Call of Duty: Black Ops 7 Review – Um produto totalmente voltado…

Call of Duty: Black Ops 7 Review – Um produto totalmente voltado…

9 minutos 19/11/2025

Desde seu pregão, Call of Duty: Black Ops 7 foi visto uma vez que uma DLC de Black Ops 6 (2024), assim uma vez que Modern Warfare 3 (2023) foi para Modern Warfare 2 (2022). Essa nuvem duvidosa sobre a comunidade ganhou mais densidade à medida que rumores sobre o que esta sequência teria em teor e estrutura.

Em seguida muito mistério, apelos nostálgicos e mudanças inimagináveis em seu multiplayer (oriundos da presença de Battlefield 6), Call of Duty: Black Ops 7 chegou ao mercado no último dia 14 de novembro repleto de dúvidas, enquanto disputa a atenção com o retorno de Battlefield, seu principal concorrente, e com Arc Raider, que vem sendo a sensação do momento.

Confiando em seu legado imbatível e em mudanças desesperadas para manter as vendas de sua comunidade, será que Black Ops 7 vai conseguir vitória ou será unicamente a constatação de que a franquia passa por uma grande crise de identidade, com lançamentos reciclados que parecem mais uma DLC, mas cobrados a preço referto?

Confira mais uma estudo do Combo Infinito e descubra se Call of Duty: Black Ops 7 é tudo isso mesmo!

Tudo menos Call of Duty

Call of Duty Black Ops 7

Entre os rumores por trás de Black Ops 7 estava uma missão que teria a presença de 32 jogadores, muito uma vez que o indumentária de você poder jogar a campanha sozinho ou de forma cooperativa com até 4 jogadores. Mas o que os rumores não revelaram foi o que esta campanha seria em termos de estrutura e game design.

Apelando para o lado nostálgico dos fãs, a Treyarch deu o protagonismo novamente a David Mason (fruto de Alex Mason, de Black Ops 1 e 2), mas também trouxe de volta o icônico vilão Menendez. Isso era o suficiente para manter a comunidade totalmente empolgada com a novidade campanha do segmento Black Ops.

Mas, o que enxerguei com meus olhos apertados detrás de óculos já castigados pelo tempo foi qualquer coisa em estilo, direção e proposta de game design, menos um tanto que lembrasse Call of Duty. Isso vale principalmente para as campanhas de Black Ops até 2024, culminando em Black Ops 6.

Toda a nostalgia pelo retorno de figuras icônicas e cenários clássicos dos jogos anteriores acaba reduzida a 11 missões sem qualquer conexão real com os eventos que antecedem leste novo título. A justificativa é um gás que afeta o psicológico de quem o inala, trazendo memórias, medos, traumas e mágoas à superfície.

No comando da equipe Spector 1, David Mason, Harper, Samuels e Fifity invadem a Guilda, uma novidade organização criminosa que opera em Avalon. Mal chegam ao multíplice, Mason e seu time são encurralados e acabam inalando o gás. A partir desse ponto, estive diante da pior campanha já criada desde a estreia de Call of Duty nos videogames.

Missões e narrativa

Com uma estrutura com grande foco para a experiência multiplayer, a campanha de Black Ops 7 pode ser jogada por até 4 jogadores, com um game design, level design e design de missões idênticos ao que o modo Zombies é atualmente, uma vez que, por exemplo, um sistema que aumenta a raridade e melhora a eficiência da sua arma – um tanto que remete ao Perk-a-Punch (mecânica em que você evolui sua arma no modo Zombies).

Há também a opção de jogar sozinho, mas o jogo não permite pausar a campanha. Mesmo indo solo, fica evidente que toda a estrutura de inimigos e ritmo das missões foi pensada para uma experiência totalmente multiplayer. Um exemplo simples: se você precisar ir ao banheiro, ao voltar será removido da missão por inatividade, uma vez que se estivesse em uma sessão online geral.

Aliás, ao jogar a campanha individualmente, você não vê os outros três integrantes da equipe em ação controlados por IA, um tanto que sempre fez secção da franquia. Eles unicamente conversam pelo rádio enquanto você enfrenta ondas de inimigos que lembram muito mais as hordas do modo Zombies. Isso não acontece quando há mais três jogadores participando, já que o jogo completa maquinalmente o esquadrão por meio da procura de partida.

Alternando entre missões em cenários lineares, no estilo tradicional da franquia, e outras de grande graduação, a campanha de Black Ops 7 soa uma vez que um resultado sem psique, quase uma prova de uma vez que jogos criados integralmente por IA poderiam ser.

Nesse ponto, até é positivo que a Treyarch e a Raven Software tenham entregue um tanto tão custoso e tão frágil, pois serve uma vez que alerta para qualquer estúdio que cogite substituir processos criativos pelo uso indiscriminado de IA.

Um resultado sem profundidade

E é importante deixar evidente que não estou afirmando que esta campanha foi feita por IA, embora alguns calling cards do modo multiplayer passem muito essa sentimento.

Basicamente, as missões em áreas de grande graduação se resumem a coleta, proteção de dimensão e algumas boss fights desinteressantes; enquanto isso, em momentos em que a equipe de Mason está sob efeito da toxina, somos levados a cenários antes vistos na franquia, com recta a boss fight ao melhor estilo Resident Evil e modo Zombies. É de uma falta de originalidade e preguiça que chega a ser patético ver o que vi ao longo destas 11 missões deste novo Black Ops.

Se isso já não fosse lição suficiente, David Mason e sua equipe formam um quarteto sem carisma, forçado em uma missão que tenta usar a figura de Menendez uma vez que atrativo, mas omissão completamente e não entrega zero próximo do que se esperava. Enquanto isso, a vilã surge unicamente nos minutos iniciais e nos instantes finais, quase uma vez que um pormenor esquecido. Para completar o pacote, os inimigos são genéricos, numerosos e acompanhados de uma perceptibilidade sintético medíocre.

Mesmo assim, em meio ao caos da campanha de Black Ops 7, existem pontos interessantes, uma vez que o sistema de habilidades adquiridas nas caixas espalhadas pelos cenários. Elas adicionam alguma variedade ao gameplay, permitindo realizar um super salto, permanecer invisível ou ativar um escudo protetor. Há também equipamentos especiais, uma vez que o gancho que facilita a locomoção e o aproximação a áreas mais altas. No término, são adições bem-vindas, mas incapazes de mudar a imagem universal deixada pela campanha de BO7.

Ainda tem mais depois da campanha

Em seguida enfrentar as 11 missões da campanha de Call of Duty: Black Ops 7, ainda há o que fazer. Ao término da campanha e dos créditos, você é apresentado ao “Termo da Jornada”, onde você assume o controle de um dos membros da Spector em uma última missão de pôr término, de vez, ao que restou da Guilda.

De volta ao planta de Avalon, o novo cenário de Warzone 2, você deve completar diversas missões ao lado de três outros jogadores. A proposta lembra o Warzone tradicional, mas sem círculo se fechando e sem a presença de adversários reais. Esse modo, chamado Termo da Jornada, funciona uma vez que uma forma de manter o jogador focado em experiências single-player mais engajado dentro do jogo, principalmente quem não se identifica com o multiplayer, o modo Zombies ou o próprio Warzone.

No universal, a proposta funciona, já que há um sistema de progressão de armas, equipamentos e níveis totalmente integrado aos demais modos. Porém, mesmo interessante na teoria, o endgame da campanha sofre na prática com missões genéricas, um tanto ainda mais evidente depois de uma experiência principal arrastada e pouco envolvente.

Um Black Ops 6 com skin futurista

Uma das minhas maiores críticas ao multiplayer de Black Ops 6 foi a mudança de identidade no fluxo das partidas. O multiplayer de Call of Duty sempre se destacou por oferecer confrontos frenéticos, mas com espaço suficiente para o jogador pensar em sua estratégia e buscar seus streaks. Desde Modern Warfare 3 (2023), porém, a Activision adotou uma abordagem ainda mais acelerada, focada em mapas menores que ganharam enorme popularidade graças à subida taxa de retenção que cenários uma vez que Shipment e Nuketown proporcionam.

Essa filosofia, consolidada em BO6 com a introdução do Omnimovement, transformou o multiplayer em uma sequência de combates rápidos e pouco estratégicos, um tanto que Black Ops 7 retoma com pequenas mudanças que não alteram a núcleo dessa novidade metodologia. Hoje, ir muito no multiplayer depende quase exclusivamente da movimentação, com slides, saltos em todas as direções e o novo all jump, que permite impulsos ao saltar pelas paredes.

Call of Duty: Black Ops 7 enfrenta nova polêmica após uso de IA em artes do jogo

Apesar de Black Ops 7 aprimorar algumas mecânicas do jogo anterior e trazer mapas um pouco mais abertos, a dinâmica frenética e caótica continua sendo o núcleo do multiplayer. Ainda não existe qualquer espaço para respirar ou pensar no que fazer em seguida uma boa sequência de eliminações. Dessa forma, quem amou o ritmo excitado de BO6 encontrará cá uma versão mais refinada do mesmo estilo. Por outro lado, quem rejeitou o rumo tomado no ano pretérito provavelmente terá a mesma frustração agora.

No término das contas, o multiplayer de Call of Duty passa por uma perda significativa de identidade. Os estúdios parecem guiados pelos números, enquanto deixam de lado a geração de uma experiência que realmente contemple os diferentes perfis de jogadores. Para quem viveu a era de ouro da franquia, resta torcer para que a Infinity Ward siga por outro caminho no próximo ano, assim uma vez que fez em 2019 ao entregar uma proposta mais tática e realista.

Cá a Treyarch não erra

Depois de um modo Zombies consistente em Black Ops 6, a Treyarch voltou a apostar na nostalgia ao trazer de volta o icônico quarteto de protagonistas de Black Ops 3, reconhecido por muitos uma vez que o melhor elenco da história do Zombies. Felizmente, dissemelhante do que aconteceu na campanha, o estúdio soube aproveitar esses personagens neste novo capítulo, entregando um easter egg profundo dentro do maior planta já criado para o modo.

Mantendo a estrutura sandbox introduzida em Black Ops 6, leste novo Zombies amplia a graduação com a soma de um veículo que permite explorar as diversas regiões do planta, enfrentando novos desafios e resolvendo puzzles criativos que culminam em uma boss fight épica. E, para quem não se identifica com o Zombies tradicional, o modo Dead Ops oferece 80 níveis e mais de 20 arenas em uma experiência totalmente arcade, com câmera isométrica e também opções em primeira pessoa.

Mesmo mantendo a superioridade, os dois modos não receberam grandes evoluções ou adições realmente significativas. A Treyarch fez o melhor verosímil dentro do pequeno pausa desde o lançamento de BO6 e, ainda assim, entregou um ótimo trabalho no Zombies. A expectativa para os próximos mapas continua muito subida.

Mas por fim, Call of Duty: Black Ops 7 é tudo isso mesmo?

Call of Duty: Black Ops 7 é mais uma prova do novo padrão da Activision, que passou a lançar dois jogos seguidos de uma mesma franquia, uma vez que aconteceu com Modern Warfare em 2022 e 2023. O resultado é um resultado claramente direcionado ao multiplayer, enquanto a campanha não recebeu o tempo necessário para se transformar em um tanto minimamente sólido. O modo solo unicamente ilude a comunidade com nostalgia e gráficos belos em suas cenas, mas deixa de lado o verdadeiro núcleo narrativo da saga Black Ops.

Do outro lado, o multiplayer continua divisivo e incerto, destoando daquilo que Call of Duty um dia representou. Já o Zombies, reforçado pela presença do Dead Ops, cumpre muito seu papel e entrega teor satisfatório para quem acompanha o modo de longa data.

No término das contas, Call of Duty: Black Ops 7 reflete a perda de identidade da franquia, que segue reciclando ideias em vez de fabricar novas tendências cobrando custoso por isso.


Veredito:

Call of Duty: Black Ops 7 aposta em nostalgia e no retorno de personagens icônicos, mas entrega a pior campanha da franquia, multiplayer reciclado e um Zombies que carrega tudo nas costas. Falta psique, sobram decisões apressadas. A identidade da série está em risco.
João Antônio

von 10

2025-11-19T11:25:43-0300

Recebemos Kirby Air Riders gratuitamente para review e agradecemos à Activision e o Xbox pela crédito.

Fonte

Conteúdos que podem te interessar...