CD Projekt Red e seu jeito peculiar de revelar jogos!
Olha só quem voltou a ser ponto: a CD Projekt Red, estúdio mais estremecido e odiado do planeta ao mesmo tempo. Esses caras têm um dom único: nunca conseguem anunciar zero de forma simples. É sempre um vazamento, uma entrevista mal interpretada ou, nesse caso, uma oferta de ocupação.
Sim, meus amigos: a vaga é pra engenheiro de rede líder, com a função de “gerar e implementar a arquitetura de rede e sistemas online”. Tradução em gamerês: Cyberpunk 2 vai ter multiplayer.
É simples, oficialmente ninguém confirmou zero. Mas se você contrata um engenheiro de rede pra um jogo que não teria online, é tipo contratar o Tony Ramos pra fazer mercantil de shampoo vegano: não faz sentido.
Lembrando que Cyberpunk 2077, lá detrás em 2020, prometia multiplayer. Tinha até aquele papo de que viriam modos online depois do lançamento. Aí o jogo saiu quebrado, com NPCs desaparecendo uma vez que se tivessem sido deletados por Thanos, carros voando uma vez que se fossem da Hot Wheels e polícia spawnando detrás de você uma vez que se fosse GTA San Andreas com cheat.
Resultado? A CD Projekt Red engavetou o multiplayer e passou mais de um ano só consertando o jogo. Phantom Liberty foi tipo o remendo de luxo, mostrando que dava pra salvar Night City. Mas o online? Esse nunca chegou.
Agora, pelo visto, a empresa resolveu ressuscitar a teoria — só que direto no Cyberpunk 2.
Aí entra a segmento divertida: especulação. Porque se tem um tanto que gamer governanta mais do que jogar, é teorizar.
1. Coop em Night City
Imagina você e seu brother descendo a porrada em gangues no meio da cidade, estilo GTA Online mas sem 30 cheaters explodindo seu coche com míssil teleguiado. Cyberpunk 2 poderia ter missões em dupla, onde cada um personaliza seu personagem e toma decisões diferentes.
2. PvP no caos
Outra opção: arenas PvP futuristas, com players hackeando uns aos outros, roubando builds e soltando choques elétricos. Seria tipo um Valorant com customização de RPG. Só que, conhecendo a CD Projekt Red, provavelmente viria bugado a ponto de você matar o inimigo e ele continuar andando de lado pelo planta.
3. Modo roleplay
E se for na risco GTA RP? Imagina o face interpretando “Vendedor de tacos cibernéticos” em Night City. Se isso rolar, prepare-se para Twitch e YouTube explodirem com streams bizarras.
A questão é: a CD Projekt Red não pode errar de novo. Cyberpunk 2077 foi um dos lançamentos mais polêmicos da história, e ainda que tenha se redimido depois, o traumatismo ficou. Portanto anunciar multiplayer em Cyberpunk 2 é praticamente proferir:
“Dessa vez a gente vai entregar o que prometeu.”
Se fizerem recta, pode virar um divisor de águas. Se fizerem incorrecto… bom, já sabemos o tamanho da treta que vai ser.
Atualmente, a prioridade é The Witcher IV, mas a CDPR já deixou simples que o novo Cyberpunk está em pré-produção. E se a vaga de ocupação tá aí, significa que eles querem implementar online desde o início, não uma vez que “gambiarra pós-lançamento”.
Aliás, vale lembrar: o estúdio já tinha dito em 2021 que pretendia colocar elementos online nos próximos grandes projetos. Ou seja, não é surpresa — só demorou pra engrenar.
Antes de trespassar vendendo a teoria de que Cyberpunk 2 será o MMO definitivo, segura a empolgação. Esse jogo ainda vai demorar vários anos pra ser lançado. Se seguir o ritmo da CD Projekt Red, só veremos ele no término da atual geração de consoles ou já na próxima.
Ou seja, provavelmente estaremos velhos, com dor nas costas, e ainda esperando o patch 1.1 que conserta a IA dos pedestres.
A grande pergunta é: uma vez que colocar multiplayer num jogo que sempre teve identidade single-player, focado em narrativa e escolhas?
Se for coop, ótimo, mas vai precisar de muito estabilidade pra não virar “host joga, convidado assiste”.
Se for PvP, precisa ter um tanto inovador, porque já existem trocentos shooters futuristas.
Se for mundo ingénuo online, desvelo: ninguém quer um “Cyberpunk Online” que vire transcrição de GTA Online, pleno de microtransações.
A CD Projekt Red vai ter que descobrir o meio-termo. E olha, considerando que eles demoraram 3 anos só pra emendar a polícia de Night City, essa missão é quase tão difícil quanto hackear a conta da própria NetWatch.
Se existe um tanto positivo nessa história, é que a CDPR tomou tanta pancada em 2020 que agora eles devem estar vacinados contra promessas vazias. Vimos uma vez que Phantom Liberty foi recebido: muito polido, elogiado, até parece outro jogo.
Portanto, se Cyberpunk 2 tiver multiplayer, a chance é grande de que venha mais muito pensado, com servidores decentes e mecânicas funcionais — não aquele festival de crash do pretérito.
É fácil zoar a CD Projekt Red (e eu adoro, confesso), mas também é impossível não torcer pra dar perceptível. Cyberpunk 2077 é hoje um dos jogos mais imersivos da dezena, mesmo depois de toda a romance. Se eles conseguirem trazer essa qualidade narrativa pro multiplayer, pode ser uma revolução.
Imagine: Night City viva, com jogadores interagindo, explorando e criando suas próprias histórias. Seria lindo. Ou seria um bug coletivo, com 30 players atravessando parede e coche flutuando. As duas opções são possíveis.
A vaga de ocupação não mente: Cyberpunk 2 deve ter multiplayer. Mas entre “deve ter” e “funcionar recta”, existe um queda do tamanho de toda Night City.
O estúdio tem experiência em RPGs gigantes.
Agora precisa mostrar que sabe mourejar com multiplayer.
E principalmente: entregar um tanto inabalável no lançamento.
Até lá, a dica é simples: continue jogando Cyberpunk 2077 (agora finalmente decente), vai lendo umas HQs de ficção científica, e prepara o coração. Porque se tem uma coisa garantida, é que a próxima geração de consoles já vai nascer com a promessa de rodar Cyberpunk 2 a 60 FPS… até a verdade maltratar.
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