Capcom culpa preço do PS5 por vendas de Monster Hunter Wilds

Capcom culpa preço do PS5 por vendas de Monster Hunter Wilds

2 minutos 02/09/2025

Capcom sempre nos presenteando com pérolas dignas de serem gravadas em runas. A empresa revelou que as vendas de Monster Hunter Wilds caíram mais rápido que um novato tentando enfrentar um Nergigante pelado. O motivo? O preço do PlayStation 5.

Segundo Haruhito Tsujimoto, presidente da Capcom, o console tá custando um pouco em torno de 80 milénio ienes (uns 540 dólares). E aí você soma o jogo, a assinatura online, aquele headset que promete “submersão” mas só dói na ouvido… pronto: a folgança chega nos 100 milénio ienes (tapume de 675 dólares). Tudo isso pra você ter a chance de ser atropelado por um Diablos em gloriosos 60 fps.

E, olha, ele não tá falso: hoje em dia, convencer um juvenil a gastar a mesada inteira em um PS5 é quase impossível. Ainda mais quando o Switch 2 chegou por 49.980 ienes e tá vendendo feito poção de trato em multiplayer sem healer. A Capcom até elogiou o console da Nintendo, porque, simples, sempre bom lembrar o mercado que “olha, a gente pode estar de olho nesse lado também”.

Mas vamos combinar: o PS5 é quase um monstro lendário dentro do próprio Monster Hunter. Vasqueiro, custoso e, quando aparece, você precisa de um esquadrão de amigos pra rachar o valor. Enquanto isso, o Wilds já passou dos 10 milhões de cópias no lançamento, mas depois vendeu menos de 500 milénio entre abril e junho. Isso é basicamente o equivalente a debutar a hunt com grupo pleno e terminar sozinho porque todo mundo quitou no meio da missão.

E tem outro pormenor que não dá pra ignorar: o PC, essa entidade sagrada do Master Race, recebeu o jogo mas com otimização meio… selvagem. Travadas, quedas de fps, bugs dignos de caça lendária. A Capcom prometeu patches importantes só pro ano que vem, o que é tipo o ferreiro falar: “fica tranquilo, sua armadura +10 vai estar pronta depois do próximo ciclo lunar”.

No término das contas, a Capcom até que tem razão: preço é barreira, sim. Mas talvez o verdadeiro “chefão” dessa quest seja lastrar acessibilidade com qualidade técnica. Porque de que adianta lançar o jogo em hardware custoso, com promessa de next-gen, se no término o jogador tá mais preocupado em caçar frames do que caçar monstros?

Enfim, Monster Hunter Wilds continua firme, mesmo tropeçando um pouco no mercado. Agora, se vai caçar mais jogadores no horizonte, só o tempo (e os patches) dirão. Até lá, a missão secundária dos fãs é juntar zenny na vida real pra comprar um console sem precisar vender o rim no mercado preto.

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