Constance Review: Um clone emocionante de Hollow Knight e Silksong…

Constance Review: Um clone emocionante de Hollow Knight e Silksong…

5 minutos 21/11/2025

Com lançamento previsto para o dia 24 de novembro, chega Constance, um jogo que acompanhei há bastante tempo e que finalmente estreará no PlayStation 5, Xbox Series X|S, Nintendo Switch 1 e PC. Agora que jogamos a versão final que recebemos de forma antecipada, podemos recontar pra vocês se esse jogo é tudo isso mesmo ou não.

Sinopse

Constance

Constance é o nome da protagonista, uma artista que vive lutando contra seus próprios demônios internos. O jogo usa o tema da tinta, da arte e da originalidade porquê pilares para mostrar as batalhas emocionais que ela enfrenta, incluindo burnout, depressão e sentimentos de inadequação.

Ao receber um pincel privativo, Constance passa a velejar por esse mundo interno, enfrentando entidades e memórias que simbolizam seus bloqueios e dores. A narrativa é bastante emocional, íntima e conduzida por pequenos momentos jogáveis que revelam mais sobre sua vida e sua mente.

História: simples, intensa e muito contada

ConstanceConstance

A narrativa é fragmentada em quatro “lágrimas” que Constance precisa encontrar, além de outros momentos importantes de gameplay que se tornariam spoilers. Cada lágrima abre uma sequência jogável que funciona porquê um minigame narrativo.

São todos muito diferentes e muito interessantes, mostrando que o estúdio tem ideias muito legais pro gênero e usa todo o formato do game para realmente recontar uma história inspiradora, e muitas vezes muito triste. Porém, muito que o jogo oferece nesse vista é facilmente confundível com nossas próprias vidas.

Esses momentos explicam melhor o estado mental da protagonista e revelam seu pretérito, suas angústias e sua dor. É um jogo com coragem de ser emocional, sem terror de abordar temas reais e delicados. Esse estabilidade entre progressão e narrativa funciona muito muito. Inclusive eu até gostaria de ver mais e é muito bem-vindo que todos esses momentos sejam jogáveis.

Visual e Desempenho

ConstanceConstance

O jogo lembra muito Hollow Knight na forma, mas entrega um estilo próprio mais vibrante e artístico. Uma vez que tudo gira em torno de tinta, cores e sentença, o visual sempre traz cenários vivos, detalhados e cheios de movimento. A secção artística é um grande acerto: rica, expressiva e harmónico com o tema.

Rodando no ROG Ally Z1E, Constance manteve 1440p a 60 fps na TV e 1080p a 120 fps no portátil. É um jogo ligeiro, muito muito otimizado e que funciona muito em qualquer forma. No áudio, ele segue a traço “quase Hollow Knight”: vozes estilizadas, poucas falas completas e um foco potente em efeitos sonoros e trilhas que reforçam emoção e ação. A trilha sonora, aliás, é surpreendentemente impactante e foi uma das grandes surpresas do review.

Gameplay: Hollow Knight com pincel

A jogabilidade é totalmente inspirada em Hollow Knight: movimentação, ritmo, dash, ataques, exploração e estrutura universal. A diferença está no pincel. Ele adiciona habilidades novas, golpes especiais que consomem tinta e até riscos narrativos: se você gasta tinta demais, Constance entra em estado fragilizado e pode perder vida ao tentar usar certas habilidades. Curiosamente esse estado tira a tinta do cabelo dela, porquê se fosse um pintor sem instrumento ou um artista sem inspiração.

Tudo é bastante similar a Hollow Knight no feeling, mas diferentes em formas de gameplay que Constance tenta ou inovar ou reinventar. As habilidades funcionam muito e tornam a movimentação divertida, principalmente quando você aprende a usar a tinta para galgar obstáculos, gerar explosões ou velejar por áreas mais complexas. Existem muitos momentos de plataforma que são ótimos pra desafios inclusive.

Exploração e Planta

ConstanceConstance

O planta é funcional, direto e dividido por biomas muito definidos. Ele mostra claramente onde estão as lágrimas e evita deixar o jogador perdido desnecessariamente. No entanto, o planta não indica a posição exata da protagonista dentro de cada sala, exclusivamente o “quadro” universal, o que torna difícil saber se você explorou tudo. Não chega a atrapalhar a experiência, mas poderia ser melhor.

O backtracking é metódico e muito integrado ao design. Muitas áreas vistas no início só podem ser alcançadas depois de invadir novas habilidades. Há também sistemas de teletransporte em forma de elevadores, muito posicionados e úteis. Eu ainda prefiro quando podemos nos teleportar mesmo para os pontos de sota, mas entendo a escolha de design ser exclusivamente nos elevadores.

Level Design e Biomas

Os biomas são variados, cheios de personalidade e trazem mecânicas próprias. Os desafios são muito muito criados e acompanham de perto a evolução das habilidades de Constance. O design é gostoso de jogar: desafiante sem ser frustrante, criativo sem ser confuso. Tudo parece que está no lugar notório.

Os inimigos possuem comportamentos variados e lembram bastante o estilo Hollow Knight: alguns pulam, outros se penduram no teto, outros exigem precisão de posicionamento. A variedade é boa e incentiva o jogador a mudar estratégias.

Os chefes são o ponto cumeeira: visualmente incríveis, com boas trilhas e batalhas marcantes. Um trecho em pessoal, ambientado num bioma que lembra um circo itinerante, oferece uma sequência memorável de lutas. Mas não espere a mesma dificuldade de Hollow Knight ou Silksong. O jogo é mais fácil que eles.

Punição vs Persistência

Constance muda completamente a lógica de punição dos jogos Metroidvania: não existe penalidade severa ao morrer. Zero de perder itens, moeda ou progresso. Quando Constance cai, você pode escolher:

  • Voltar ao santuário (o equivalente aos bancos do Hollow Knight),
  • Persistir, que torna os inimigos mais fortes e aumenta a dificuldade.

Persistir é uma mecânica narrativa e mecânica ao mesmo tempo: torna tudo mais difícil, mas permite continuar avançando se você estiver longe de um santuário. Essa decisão combina perfeitamente com o tema emocional do jogo. Os inimigos ficam intransponíveis, fazendo com que muitas habilidades de Constance se tornem perigosas pra ela. Uma vez que se ao persistir, você precisasse entender que mesmo na coragem, a vida pode te melindrar ao fazer a coisa certa. 

Considerações Finais

Constance é um jogo menor e mais simples que Hollow Knight, mas pleno de personalidade e qualidade. Ele não tenta competir em graduação, mas sim em emoção, estilo visual e boas ideias. O uso da tinta, a narrativa íntima, o level design criativo e a trilha sonora impressionante fazem dele uma experiência sólida e marcante.

É o tipo de jogo perfeito para intercalar entre experiências grandes. Tem entre 12 e 15 horas, é direto, emocionante, fluido e pleno de boas ideias. Constance merece ser jogado e merece base pelo talento evidente do estúdio.


Constance :

Constance é menor e mais simples que Hollow Knight, mas compensa em personalidade, emoção e ideias criativas. Com uso inteligente de tinta, narrativa íntima e trilha marcante, oferece uma experiência sólida de 12 a 15 horas que vale totalmente o base ao talento do estúdio.
M@xpay

von 10

2025-11-21T12:00:05-0300

Recebemos Constance gratuitamente para review e agradecemos à Blue Back Pack e à btf GmbH pela crédito.

Fonte

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