Battlefield 6: EA promete rodar até em PC de padaria

Battlefield 6: EA promete rodar até em PC de padaria

3 minutos 31/08/2025

Electronic Arts… sempre ela, sempre querendo parecer a salvadora da pátria gamer, mas na real com histórico de prometer rodar até em calculadora Casio e entregar jogo que engasga até em PC com RTX 5090 de plutônio.

Agora vem o papo de que Battlefield 6 vai rodar bem em PC modesto, sem precisar do DLSS, FSR, XeSS, sei-lá-mais-quantas-letrinhas. Aham, senta lá EA, eu já caí nessa conversa quando vocês falaram que Battlefield 2042 ia ser “a experiência definitiva da nova geração”. Resultado: jogo parecia um PowerPoint com servidor caindo toda hora.

O diretor técnico, Christian Buhl, ainda mandou a clássica frase de “nosso objetivo é performance sem recursos extras”. Ah pronto, “objetivo”. Eu também tenho o objetivo de correr 10km todo dia e largar a cerveja, mas adivinha? Tô aqui, escrevendo review com Doritos no colo e o cooler do PC tentando decolar igual F-16. Objetivo não paga a conta de luz quando o jogo decide usar 12GB de VRAM no menu principal.

E essa papagaiada de “a maioria jogou o beta em PC modesto, até abaixo da especificação mínima”? Isso só significa duas coisas: ou os caras têm fé infinita nos 30 fps travados na força do milagre, ou a galera rodou o jogo naquelas resoluções que só existiam nos anos 2000, tipo 800×600, e achou que tava bonito. PC modesto é rodar Age of Empires 2 Definitive Edition, não essa desgraça com destruição de prédios em tempo real.

O papo de “capturar um público amplo no PC” me dá gatilho, porque é código de PR para “vamos abrir as pernas para pegar até quem roda em notebook com placa integrada, mesmo que o jogo fique mais feio que GTA San Andreas sem mod”. E sabe o que vem depois? Um patch de 90GB que “melhora estabilidade”, mas na prática adiciona 15 bugs novos e deixa o jogo rodando pior.

E tem mais: quando eles falam que “o beta foi um dos mais otimizados da geração”, eu quase cuspi meu café. Otimização de beta é igual promessa de político em época de eleição: parece lindo, mas no dia do lançamento você entra no Reddit e tá todo mundo gritando que o jogo crasha até no menu de opções. Se a EA fosse sinônimo de otimização, eu já estaria jogando Anthem 2 em 240 fps até hoje.

Sabe o que eu quero ver? Quero ver Battlefield 6 rodando a 60 fps cravado num PC com GT 1030, i5 de quarta geração e 8GB de RAM DDR3. Esse é o “PC modesto” que a galera brasileira conhece. Se conseguir, eu faço um altar pro Christian Buhl aqui em casa e jogo flores no cooler. Caso contrário, vai ser só mais um Battlefield “otimizado” que exige NASA pra rodar bonito e PC da Xuxa pra rodar feio.

No fim, é aquela história: EA falando de otimização é tipo coach falando de meritocracia — bonito no discurso, mas na prática é só mais uma ilusão vendida.

Battlefield 6 chega em 10 de outubro. Até lá, já vou deixar minha fonte de 750w pronta, o SSD chorando e o Afterburner aberto pra ver quantos graus essa bomba vai torrar minha placa de vídeo.

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