Cyberpunk 2077 Patch 2.31: Agora o Delamain não é stalker

Cyberpunk 2077 Patch 2.31: Agora o Delamain não é mais seu stalker solene.

Night City, essa metrópole linda onde até os patches viram romance mexicana. Saiu o patch 2.31 de Cyberpunk 2077, e a CD Projekt RED finalmente consertou algumas das pérolas que só o bugpunk poderia oferecer. Spoiler: Johnny Silverhand não vai mais surgir colado no banco do passageiro porquê se fosse seu namorado carente em rolê de Uber.

AutoDrive turbinado: GTA Roleplay feelings

Agora o AutoDrive ficou mais esperto. Ele ultrapassa carros, não para em semáforo e segue as regras de trânsito no modo “Exploração Livre”. Ou seja: quando você quiser fingir que está em Los Santos RP sem ser repudiado pelo admin, é só vincular o modo automático. Mas calma: se você mora em São Paulo, vai estranhar esse negócio de sege respeitar trânsito.

Correção importante: aquele bug bizarro em que o Johnny sempre surgia no banco do passageiro foi resolvido. Agora você pode encaminhar sozinho, sem o Keanu Reeves te julgando no retrovisor com a face de “devia ter comprado um Tesla, poser”.

Modo Retrato: agora com poses democráticas

A CDPR ouviu a comunidade fotógrafa de Night City e fez a revolução: poses que antes eram exclusivas de um gênero agora valem pra todos. Isso significa que seu V pode fazer pose de TikToker em cima de um sege sem eminência. Paridade de direitos no Instagram virtual, finalmente.

Ah, e agora você pode empilhar NPCs em cima de objetos sem se preocupar com colisão. Quer fazer um experiência com Royce em cima do capô do Porsche? Tá liberado, mano.

Missões arrumadas (pelo menos no papel)

• “Nome aos bois”: zero mais de diários bugados quando você decide não roubar o carrão.

• “Máquina”: corrigiram desde perseguições que travavam até River mandando “vou entrar em contato em breve” e nunca mais aparecendo. Basicamente, River era aquele seu colega que sempre fala “vamos marcar”. Agora ele marca mesmo.

• Vital e sua moto: menos crashes e bugs de interface. Você ainda pode se lascar na estrada, mas pelo menos é culpa sua, não do jogo.

Detalhes variados (porque patch sem lista infinita não é patch)

• Tradução e sincronia: agora os personagens falam o que está escrito, e não um fanfic paralelo.

• Vinheta opcional: porque ninguém merece permanecer jogando com filtro Instagram “melancolia”.

• Reflexos ray tracing no PC/Mac: corrigidos. Se a sua RTX fritar, pelo menos vai fritar bonito.

• Delamain: menos mensagens aleatórias de taxista stalker. Finalmente, liberdade.

Especiais para PC:

• O bug que deixava a tela rosa com NVIDIA Reflex + DLSS foi eliminado. Agora a tela só fica rosa se você realmente minguar um mod inverídico no Nexus Mods.

• Traçado de trajectória ativando recta. Isso significa que agora você pode se perder em Night City com gráficos dignos de cartão de crédito chorando.

Especiais para Mac:

Sim, tem gente que joga Cyberpunk no Mac. Agora eles também podem comemorar: zero mais de tela branca infinita entrando em neurodança. Você vai continuar recluso no rolê da Judy? Vai. Mas agora pelo menos consegue ver as luzes piscando.

Cyberpunk nunca morre

O patch 2.31 não é revolucionário, mas é aquele carinho que o jogo ainda precisava receber. Consertaram Johnny stalker, melhoraram o AutoDrive, deram pundonor ao Modo Retrato e limaram uns bugs de missão que transformavam drama cyberpunk em sitcom dos anos 90.

Night City ainda é uma selva de neon, mas agora com menos risco de travar na tela de “Pressione Espaço para continuar”. Evolução, meu colega.