Battle of Rebels é o FPS que os bugs sabem se divertir

Battle of Rebels é o FPS que os bugs sabem se divertir

5 minutos 17/10/2025

Battle of Rebels – O dia em que Doom, Independence Day e um bug se encontraram num bar e decidiram salvar o mundo!

Olha… se me dessem um real pra cada jogo que promete salvar o mundo e entrega um apocalipse com textura bugada, eu já teria numerário pra comprar a SEGA.

Mas aí vem Battle of Rebels, da NYX Do dedo, um FPS tão cobiçoso que parece ter sido criado num churrasco com as frases “e se a gente colocasse zumbis?” e “bota estranho também, pô!”.

O jogo mistura de tudo: tiro, invasão estranho, clonagem humana e zumbis. É tipo aquele tio que vai na feira e traz manga, peixe e um rádio usado “porque tava barato”.

E no meio disso tudo, o jogo ainda quer ser cross-platform, multiplayer, PvE, PvP, com drones, tanques e o que mais couber na memória RAM. É o Super Trunfo dos shooters indies.

👽 A história: alienígenas, clones e o RH mais incompetente da galáxia

O enredo é um espetáculo à segmento. Os aliens decidiram que dominar o mundo com lasers era clichê, logo inventaram máquinas de clonagem que transformam humanos em zumbis mutantes.

É o que eu chamo de projecto de dominação versão PowerPoint com insanidade.

Você joga uma vez que o soldado genérico número 42, porque aparentemente o 41 não sobreviveu ao tutorial. Seu trabalho é desligar as máquinas alienígenas, destruir tudo que se mexe e tentar entender uma vez que a humanidade ainda existe depois de tanto bug.

É tipo se o Will Smith de Independence Day tivesse jogado Left 4 Dead depois de desancar a cabeça numa nave.

🔫 Combate: entre o “uau” e o “meu Deus, o pavimento sumiu”

Deixa eu expor logo: quando Battle of Rebels funciona, ele é jocoso pra caramba. O troada é rápido, pleno de ação, e às vezes você sente que tá num Doom versão Aliens vs Zombies.

Você pode mudar entre primeira e terceira pessoa, usar tanques, drones e até percorrer enquanto dá tiro igual o Rambo depois do moca.

Mas aí vem o plot twist: o jogo às vezes resolve que você vai passar o pavimento, ou que o tanque vai voar. Sim, tem bug pra todo sabor — tem bug visual, bug místico, bug filosófico…

Em uma missão, meu inimigo travou no ar e ficou rodando igual Beyblade possuída. Em outra, o tanque desapareceu e eu fui empurrado por um vento invisível, tipo Matrix Budget Edition.

Mas sabe o que é mais maluco? Mesmo assim, eu tava me divertindo.

É o tipo de caos que te faz rir e pensar: “venustidade, se o mundo terminar, quero que seja assim”.

🎮 Jogabilidade: mistura de Doom com Call of Duty… e um toque de loucura

Dá pra sentir que os devs tentaram colocar tudo o que amam em um só jogo. E isso é inaudito — e perigoso.

Você tem missões de salvar a humanidade, atirar em alienígenas, desativar clones, encaminhar tanques, pilotar drones e ainda competir no multiplayer.

É tanta coisa que às vezes parece um modo aleatório de Garry’s Mod, mas com orçamento menor e mais fé.

Comparando:

  • É tipo Doom se o Doomguy tivesse síndrome de acumulador.

  • Tem o ritmo de Gears of War, mas com a elegância de Serious Sam em dia de ressaca.

  • E lembra Halo, se o Master Chief tivesse feito estágio na NASA e saído no meio da missão pra comprar pastel.

O caos é real, e o tio cá nutriz um caos muito servido.

🧠 IA dos inimigos: zumbis com espírito de estagiário

Sabe aquele inimigo que olha pra você, dá dois passos e desiste da vida? Pois é.

A IA de Battle of Rebels parece suportar de crise existencial. Tem inimigo que corre reto pro troada uma vez que se tivesse com hora marcada no inferno. Outros ficam presos na parede olhando o vazio, refletindo sobre as decisões que os trouxeram até ali.

E os chefes… bom, já vi gerente morrer sozinho porque ficou bugado no cenário. Mas olha, pra um jogo indie, isso é quase tradição — tipo pernil no Natal.

🎨 Gráficos e som: bonito, mas com cheiro de protótipo

Visualmente, o jogo é uma montanha-russa. Tem hora que você pensa: “caraca, que cenário bonito!”, e logo em seguida vê uma textura que parece ter sido renderizada no Paint 3D.

As explosões são boas, o design dos inimigos é “ok”, e os efeitos de luz são dignos de rave dos anos 90. É aquele tipo de jogo que você sente vontade de usar óculos escuros pra não tomar dano de lens flare.

Já o som… digamos que as armas fazem fragor de panela batendo às vezes. Mas a trilha sonora é empolgante, estilo “marine genérico salvando o mundo pela milésima vez”.

E funciona, viu? Funciona.

🌐 Multiplayer: caos em grupo é sempre mais gostoso

Cá a NYX Do dedo merece palmas (e talvez um extintor). O jogo é cross-platform, o que significa que você pode jogar com o camarada do PC, do PlayStation, do Xbox ou do Switch.

É lindo, é moderno, e é uma ótima teoria… Só que às vezes o servidor tem o mesmo desempenho de internet discada.

Mas olha, quando funciona, é pura risada. Ver três jogadores tentando pilotar o mesmo tanque enquanto o drone explode no ar é o tipo de experiência que nem terapia tratamento.

⚙️ Performance: o verdadeiro boss final

Sabe aquele momento em que o FPS cai pra 12 e o jogo vira um PowerPoint entusiasmado? Pois é. Nos momentos mais intensos, Battle of Rebels pede ajuda pro processador e ele responde: “não, irmão, hoje não”.

Mas honestamente? Faz segmento do charme. É o tipo de jogo que te ensina paciência. A cada queda de frame, você sente que está meditando.

“Om… crashou de novo.”

  • Troada rápido e caótico, do jeito que o tio gosta
  • Crossplay funcional (às vezes)
  • Drones, tanques e poderes misturados com loucura
  • História insana e divertida (mesmo sem querer)
  • É mal-parecido, é bugado, mas é jocoso demais

Contras:

  • Bugs que fariam até o Cyberpunk suar insensível
  • IA de inimigos com QI de batata
  • Texturas que aparecem por vontade própria
  • Performance instável e queda de FPS
  • Tutorial tão evidente quanto o enredo de Kingdom Hearts

Nota Final: 7/10

Battle of Rebels é uma vez que aquele primo maluquinho que aparece no churrasco com um coche tunado e diz que montou em mansão. Você sabe que vai dar problema, mas você também sabe que quer dar uma volta. É bugado, é exagerado, é confuso… mas é jocoso pra caramba. E no término, é isso que importa. A NYX Do dedo claramente colocou o coração (e talvez umas partes de estranho) nesse projeto. Dá pra ver o esforço e a vontade de fazer um shooter dissemelhante. E mesmo tropeçando em uns glitches, o jogo tem carisma. Portanto, se você é do tipo que curte um FPS caótico, com explosão, zumbis e aliens brigando pra ver quem tem o pior projecto, pode embarcar. Só não esquece o penacho — e a paciência. É tipo churrasco de domingo: bagunçado, barulhento e impossível de odiar.

Fonte

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