Bayonetta invade The First Descendant em novembro | GameHall

Bayonetta invade The First Descendant em novembro | GameHall

3 minutos 26/09/2025

Boomer alert: agora até loot shooter tem crossover com a feitiçeira mais estilosa dos games!

Rapaz… senta cá que o tiozão dos anos 80 vai explicar. A Nexon acordou e resolveu que The First Descendant, aquele looter-shooter genérico que parece mistura de Destiny com Warframe de Shopee, precisava de mais tempero. E qual foi o tempero? Bayonetta, a feitiçeira mais over-the-top desde os VHS de filme da Elvira.

A collab foi anunciada na Tokyo Game Show 2025 e chega 6 de novembro. O trailer mostrou as famosas skins da Bayonetta, incluindo armas e visuais que fazem você pensar: “peraí, isso é um shooter futurista ou desfile de voga de epiderme e óculos escuros?”.

Do tempo dos fliperamas ao fan service moderno

Na minha quadra, crossover era quando você botava ficha em Marvel vs. Capcom 2 e via o Varão-Aranha dividindo tela com o Ryu. Hoje, “crossover” é remunerar 80 reais numa skin pra colocar Bayonetta com revólver na perna dentro de um jogo que a molecada largou depois de duas semanas.

É isso mesmo: a Nexon tá seguindo a silabário da indústria moderna — se o jogo não segura no teor, labareda uma waifu famosa pra salvar. Funcionou com as skins de NieR: Automata em agosto (2B e A2 tão aí até hoje deixando o povo remunerar boleto de gemas), e agora chegou a vez da feitiçeira que não envelhece nunca.

Bayonetta, a verdadeira atração

Vamos ser honestos: ninguém lembra da lore de The First Descendant. A real é que os caras lançaram o jogo, prometeram um monte de atualização, e no final a galera só loga quando tem collab. E convenhamos: quem vai logar pra pegar loot genérico quando pode logar pra rodar o quadril da Bayonetta no lobby?

É a velha tática de sempre: “coloca personagem estilosa, vende cosmético, paga o moca da manhã da diretoria”.

Cosméticos — o chicote do capitalismo

No proclamação, mostraram skins da Bayonetta e suas armas icônicas. Mas, simples, tudo na base do cosmético pago. Sabe quando nos anos 80 você comprava ficha no fliperama e passava a tarde toda jogando? Pois é, hoje a ficha é do dedo, só que custa o preço de uma pizza inteira.

Quer se sentir a Bayonetta no The First Descendant? Logo se prepara pra passar o cartão porquê se fosse invocar um demônio. Porque skin gratuita cá é mito urbana.

Boomer mode ON

Eu, tiozão que sou, só consigo olhar e pensar: o gamer moderno aceita qualquer coisa. No meu tempo, se você queria Bayonetta, você comprava Bayonetta no console. Hoje não: você baixa um shooter qualquer, coloca Bayonetta porquê skin, e a galera corre feliz. É porquê se o pessoal tivesse aceitado viver de DLCs porquê se fossem fiapos de pastel.

E aí a Nexon ainda tem a face de pau de falar que isso é “parceria de peso”. Peso mesmo era carregar o gabinete de fliperama nas costas quando dava pequeno na tomada.

No término, essa collab é divertida pra quem é fã da feitiçeira. A Bayonetta continua estilosa, exagerada e com mais carisma que todos os NPCs de The First Descendant juntos. Mas também mostra porquê a indústria tá cada vez mais vendendo nostalgia disfarçada de item cosmético.

Logo é isso: se você curte The First Descendant, parabéns, vai ter Bayonetta. Se não curte, parabéns também, porque pode continuar jogando qualquer outro looter-shooter enquanto assiste no YouTube quem pagou pela skin.

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