogos diferentes que foram mal recebidos, mas que se orgulha de suas conquistas, independentemente da recepção aos produtos finais.

“Não sou um varão supersticioso, mas não consigo evitar uma sensação de formigamento no Sentido Aranha que é porquê ‘sou só eu? Eu tenho o oposto do Toque de Midas? Tipo, o toque marrom de merda? Tudo que eu toco vira cocô?’ É o outro lado da bênção que é ser o rostro na caixa.

Mas cá está a veras, e digo isso sem egoísmo. Tenho duas caixas em mansão com a minha rostro estampada. Comecei a trabalhar com videogames. Eu era um garoto de 13 anos que jogava videogame e pensava: ‘Quero fazer isso um dia’, e aí fiz duas vezes. Na verdade, já fiz isso 20 vezes, só que duas vezes é a minha rostro, no resto do tempo é só a minha voz. Sou bendito por trabalhar em um ocupação que senhoril, com pessoas incrivelmente talentosas e inteligentes, e mesmo quando as coisas saem dos trilhos, ainda há trabalhos excelentes”.