Início » Black Myth: Wukong patch conserta gráficos no Xbox Series X

Patch milagroso?
Se tem uma coisa que faz esse tiozão cá ringir os dentes é ver jogo que prometeu gráficos de tirar o fôlego rodando no console porquê se fosse demo de PlayStation 3. Pois é, Black Myth: Wukong, o RPG de ação que todo mundo tratou porquê a segunda vinda de Dark Souls com pele de Rei Macaco, finalmente ganhou um patch no Xbox Series X que arrumou aquela vergonha alheia da iluminação global.
O bug fazia o jogo parecer que você tinha pretérito graxa no óculos antes de vincular o console: tudo embaçado, borrado e sem vida, porquê se o Wukong tivesse tomado um porre de pinga e esquecido de vincular a luz.
Quando o jogo chegou no Xbox, um ano depois do PC e do PlayStation 5, a galera comemorou. Finalmente, era a chance dos caixistas meterem bronca nesse homérico chinês pleno de cutscenes estilosas e combate que mistura Kung Fu com pancadaria de anime. Só que a alegria durou menos que um loading de SSD: o jogo tava rodando com um bug cabuloso na iluminação global.
Em resumo, os modos Qualidade e Balanceado sofriam de um efeito fantasma: as luzes refletiam incorrecto, criavam borrões, desfocavam o cenário e deixavam o jogo com faceta de VHS pirata. Enquanto o PS5 e o PC ostentavam visual de cinema, no Series X parecia que você tava jogando na tela de tubo da sala da vó.
Pra piorar, isso manchou a chegada do game num console que se gaba do poder bruto. Era o equivalente a comprar uma Ferrari e deslindar que o tela veio com rádio AM e antena de arame.
Felizmente, a Game Science não deixou barato. Em poucas semanas, meteram o patch que corrige a iluminação global e devolve ao Xbox Series X a pundonor perdida. Agora, os cenários voltaram a luzir, os detalhes das roupas e dos pelos do Wukong aparecem porquê devem, e finalmente dá pra ver que o estúdio chinês não economizou na formosura visual.
Além do conserto gráfico, o patch trouxe mais uns tapas necessários:
Missões secundárias que travavam o progresso foram arrumadas. Agora você não fica mais recluso na side quest do tipo “traga três ervas e um gole de saquê”.
Chefes do Monte Huaguo que afundavam no pavimento – sim, literalmente viravam minhoca e sumiam – agora ficam firmes no campo de guerra. Adeus, chefão escavador.
Menu de configurações de linguagem que demorava mais que fileira de banco pra responder agora funciona normalmente. Ninguém mais vai passar raiva só pra trocar texto de chinês pra português.
Não vamos dourar a pílula: esse patch não é só correção de bug. É praticamente um pedido de desculpas. O Xbox Series X, que já vive no meio de guerra de console wars com o PS5, não podia se dar ao luxo de rodar um dos jogos mais comentados da geração de forma tão porca. A primeira sensação foi péssima, e isso pega mal.
A real é que, hoje, a galera não perdoa. O Twitter explode, Reddit faz thread de 3 km com comparativo de pixel, e o YouTube enche de vídeo “PS5 vs Xbox Series X – QUAL RODA PIOR?”. Pra não virar meme eterno, a Game Science fez a coisa certa e correu detrás da solução.
Com os gráficos corrigidos, a resposta é sim. Black Myth: Wukong continua sendo um jogo incrível: um soulslike com personalidade, estética baseada na mitologia chinesa e um combate que dá paladar de aprender.
Você encara criaturas mitológicas de design espetacular, enfrenta chefes que parecem ter saído de um estúdio de animação, e o Wukong ainda mostra porque o chibata mágico é uma das armas mais estilosas já feitas nos games. Não é só um “clone de Souls”. É um título que consegue ter charme próprio, misturando cultura chinesa, narrativa cinematográfica e pancadaria de qualidade.
Agora que a versão do Xbox finalmente foi consertada, o jogo tá no mesmo patamar das outras plataformas. Ou seja, se você tava esperando pra reprofundar de cabeça sem ter a sensação de jogar embaçado, a hora chegou.
Esse caso do Wukong mostra um ponto importante da indústria: lançar jogo bugado já virou quase tradição, mas o que salva é a prontidão dos patches. Se a Game Science tivesse demorado meses, a versão de Xbox estaria morta e enterrada. O boca a boca é cruel.
Por outro lado, consertar rápido mostra saudação com o público. Mesmo com a zoeira e a guerra de console que sempre rola, jogador percebe quando o estúdio corre detrás do prejuízo. Ponto positivo pra Game Science: se erraram, pelo menos assumiram e arrumaram.
Vale lembrar que a galera do Series S também sofreu com problemas de performance e gráficos mais limitados. O patch melhora bastante a versão X, mas no S ainda há restrições óbvias. Finalmente, não dá pra esperar ray tracing 4K num console mais barato. Ainda assim, os ajustes de iluminação devem desapoquentar um pouco a dor de quem joga na versão menor da família Xbox.
É engraçado pensar que Black Myth: Wukong nasceu porquê um “tech demo” viral, que impressionou o mundo com seus gráficos insanos. E justamente na hora de transpor no Series X, que se vende porquê “o console mais poderoso do mundo”, ele tropeça no substancial da iluminação. Parece piada pronta.
Mas, porquê bom tiozão que viu muita empresa meter os pés pelas mãos, digo: melhor tropicar e emendar rápido do que obstinar na teimosia. Hoje, o jogo já tá brilhando de novo no Xbox, e quem entra agora vai ver a versão definitiva.
No termo, esse patch não é só uma correção técnica. É o resgate de um lançamento que quase virou piada, e a chance de mostrar que o Xbox Series X também sabe luzir com o macacão lendário.
Agora sim, Black Myth: Wukong tá no ponto: gráficos afiados, gameplay viciante e a mitologia chinesa servida com molho soulslike. Se você tava esperando pra comprar, essa é a hora. O Wukong não merece ser lembrado pela tela borrada, mas sim pelos combos épicos e pelas boss fights que fazem você xingar em mandarim sem nem saber falar mandarim.

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