Borderlands 4: Randy manda fãs pedirem reembolso

Borderlands 4: Randy manda fãs pedirem reembolso

3 minutos 18/09/2025

Borderlands 4, esse heróico do looter-shooter que prometia balas infinitas, piadas sem perdão em loop e um estilo “cartoon roots” que envelheceu pior que textura em 720p. Só que em vez de falar de armas, loot e gameplay, quem tá dominando o meta é o Randy Pitchford e suas respostas dignas de fórum de Orkut versão 2025.

A treta da vez: jogadores reclamando de FPS caindo mais que o preço de PlayStation 5 usado. Finalmente, ninguém comprou um PC com uma RTX da NASA só pra presenciar a slideshow. E qual foi a solução dada pelo Randy? “Ah, mano, não tá curtindo o jogo? Portanto pede reembolso no Steam e vai jogar outro.”

Indomável. Visionário. Literalmente o Dark Souls dos CEOs.

O caso DLSS e o rage coletivo

Um usuário até tentou ser educado e disse: “ô Randy, DLSS e Frame Generation não deveriam ser obrigatórios pra rodar o game decente, né?”. E o Pitchford, porquê quem acabou de perder no UNO, respondeu:

“Você pode fazer o que quiser. O jogo é o jogo. Por obséquio, peça um reembolso do Steam se não estiver satisfeito com ele.”

Pronto. O rostro basicamente transformou a seção de suporte técnico em Redondel de Treta solene.

E não parou por aí. Ele ainda dropou a pérola:

“Eu não colocaria um motor de Ferrari em um monster truck e esperaria que ele andasse porquê uma Ferrari.”

Tá bom, Randy, mas também não dá pra vender um Fiat Uno suplantado porquê se fosse uma Ferrari e falar “usa DLSS que resolve”.

68 configurações gráficas: a Bíblia do desespero

A distribuidora 2K tentou extinguir o incêndio soltando um guia com 68 combinações gráficas diferentes. Sessenta e oito! Isso não é lista de configurações, é quase um livro de receitas da Ana Maria Braga:

Formato 12: “Adicione duas pitadas de sombras dinâmicas, desligue reflexos, mexa no FOV e reze pra Nossa Senhora do Ray Tracing.”

Formato 53: “Baixe tudo no low e aceite que sua placa de vídeo de R$ 5.000 vai rodar igual um notebook da Casas Bahia.”

Formato 68: “Desinstale o jogo.”

Sério, nunca vi um estúdio permitir tão claramente que o jogo tá otimizado no mesmo nível de Cyberpunk 2077 no lançamento.

Randy e o “faz você mesmo”

Vale lembrar que o Pitchford já tinha mandado outro jogador gorado “programar seu próprio motor gráfico”.
Ou seja, na cabeça dele, quem compra Borderlands 4 não tá adquirindo só um jogo, mas também um curso de desenvolvimento avançado em Unreal Engine.

O próximo passo deve ser lançar uma DLC paga chamada:
“Dev Tools: se vira, guerreiro”.

Consoles? Ah, os consoles…

Simples, o PS5 e o Xbox Series recebem o jogo também. E, segundo relatos, eles sofrem quase o mesmo drama: quedas de FPS, bugs gráficos e uma sensação universal de que você tá jogando Borderlands 2 rodando num emulador mal feito.

Mas o melhor é a promessa da versão de Switch 2 em outubro. Aí sim, preparem-se: gráficos cel-shaded comprimidos em um saquinho zipado, rodando a 24 FPS “cinemáticos” porque, finalmente, “é logo que os artistas queriam que você experienciasse”.

Moral da história

Enquanto o Randy arruma treta no Twitter, o público só quer rodar o jogo recta sem precisar de RTX 5090 + natividade nuclear. Mas a Gearbox conseguiu transformar Borderlands 4 numa lição prática de porquê queimar hype em tempo recorde.

Portanto, se você não tá feliz com o desempenho… bom, já sabe: refund.exe.

Borderlands 4 não é só sobre loot e tiros. É sobre quantos tweets passivo-agressivos o Randy consegue soltar antes da Gearbox precisar fazer uma retratação pública.

E sabe o que eu digo no final? Jogue no PC Master Race. Porque se for pra tolerar com otimização zumbido, que seja no lugar onde a gente pelo menos tem o sagrado botão “reembolso” e a chance de terebrar o jogo em 120 FPS… quando ele deixa.

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