Constance: Se não fosse por Silksong, este seria o novo “Hollow…

Constance: Se não fosse por Silksong, este seria o novo “Hollow…

3 minutos 25/08/2025

Constance usa tinta como diferencial em um metroidvania promissor

A expectativa por metroidvanias criativos nunca foi tão alta, especialmente com o retorno iminente de Hollow Knight. Em meio a essa ansiedade, testamos Constance na Gamescom 2025, e a surpresa foi extremamente positiva. Com arte deslumbrante e uma mecânica central baseada em tinta, o jogo consegue se destacar sem esconder suas inspirações claras.

Durante a feira, jogamos cerca de 30 minutos de uma demo hands-on e saímos empolgados com o que vimos. A experiência apresenta um universo que parece familiar para fãs do gênero, mas que ganha identidade própria graças às escolhas criativas de gameplay e design.

Jogabilidade de Constance traz fluidez e identidade

Logo no início, sentimos o DNA de Hollow Knight: movimentação responsiva, combate com impacto e estrutura de mapa com desvios estratégicos. No entanto, o destaque real de Constance é como ele amarra combate, plataformas e leitura de cenário através da tinta. Cada ataque projeta a personagem para trás, o que exige atenção ao posicionamento — algo sutil, mas que muda o ritmo das lutas.

Além disso, mesmo sem enfrentar chefes na demo, o desafio já estava presente nos cenários e armadilhas. Os inimigos aparecem em quantidade moderada, mas o verdadeiro obstáculo inicial está no timing preciso das habilidades e da exploração, com plataformas exigentes e armadilhas que punem erros.

Mecânica de tinta oferece combates e puzzles interessantes

ConstanceConstance

A protagonista utiliza um pincel como arma principal, e após alguns minutos, desbloqueamos uma habilidade que revela passagens, remove barreiras temporárias e modifica o ambiente. Essas barreiras voltam após um curto tempo, então o jogador precisa agir com precisão para atravessar ou resolver enigmas rapidamente.

Além disso, a esquiva funciona de forma uma diferente: em vez de um dash tradicional, a personagem se transforma em tinta por um breve instante. Isso permite escapar de ataques e alcançar áreas mais altas, aumentando a sua movimentação. Quando o ritmo encaixa, o jogo proporciona uma sensação deliciosa de fluidez.

Estilo artístico e tom emocional tornam a jornada única

Se Hollow Knight carrega um peso melancólico, Constance brilha com cores vivas e um clima mais leve. Os cenários são claros, belíssimos e bem definidos. Personagens encontrados ao longo do caminho ajudam a criar uma ambientação rica, transmitindo a sensação de um mundo vivo e curioso, que incentiva a exploração constante.

Esse contraste tonal também colabora com o fator “tente de novo”. Não só isso, mas erros em plataformas ou desafios não se tornam frustrantes.

O que esperar da versão final de Constance

Queremos ver como o jogo vai escalar essas ideias: o uso de tinta como mecânica central, o sistema de barreiras com tempo limitado e os puzzles dinâmicos. Chefes, biomas diferentes e desenvolvimento narrativo serão cruciais para manter o fôlego até o final.

Por enquanto, Constance soa como um metroidvania extremamente promissor. Ele entrega uma base familiar, mas com frescor suficiente para se destacar no gênero. Se o nível de polimento da demo for mantido e as mecânicas forem exploradas com inteligência, novembro pode marcar o nascimento de um novo favorito entre os fãs de jogos de exploração 2D.

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