Death Stranding Mosquito: Kojima anuncia filme animado

Death Stranding Mosquito: Kojima anuncia filme animado

5 minutos 25/09/2025

Death Stranding Mosquito: quando Kojima decide que mosquitos também merecem lore!

Amigos dos fliperamas e órfãos da Manchete, segurem firme o isqueiro do Ryu, porque a notícia de hoje parece piada inventada numa mesa de bar enxurrada de tiozões dos anos 80 relembrando os “bons tempos do Atari”. Kojima Productions resolveu que não basta confundir todo mundo com bebês em garrafa, carteiros que atravessam crateras e monstros feitos de piche. Agora teremos um filme entusiasmado chamado Death Stranding Mosquito. Isso mesmo: mosquito. A próxima ameaço da humanidade não é um apocalipse nuclear, nem um PS6 sem retrocompatibilidade, mas um Aedes aegypti com lore de 300 páginas.

O trailer: mosquitos com mais carisma que muito protagonista de anime

O trailer revelado no evento Beyond the Strand já mostrou a pegada: clima sombrio, visual sobrecarregado de preto, e dois personagens duelando com mais seriedade do que final de torneio de Samurai Shodown. Um deles usa um traje que lembra o bom e velho Sam Porter (Norman Reedus, sempre com rosto de quem perdeu o ônibus), e o outro… bom, o outro parece o interceptação de um Venom da Marvel com um fígaro de RPG, com recta a boca alongada feita de gosma sobrenatural.

E porquê se não bastasse, o monstrengo ainda protege uma daquelas criaturas esquisitonas do jogo. Ou seja: além de espalhar a febre amarela, os mosquitos de Kojima também viraram ativistas ambientais.

A direção: do Precure para o universo de Kojima

A direção está nas mãos de Hiroshi Miyamoto, espargido pelo trabalho em “Precure All Stars Memories”. Quem diria, hein? O rosto que fazia garotinhas mágicas brilharem agora vai comandar mosquitos do apocalipse. É porquê se o diretor de Teletubbies fosse chamado pra filmar Mad Max: Estrada da Fúria.

O roteiro fica com Aaron Guzikowski, o mesmo de Raised by Wolves. Ou seja, prepare-se: o enredo vai iniciar com “humanidade em transe” e terminar com você chorando, confuso, e se perguntando por que um mosquito tem mais profundidade psicológica do que certos protagonistas da Marvel.

O nome: “Mosquito” é isso mesmo, Kojima?

Vamos ser sinceros: Kojima já é famoso por dar nomes absurdos aos personagens. Lembram de Die-Hardman, o varão que não morre? Ou Heartman, que tem um coração que para a cada 21 minutos? Agora temos “Mosquito”.

Qual será a próxima evolução? Death Stranding Barata? Death Stranding Carrapato? Ou quem sabe um crossover com a dengue, patrocinado pelo Ministério da Saúde?

A filosofia do mosquito

Você sabe que Kojima não dá ponto sem nó. Se ele escolheu “mosquito” é porque vai meter uma metáfora existencial no bicho. Vai ser um pouco tipo:

O mosquito representa a sujeição humana, sempre sugando um pouco dos outros.

A picada é uma metáfora para as pequenas dores da vida moderna.

E a nuvem de pernilongos no quarto à noite simboliza a solidão do dedo da geração Z.

Ou seja, prepare-se para trespassar da sessão não só com comichão, mas também com crise existencial.

Um filme, dois filmes, três filmes…

Vale lembrar que isso não é o único projeto de Kojima para Death Stranding. Já tem um filme live-action com a A24, dirigido por Michael Sarnoski (Pig). Portanto teremos duas opções:

Ver Norman Reedus suado carregando mochilas de 80kg no cinema.

Ou presenciar mosquitos filosóficos dublados por atores de anime.

No término, todo mundo vai trespassar do cinema perguntando: “Mas o que diabos eu acabei de presenciar?” — que, convenhamos, é exatamente o objetivo de qualquer obra do Kojima.

E se fosse nos anos 80?

Se Death Stranding Mosquito tivesse sido lançado na era dos VHS, podem apostar que o título brasiliano ia virar um pouco porquê “Mosquitão Apocalipse – O Filme”, com dublagem da Herbert Richers e mercantil passando entre Cavaleiros do Zodíaco e Jaspion.

E o melhor: ia vender fitas piratas na banquinha da feira, junto de Street Fighter – O Filme e RoboCop 2.

As comparações inevitáveis

A comunidade gamer, evidente, já começou as comparações:

“É o Joe’s Apartment do Kojima, mas com orçamento de Hollywood.”

“Parece incidente perdido de Evangelion, só que com insetos.”

“Se a Pixar tivesse feito Resident Evil, o resultado seria isso.”

E não dá pra discordar. O rosto tem um talento único pra transformar qualquer coisa em heróico. Se amanhã anunciar Death Stranding Sacolé, eu já imagino um trailer com um picolé derretendo em câmera lenta ao som de música clássica.

O tiozão dos anos 80 assistindo ao trailer

Eu confesso: quando vi o nome “Death Stranding Mosquito”, eu achei que era meme. Mas depois percebi que era sério. E a primeira coisa que pensei foi: “Caraca, o Kojima basicamente pegou aquele pernilongo que não me deixou dormir no verão de 1997 e deu lore pra ele.”

Lá estava eu, com ventilador barulhento, fita do Mega Drive emprestada, e um mosquito voando na ouvido. Mal sabia que aquele inseto estava, na verdade, conectado a uma rede sobrenatural que une vivos, mortos e carteiros de mochilão.

Os fãs divididos

Os fãs de Kojima estão obviamente divididos:

Time Hype: “Confio no pai, até se ele fizer Death Stranding Formigueiro eu compro ingresso na pré-venda.”

Time Pé Detrás: “Já não entendi o primeiro jogo, agora querem que eu entenda mosquito?”

Enquanto isso, os fãs da Marvel estão perguntando se o Mosquito vai entrar nos Vingadores na próxima tempo.

O que esperar da trama?

Zero foi confirmado, mas aposto minhas fichas do fliperama que a trama vai ser um pouco do tipo:

O mosquito é, na verdade, um ser interdimensional.

Ele guarda dentro do abdômen o sigilo da reconstrução da humanidade.

E só pode ser derrotado com repelente produzido por uma megacorporação corrupta.

Ou seja, clássico Kojima: filosofia, capitalismo malvadão, e um inseto com mais camadas do que cebola do Shrek.

Epílogo do tiozão

No término das contas, Death Stranding Mosquito é exatamente o tipo de loucura que só o Kojima poderia inventar. Se você acha que já viu de tudo, ele aparece e prova que não.

E sabe o que é pior? Eu vou presenciar. Você também vai. E vamos trespassar da sessão sem entender zero, mas batendo palma, porque essa é a magia do Kojima: até um mosquito ganha status de protagonista de ficção científica existencial.

Fonte

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