Ô, meus caros consolistas do GameHall — Spider, Kazin Mage e cia. — segura essa: Battlefield 6 acabou de ganhar um trailer só pra versão de PC e, adivinha?
Tá mais bonito que casamento na praia com pôr do sol. Enquanto vocês aí no sofá vão ter que engolir aquele “30 fps cinematográfico” que as fabricantes juram que é proposital, nós, do PC Master Race, vamos estar curtindo 4K real, fps ilimitado, ultrawide que faz até o olho do monitor chorar e 600 opções de customização. Isso mesmo, SEISCENTAS. Só de menu de customização já tem mais conteúdo que Halo Infinite inteiro.
E não para por aí. Tem suporte a DLSS 4, FSR 4, XeSS 2 e Frame Generation. Basicamente, é tanto acrônimo que parece até lista de convocados pra Copa. Enquanto isso, o PS5 Pro tá apanhando do PS5 base em Metal Gear Delta e o Xbox Series continua tentando explicar por que a versão “otimizada” pesa mais que Baldur’s Gate 3 inteiro no SSD.
E antes que o Spider venha com aquele papo de “ah, mas eu jogo no console pela praticidade”, eu já respondo: praticidade é clicar duas vezes no atalho da Steam e pronto, você já tá no servidor. Não é essa tortura de esperar 90 GB de update no console só pra cair em lobby bugado. E o Kazin Mage, com aquele ar místico, vai dizer que “a essência da batalha está na narrativa”. Beleza, mas eu prefiro sentir a narrativa em 144 fps constantes, obrigado.
Agora, detalhe: Battlefield 6 no PC vem até com sistema Javelin anti-cheat. Ou seja, finalmente um Battlefield onde você não vai ser deletado por um cara chamado “xXx_sniper_god420_xXx” que atravessa parede. Já no console… bom, pelo menos vocês têm aim assist, né? Essa muleta carinhosa que segura a mãozinha enquanto vocês tentam mirar.
O trailer ainda foi claro: “a experiência de PC mais avançada da história da franquia”. E eu acredito. Porque Battlefield sempre foi jogo de PC. Quem jogou Battlefield 2 em lan house com o Pentium 4 fritando sabe do que eu tô falando. Console, nessa história, sempre foi convidado da festa: chega, come uns salgadinhos, derruba refrigerante no carpete e vai embora.
E olha, não me levem a mal, meus amigos consolistas. Eu até gosto de vocês. São tipo aqueles primos que insistem em jogar futebol de botão quando você já tem um PlayStation 2 com Winning Eleven. Divertido, nostálgico, mas limitado. Battlefield 6 vai ser o momento definitivo de mostrar que PC não é só plataforma, é estado de espírito.
Então, dia 10 de outubro, quando o jogo sair, vocês vão me ver em 4K ultrawide, 144 fps, tudo no máximo. Enquanto isso, vocês vão estar discutindo se a versão de console tem “modo desempenho” estável ou se é melhor jogar no “modo qualidade” a 30 fps pra pelo menos ver as árvores renderizadas.
Battlefield 6 no PC não é só guerra. É massacre tecnológico.
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