Dispatch: Episódios 3 e 4 Review

Dispatch: Episódios 3 e 4 Review

4 minutos 01/11/2025

Depois os dois capítulos introdutórios lançados na última quarta-feira (22 de outubro), Dispatch ganhou dois novos episódios no último dia 29. Os episódios 3 e 4 dão perpetuidade à jornada de Robert uma vez que líder da Equipe Z, coordenando-os em novas missões.

O que se mostrou promissor conseguiu manter minhas expectativas iniciais. Aliás, elevou seus temas com cenas ousadas e momentos surpreendentes. Dispatch está caminhando para se tornar uma das melhores mídias de super-heróis. Pode muito muito estar ao lado de produções uma vez que The Boys e Invincible, com semelhanças notáveis, mas mantendo sua originalidade.

Desenvolvendo seus personagens e os tornando mais profundos

Os dois primeiros episódios foram muito bons em apresentar o universo e seus personagens. Também foi eficiente ao mostrar o papel de Robert dentro da narrativa que Dispatch se propõe a entregar. Já os episódios 3 e 4 serviram para aprofundar mais seus temas. Aliás, apresentam novos elementos e dão mais tempo de tela para certos personagens.

Enquanto os episódios 1 e 2 deram foco na Loira Luminar e em Robert, os dois novos capítulos trazem a personagem Invisigal uma vez que estrela meão. Ela ganha um grande círculo dentro do jogo. Aliás, estes dois novos capítulos colocam o jogador diante de escolhas difíceis. Essas decisões afetarão a história em um intensidade que ainda não se sabe.

Se minha incerteza sobre a exposição e o tom mais moderado de Dispatch iria se manter, cenas surpreendentes mudaram minha percepção. Estou muito feliz com a ousadia e a coragem do roteiro nesses dois novos episódios.

Depois o caos em sua estreia uma vez que coordenador de heróis na RES, Robert tem a difícil decisão de dispensar um dos membros da Equipe Z. Essa é uma das primeiras decisões complexas que Dispatch apresenta ao jogador. Seguindo para o incidente seguinte, é criado um vínculo entre Invisiva e Robert. Enquanto isso, a semente da relação entre o protagonista e a Loira Luminar continua a grelar. Essa relação culmina em uma grande revelação que dependerá de uma escolha importante.

Em resumo, os dois novos episódios só reforçam o óptimo material que Dispatch possui. Isso se dá por meio de seus personagens, de sua trama e de seu gameplay de gerenciamento de heróis.

O que parecia simples se tornou profundo e multíplice

A segmento de gameplay que integra Dispatch está relacionada à atuação de Robert uma vez que coordenador de vilões que agora tentam se tornar heróis. O que parecia um pouco simples ganhou ainda mais profundidade nestes dois novos episódios. A profundidade está presente na hora de enviar seus heróis para as missões. Os elementos de RPG também são ampliados. Há agora a possibilidade de aumentar os atributos dos heróis. Aliás, habilidades passivas são adicionadas conforme evoluem e concluem suas missões com sucesso.

Mais missões surgem na tela, ao mesmo tempo que as tarefas de hackeamento se tornaram mais árduas. Embora sejam um duelo presente em algumas fases, essas tarefas exigem mais raciocínio do jogador. O grande barato é que essa segmento de gameplay é a pausa ideal das sessões cinematográficas. Ela encaixa uma vez que uma luva dentro da progressão do game. E o melhor: não é fadigoso nem repetitivo.

Cada novidade missão exige um tino de raciocínio para usar o herói perceptível em cada tipo de situação. Conseguir concluir com uma porcentagem subida ou atingir 100% de sucesso é simplesmente catártico.

Enquanto muitos jogos narrativos sofrem para lastrar sua estrutura totalmente baseada em história com momentos interativos, Dispatch, ao que parece, encontrou o caminho das pedras. Os elementos de gameplay realmente agregam à narrativa sem parecerem chatos ou antiquados.

Epílogo

Os episódios 3 e 4 de Dispatch conseguem manter a qualidade do roteiro. Eles entregam uma exploração maior de seus personagens, graças à decisão de dar mais tempo de tela para um de seus heróis. Também iniciam um círculo bastante interessante. As escolhas já começam a entregar seus resultados. Enquanto isso, o gameplay se aprofunda e se torna definitivamente um elemento vital e satisfatório de toda a narrativa.

Em resumo, o que antes transparecia um pouco bom vem se mostrando digno de um dos melhores conteúdos sobre heróis. Mormente na carência de The Boys e Invincible.

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