Avatar Frontiers of Pandora ganha expansão From the Ashes

Avatar: Frontiers of Pandora – Ubisoft ressuscita Pandora em “From the Ashes”!

Se tem uma coisa que a Ubisoft sabe fazer é reciclar: seja torre, seja planta, seja franquia de filme que já deu o que tinha que dar em 2009. E agora eles voltam com Avatar: Frontiers of Pandora – From the Ashes, expansão que chega no dia 19 de dezembro de 2025, só pra matrimoniar com a estreia do filme “Avatar: Queima e Cinzas”. Porque, evidente, zero grita inovação uma vez que sincronizar jogo e cinema pra você gastar em duplo.

E a premissa é digna de romance das oito com filtro azul: você joga com So’lek, um Na’vi veterano que foi emboscado pela RDA, largado pra morrer e agora acorda pleno de raiva e sede de vingança. Olha só, Ubisoft inventou o Batman azul.

Ubisoft e a mágica do “novo teor”

Segundo a galera da Massive Entertainment, estúdio que tá carregando Pandora nas costas (já que James Cameron só aparece pra dar entrevista filosófica), a expansão promete “uma narrativa mais sombria e pessoal”. Tradução: prepare-se pra um Na’vi chorando em câmera lenta enquanto derruba helicóptero da RDA com círculo e flecha que, por qualquer motivo, tem mira a laser.

E pra aumentar a “mergulho”, o jogo agora mistura primeira e terceira pessoa. Sabe aquele dilema gamer clássico de “FPS ou TPS”? A Ubisoft respondeu: “sim.”

A floresta Kinglor: agora com 30% mais filtro virente

A grande novidade é a Floresta Kinglor, uma região que provavelmente vai ser igual às outras florestas de Pandora, só que com nome dissemelhante. Por fim, se tem árvore gigante, bicho bioluminescente e inimigo repetitivo, pronto, já é uma “novidade espaço”.

E evidente, junto vem o clã Ash, os vilões da vez. O nome é criativo: clã das cinzas, porque os caras gostam de queimação. Uau. Shakespeare deve estar se revirando no túmulo.

O filme e o jogo: cross-milking deluxe

A Ubisoft ainda fez questão de alinhar o lançamento com o novo filme, porque se tem um pouco que eles amam mais do que bug em Assassin’s Creed, é marketing 360°.

No cinema você chora vendo Na’vis em CGI discutindo com humanos gananciosos. No jogo você chora tentando rodar a expansão no PC, porque a Ubisoft provavelmente vai pedir uma RTX 5090 só pra segurar os reflexos da lodo de Pandora.

A narrativa “sombria”

“From the Ashes” mostra So’lek tentando reunir sua família Sarentu. Pense em Velozes & Furiosos versão azul: tudo gira em torno da família. Mas cá, em vez de carros tunados, você tem banshees que vêm com três novos padrões de cor. Porque, evidente, zero representa melhor uma tragédia familiar do que desbloquear skin de pet alado.

Falas de executivos – o bingo da empolgação corporativa

Omar Bouali, diretor criativo: “ampliar os limites da experiência em Pandora”. Tradução: mais missões de escolta e coleta de frutinha azul.

Joshua Izzo, da Lightstorm: “exploramos os cantos mais sombrios de Pandora”. Tradução: agora as cavernas têm textura 4K.

Luigi Priore, da Disney: “dá ininterrupção à jornada do guerreiro Na’vi So’lek”. Tradução: já comprou o passe de temporada, né, meu consagrado?

O pacote de pré-venda: porque sempre tem

Se você furar a carteira antes, recebe o teor bônus Floating Mountains — skins exclusivas de banshee inspiradas no Vale de Mo’ara. Quer proferir, basicamente sua montaria voadora vai virar o equivalente pandoriano a um Celta tunado de Osasco.

E se você comprar a edição “From the Ashes”, já leva junto o jogo base, a expansão e mais uns mimos. Ubisoft sabe: fã de Avatar não resiste a um combo.

O tiozão lembra: nos anos 80, isso era só DLC de revista

Deixa eu furar a caixa nostálgica cá: nos anos 80 e 90, a gente comprava revista de videogame com disquete demo e se sentia o rei do mundo. Agora a Ubisoft te vende expansão por preço de jogo completo e labareda de teor suplementar.

E sabe o que é mais engraçado? É que a promessa é sempre a mesma: “mais mergulho, narrativa sombria, novas mecânicas de combate”. Na prática, é igual trocar ficha de fliperama: você continua jogando o mesmo jogo, só que gastou mais moeda.

No termo, “From the Ashes” pode ser exatamente o que você espera da Ubisoft:

Trailer cinematográfico que parece melhor que o jogo.

História que soa profunda, mas é só um Na’vi gritando “vingança!” em slow motion.

Expansão que vai custar quase o preço do jogo base.

E evidente, bugs, porque isso é tradição francesa mais poderoso que vinho e baguete.

Mas vamos ser justos: se você gostou do jogo base, vai completar jogando a expansão. Se não gostou, bom, você provavelmente já desistiu de Pandora em 2010.