Decktamer mistura cartas vivas e caos no Steam Next Fest

Decktamer mistura cartas vivas e caos no Steam Next Fest

4 minutos 13/10/2025

💾 Por RumbleTech, o tio que jogava Yu-Gi-Oh! no papel e achava que “deckbuilding” era arrumar o baralho pra não ser trapaceado.

Ah, os indies… sempre tentando reinventar a roda, mas às vezes o que eles fazem é colocar dentes na roda e soltar ela numa estádio com monstros mutantes. E é exatamente isso que Decktamer, da Horizon Edge com a Assemble Entertainment, parece ser: um jogo de cartas vivas, bravas e levemente homicidas, disponível em demo no Steam Next Fest até o dia 20 de outubro.

Se você achava que o seu deck em Slay the Spire era cruel, é porque nunca viu o que acontece quando uma missiva literalmente te encara de volta.

🧩 “Roguelike deckbuilder”? Agora com monstros biológicos e terapia em grupo

A promessa é simples — ou doentia, dependendo da sua paciência: Decktamer mistura roguelike deckbuilding com monster taming, ou seja, é o que aconteceria se Pokémon, Darkest Dungeon e um manual de genética mutante tivessem um fruto.

Cá, cada missiva é uma pessoa real que você precisa tomar antes de usar. Sim, antes de jogar, você tem que trespassar na porrada com o bicho. Ou seja: o jogo olha pra você e diz “quer usar o monstro? Logo conquista ele na marra, vencedor”.

Zero de retrair missiva aleatória — cá, o deck é mais Pokédex do que baralho.

🦷 Cartas com personalidade (e TPM de dragão)

Cada missiva tem instintos, emoções e vidas próprias. Literalmente. Elas lutam, morrem, brigam entre si, e quando você perde uma pessoa… já era. Não tem “recarregar mana”, não tem “reviver com poção”. É adeus definitivo.

É uma vez que jogar Magic: The Gathering com seus próprios bichos de estimação — e ver o cachorro manducar o gato no vez 3.

Você pode:

  • fundir monstros pra produzir novas aberrações,

  • mutar criaturas pra lucrar vantagens temporárias,

  • ou simplesmente sacrificar um pra que outro vire um demônio com tentáculos (porque aparentemente todo jogo moderno precisa de tentáculos agora).

Cada escolha muda o horizonte da sua equipe — ou transforma ela num zoológico do inferno.

🔥 “Cada jogada tem dentes” — e o marketing não tá mentindo

A descrição solene diz que o deck é “um conjunto perigoso e em ordenado mutação”. Traduzindo: você nunca vai saber se tá jogando um card game ou um simulador de extinção em tamanho.

As criaturas se rebelam, morrem no campo e te deixam sozinho com um baralho vazio e traumatismo psicológico.
Mas é jocoso. Tipo relacionamento tóxico com IA: você sabe que vai dar ruim, mas quer ver até onde vai.

⚙️ Estratégia e repetição — o vício padrão, com um tempero de crueldade

Uma vez que todo bom roguelike, a cada tentativa você descobre novos eventos, monstros e estratégias — o que significa também novas formas de falhar com estilo.

O loop é viciante:

  1. Tomada monstros (apanhando no processo).

  2. Usa eles em guerra.

  3. Vê metade morrer.

  4. Mistura os sobreviventes com DNA forasteiro.

  5. Descobre que criou um verme que explode e mata todo mundo (inclusive você).

Mas é esse caos que mantém Decktamer interessante. Cada run é dissemelhante, e o jogo te força a pensar com frieza e desapego. “Ah, esse bicho é poderoso e carismático.” Lícito, mas ele vai virar tempero no próximo vez se você hesitar.

🎮 Demo no Steam Next Fest — pra quem gosta de tolerar com classe

A demo vai até o dia 20 de outubro, e é um bom teste pra ver se você tem estômago e estratégia pra mourejar com um baralho que recontro contigo.

O jogo completo sai em 27 de outubro, e promete expandir a exploração do Abyss — o queda onde você conquista monstros, descobre eventos aleatórios e provavelmente toma decisões que vão te assombrar à noite.

No término das contas, Decktamer é um daqueles jogos que você olha e pensa:

“Venustidade, mais um clone de Slay the Spire.”

E aí ele te dá um tapa, come seu baralho e pergunta se você ainda quer continuar.

O tio cá gostou — o noção é criativo, o sistema de conquista é inteligente e o risco de perder monstros permanentemente dá uma tensão real. Mas também é o tipo de jogo que vai te fazer gritar “não, Cthupikachu, não morre agora!” às duas da manhã.

Logo, se você curte um repto estratégico com pitadas de crueldade e humor sombrio, esse cá pode ser o próximo vício. Mas se você é do tipo que se apega aos bichinhos do Pokémon, melhor permanecer longe.

💬 Resumo do tio:

Decktamer é um jogo de cartas com mais dente, drama e mutação do que romance mexicana em laboratório genético.
E eu? Tô dentro. Só espero que minhas cartas não me processem depois.

Fonte

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