Cronos: The New Dawn – Não há mais motivos para duvidar da Bloober…

Cronos: The New Dawn – Não há mais motivos para duvidar da Bloober…

9 minutos 03/09/2025

Com lançamento para o dia 5 de setembro no PS5, Xbox Series, PC e Nintendo Switch 2, Cronos: The New Dawn é a mais novidade IP da Bloober Team depois da prova de queimada que o estúdio passou com o remake de Silent Hill 2. Com uma temática pós-apocalíptica, o jogo é uma novidade experiência survival horror em terceira pessoa que bebe da manancial de muitos conceitos de franquias que se tornaram referências no gênero.

Depois anos se dedicando ao gênero de terror com a franquia Layers of Fear, The Medium e Feitiçeira de Blair, o remake de Silent Hill 2 foi uma mudança de rota para o estúdio. Mas agora com tanta experiência e voltando a trabalhar em um jogo autoral, será que Cronos: The New Dawn é tudo isso mesmo?

Uma jornada entre o horizonte e o pretérito

Em Cronos: The New Dawn, você assume o controle de uma viajante em uma Cracóvia, uma cidade no sul da Polônia, totalmente devastada. Os motivos para essa veras pós-apocalíptica são desconhecidos. Para desvendar o que de trajo aconteceu, você deverá vasculhar o horizonte em procura de fendas temporais que o transportarão de volta para a Polônia da dezena de 1980 e deve encontrar pessoas importantes do pretérito, que pereceram no apocalipse, extraí-las e carregar suas essências para o horizonte.

A narrativa de Cronos é enigmática e complexa. Adotando em sua grande secção termos científicos, ela será uma grande pedida para os amantes de ficção científica, sobretudo para quem conhece a narrativa enigmática do estúdio. Com a dinâmica de viagem no tempo, o roteiro ganha mais profundidade, pois será nesta veras que estão aqueles que vivenciaram o início do apocalipse. A cada novidade interação, conhecemos os dilemas de cada um desses personagens. Embora não chegue perto dos modelos de personagens impressionantes do remake de Silent Hill 2, a Bloober Team mostrou evolução com personagens cheios de sentença facial bastante críveis com suas emoções.

Enquanto isso, no horizonte, o que restou foram os escombros de uma cidade devastada e a presença dos viajantes que ficaram pelo caminho. Ou por outra, diversos documentos oferecem uma teoria do que houve com Cracóvia. Em resumo, a narrativa de Cronos é uma grande homenagem, embora em uma veras selecção, à cidade de Cracóvia e um presente para os poloneses. Em resumo, com toda sua dificuldade, Cronos: The New Dawn é uma viagem que vai te prender do início ao término, e a cada ida do horizonte para o pretérito e vice-versa você será engolido por cada novidade invenção. Destaque para a magnífico trilha sonora, que dá vida a esse contexto pós-apocalíptico com uma mistura de Stranger Things, com uma pegada mais eletrônica, e um pouco mais voltado para um coral.

A Bloober Team sabe fabricar atmosferas

Desde Layers of Fear, a Bloober Team se mostra ser uma magnífico criadora de atmosferas densas dentro do gênero de horror. Mesmo com o magnífico trabalho em toda a atmosfera tensa e intimista de Silent Hill 2, Cronos: The New Dawn é a constatação de que esse estúdio polonês sabe fabricar atmosferas aterrorizantes. Cronos possui uma das melhores ambientações já feitas para um jogo de survival horror. O clima de tensão e a sensação de que você nunca está só serão uma uniforme desde o primeiro minuto de jogo até sua desenlace.

Desde os lugares altamente claustrofóbicos, repletos de casulos das criaturas presentes no jogo, até a atmosfera externa coberta de névoa ou poeira, que lembra muito Silent Hill. A ambientação de Cronos se beneficia bastante do know-how que o estúdio adquiriu ao longo dos anos, e isso está nítido em cada cenário que o jogo apresenta. O design de áudio é a força motriz que faz dos ambientes de Cronos um verdadeiro pesadelo. A cada novo passo, gemidos, gritos, sons de criaturas e ringir de portas ecoarão em seu headset, e com sustos na hora certa, que fazem com que cada um destes locais sejam um grande destaque.

Se você é um amante de survival horror, encontrará cá uma ambientação que não fica detrás de grandes nomes uma vez que Resident Evil, Silent Hill, Dead Space ou Callisto Protocol. Embora se aproprie de muitos desses exemplos, o novo game da Bloober Team conseguiu fabricar seu próprio DNA.

Brincando com sisudez

Além de todo o clima tenso que o jogo proporciona, há momentos de muita originalidade em que a Bloober Team ousou e brincou com o level design. As sessões onde a sisudez deixa de viver são um show à secção, com mudanças de câmeras e de cenários. Falando em cenários, apostando em uma dinâmica linear, Cronos: The New Dawn sabe usar muito seus mapas com a presença de locais secretos que sempre vão te recompensar pela sua exploração.

Cronos: The New DawnCronos: The New Dawn

Totalmente construído na Unreal Engine 5, Cronos foi agraciado pelo poder gráfico da Engine da Epic. A iluminação, os efeitos de sombra e toda a direção de horror que o game transmite entregam ao jogador uma submersão profunda. Jogar Cronos: The New Dawn é uma experiência tecnológica marcante.

Em termos técnicos, rodamos o jogo em uma RTX 4070 Super na solução 2K (2650×1440) a 60fps. Embora haja algumas quedas de desempenho, elas não são bruscas, mesmo com o frame generation ativado. Trata-se de um problema crônico da Unreal Engine 5, mas que, felizmente, não prejudica a experiência de forma significativa.

Uma mistura que não virou gororoba

Cronos: The New Dawn é aquele resultado que possui diversos conceitos que vimos em jogos anteriores, mas que soube fabricar sua própria identidade. Desde sua primeira aparição, influências uma vez que Resident Evil, Silent Hill e Dead Space grudaram na proposta de que o título seria um survival horror. Não há zero de inexacto em imitar um pouco bom. Mas melhor do que imitar o que é bom, é transformar essas influências nítidas em uma experiência única. E é isso que Cronos: The New Dawn se mostrou ser.

Desde a gameplay cadenciada e a escassez de recursos, que respeita um dos pilares do gênero survival horror, o título segue a ritual de coleta de itens no cenário para ativar força, perfurar portas e resolver puzzles, uma vez que em Resident Evil. Já no combate, as semelhanças com Dead Space se mostram pelo peso da armadura e a falta de esquiva, além das criaturas.

Cronos: The New DawnCronos: The New Dawn

Mesmo com esses traços nítidos, o que me deixou bastante surpreso foi o sistema de craft que o jogo possui. Com uma dinâmica semelhante à de The Last of Us, você pode fabricar itens de trato, munição e outros equipamentos em tempo real. Levante sistema ajuda a amenizar a escassez de recursos. Ao longo da progressão, além dos recursos, você coletará força, que é a moeda interna do jogo e que permite evoluir armas e núcleos responsáveis por aprimorar sua armadura.

Um sistema de habilidades integrado a narrativa

De forma engenhosa, o jogo oferece um sistema de habilidades passivas que garantem vantagens por meio das pessoas que você resgata. Ao extrair as essências destas pessoas, a protagonista passar por efeitos colaterais que se conectam ao contexto narrativo.

Essas essências serão coletadas ao viajar ao pretérito ou ao encontrar viajantes mortos no horizonte. Você só pode carregar 3 essências. Substituí-las as exclui permanentemente. A Bloober Team conseguiu fabricar um sistema de habilidades orgânico e ligado à narrativa sem precisar fabricar uma aba dentro de um menu, evitando ao supremo quebrar a submersão com o game. Falando em submersão, a HUD de Cronos, por padrão, é dinâmica, assim uma vez que sua bússola-guia, o que torna a experiência ainda amis imersiva.

Um magnífico survival horror, mas…

Tudo em Cronos: The New Dawn está em simetria com a proposta de um survival horror. O combate reforça essa teoria. Desde o peso da armadura até a privação de esquiva, tudo colabora com o siso de urgência que o jogo quer transmitir. Ou por outra, a personagem não recarrega maquinalmente a arma quando o pente se esgota: o jogador deve fazer isso manualmente. Levante fator adiciona um repto extra enquanto enfrenta criaturas velozes e brutais.

Os inimigos têm um design horripilante, com figura humanoide e mutações. Com postura agressiva e muita velocidade nos ataques, eles podem se fundir, tornando-os ainda mais perigosos. Essa dinâmica eleva a adrenalina. O siso de urgência durante o combate, coligado à premência de impedir fusões, entrega um dos combates mais tensos do gênero. Assim uma vez que em Resident Evil, você só tem a munição necessária para enfrentar as ameaças, mas em Cronos, o mesmo inimigo pode se fundir e se tornar mais resistente. Há momentos em que várias criaturas se fundem, criando inimigos com espinhos ou armaduras cobrindo o corpo. O queimada é o contraveneno, mas não está sempre disponível em seu arsenal.

Cronos: The New DawnCronos: The New Dawn

Escasso além da conta

Cronos: The New DawnCronos: The New Dawn

Apesar do repto instigante, o jogo sofre com problemas de balanceamento. A escassez de recursos é secção do gênero, mas em Cronos ela se torna exagerada. Mesmo com a possibilidade de fabricar munição, há momentos em que hordas de inimigos surgem e não há meios de coletar munição suficiente para vencê-los.

Isso soa injusto. A quantidade de inimigos muitas vezes excede os recursos disponíveis. O trajo de que eles se fundem e ficam mais difíceis, torna a situação mais frustrante. Quando o jogo leva o jogador a gastar força (moeda do jogo) para comprar munição por não conseguir coletar o suficiente, há uma escolha questionável de design. Ainda assim, há momentos em que o jogo acerta e oferece mais alternativas para expelir hordas.

Inimigos mais fortes, porém os mesmos

Cronos: The New DawnCronos: The New Dawn

Os inimigos de Cronos: The New Dawn, embora desafiadores e intimidadores, não possuem muita variedade. A mecânica de fusão até traz versões espinhosas ou blindadas, mas os modelos base são os mesmos. O confronto com criaturas diferentes é vasqueiro, e mesmo essas acabam sendo recicladas.

Portanto, essa falta de variedade não afeta o belo sentimento de urgência e de tensão que o combate oferece ao enfrentar as criaturas do game. Porém, com essa pouca variedade de inimigos, o universo deixa de lucrar mais profundidade.

Mas enfim, Cronos: The New Dawn é tudo isso mesmo?

Cronos: The New Dawn é a resposta para todas as dúvidas que há anos tínhamos sobre o potencial da Bloober Team. A partir de agora, não há mais motivos para duvidar deste estúdio. Toda a construção de universo, mesmo com conceitos já vistos, entrega uma experiência única, com ideias criativas e um survival horror digno das prateleiras dos grandes. Mesmo com a repetição de inimigos e o desequilíbrio de recursos em certos momentos, Em suma, Cronos: The New Dawn vai satisfazer qualquer fã do gênero — e marca o início de uma novidade era para o estúdio polonês, que mais uma vez provou seu valor.


Veredito:

Cronos: The New Dawn é um dos melhores survival horror feitos na atualidade. Sua cadencia, ambientação e combate respeitam os dogmas de um verdadeiro título do gênero, além de elogiar o nível para os próximos títulos. Embora a falta de variedade ocasionando na repetição de inimigos, e problemas de balanceamento na coleta de recursos, Cronos: The New Dawn marca uma novidade era para Bloober Team, da qual não há mais motivos para duvidarmos de seu potencial.
João Antônio

von 10

2025-09-03T11:00:21-0300

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