Meus amigos, olha só quem resolveu bancar o visionário: a Bloober Team, famosa por transformar trauma psicológico em gameplay e dar jump scare até em sombra de ventilador, agora quer meter o pé na porta do Switch 2. E não é só com Cronos: The New Dawn, que já chega semana que vem. Os caras tão com a mira apontada pra reviver a “era de ouro do GameCube”, aquela época em que a Nintendo fingia que não era só arco-íris e Kirby fofinho, e despejava Resident Evil 0, Resident Evil 4 e até Eternal Darkness pra deixar o público com mais insônia que estudante em semana de TCC.
Piotr Babieno, o CEO da Bloober, soltou na entrevista: “sou fã da Nintendo desde pequeno, cresci com os consoles deles, quero repetir a magia do GameCube”. Traduzindo do “corporatês gamer”: “Sony, me desculpa, mas o Switch 2 tá chamando e eu quero ser o primeiro a colocar demônio pixelado rodando em 4K portátil”.
É engraçado ver a Bloober nessa de puxar sardinha pra Nintendo. Historicamente, a Big N sempre foi meio “family friendly”, mas quando resolve botar os dois pés no terror, não brinca. Quem jogou Luigi’s Mansion sabe: não precisa tripa voando pra sentir tensão, basta um fantasma rindo da sua cara e um aspirador de pó amaldiçoado.
E o próprio Babieno elogiou o jogo do Luigi: disse que o Kono-san (o diretor) conseguiu misturar aconchego com medo. É aquele terror “café com leite”: não te faz mijar nas calças, mas te dá calafrio o suficiente pra dormir com a luz acesa. Agora imagina a Bloober, que já tem a mão firme em jogos como Layers of Fear e o remake de Silent Hill 2, trazendo essa pegada pro Switch 2. Vai ser tipo misturar Ghostbusters com Freud.
A jogada é clara: Cronos: The New Dawn vai abrir a porteira no Switch 2. Se a recepção for boa, é só questão de tempo até um port do Silent Hill 2 Remake dar as caras, quando acabar o “contratinho de exclusividade” com a Sony. E olha… a chance disso acontecer é grande, porque a Nintendo sempre adora mostrar que o console portátil dela também roda jogo pesado. Já pensou em jogar Silent Hill na fila do banco? Vai ser susto duplo: no jogo e no extrato da conta.
E não duvido nada da Bloober já estar arquitetando mais ports. O estúdio pode usar o Switch 2 pra “reciclar” a biblioteca inteira, tipo dar uma segunda vida a títulos que a galera não jogou porque achava que só rodavam bem em PC da NASA.
Olha, como bom tio que zerou Resident Evil 2 no PS1 às 3 da manhã com a TV de tubo no volume 1 pra não acordar a casa inteira, eu digo: Nintendo precisa mesmo dessa dose de terror raiz. Já passou da hora da molecada do Mario sentir o que é entrar numa mansão com mais portas trancadas do que inventário do Diablo IV. Se a Bloober cumprir a promessa, o Switch 2 pode ser o primeiro portátil que vai te deixar com trauma de banheiro público às três da manhã.
No fim, a Bloober tá de olho em um espaço que a Nintendo deixou vazio desde a época do GameCube: o terror que não pede desculpas por existir. E se Cronos: The New Dawn for o que estão prometendo, a gente pode estar prestes a ver o Switch 2 virar o console portátil mais assustador desde que o Virtual Boy traumatizou uma geração inteira com dor de cabeça em 3D vermelho.
E pra quem acha que isso não vai dar certo, eu só digo: Nintendo + terror sempre foi casamento improvável, mas quando acontece, sai coisa memorável. Agora é esperar pra ver se a Bloober vai entregar susto ou só mais um “jump scare” de marketing.
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