Double Dragon Revive Review: Divertido, mas ficou devendo  – Combo…

Double Dragon Revive Review: Divertido, mas ficou devendo – Combo…

5 minutos 20/10/2025

Um clássico revivido, mas com limitações modernas

Com lançamento marcado para 23 de outubro de 2025, Double Dragon Revive marca o retorno triunfante de uma das franquias mais lendárias dos beat ’em ups. Sob a publicação da Arc System Works e com desenvolvimento do experiente estúdio Yuke’s, divulgado por seus trabalhos na série WWE, o jogo chega a praticamente todas as plataformas, inclusive o Xbox One, que há tempos não recebia grandes lançamentos.

A proposta é simples e ambiciosa ao mesmo tempo. Double Dragon Revive procura resgatar a núcleo que consagrou a série, oferecendo visuais modernos, combates intensos e ritmo rápido. É um invitação para veteranos reviverem a nostalgia das brigas de rua e para novos jogadores descobrirem por que Double Dragon é sinônimo de ação no mais puro estilo clássico.

Sinopse e história

A história de Double Dragon Revive é uma releitura dos dois primeiros jogos da série, trazendo de volta os lendários irmãos Billy e Jimmy Lee, do clã Sosetsuken.

A trama é simples e direta: Marian, a parceira dos protagonistas, é sequestrada pela gangue Shadow Warriors, e cabe aos irmãos lutar pelas ruas para resgatá-la. Essa premissa clássica, que remonta aos jogos originais de 1987, é apresentada cá de forma superficial, unicamente porquê um tecido de fundo para a ação.

Apesar da simplicidade narrativa, há um toque de nostalgia que deve deleitar aos veteranos da série. Entretanto, a falta de desenvolvimento de personagens e a escassez de momentos memoráveis tornam a história mais uma desculpa para as lutas do que uma verdadeira motivação.

Visual e desempenho

Visualmente, o jogo entrega um resultado decente, mas não marcante. O estilo 3D remete à era do PlayStation 2 e início do PlayStation 3, com texturas simples e cenários pouco detalhados. Ainda assim, o jogo roda de forma fluida, mantendo 60 FPS constantes, o que garante responsividade nos combates. Quer manifestar, vamos falar disso mais pra frente.

É impossível não confrontar Double Dragon Revive com títulos modernos do gênero, porquê Streets of Rage 4 e Teenage Mutant Ninja Turtles: Shredder’s Revenge. Ambos elevaram o padrão visual e artístico desse estilo, enquanto o novo Double Dragon parece ter ficado recluso no tempo. Não é mal-parecido, mas também não impressiona. É unicamente funcional.

Som e trilha sonora

A trilha sonora é competente, mas esquecível. Há tentativas de misturar o estilo retrô com arranjos modernos, porém sem melodias que realmente fiquem na cabeça. Os efeitos sonoros cumprem muito seu papel, com impacto satisfatório nos golpes e vozes dos personagens. O destaque vai para a dublagem japonesa, que soa mais originário e empolgante que a versão em inglês, cuja atuação lembra as localizações da SNK de décadas passadas.

No universal, o áudio ajuda a fabricar a ambientação, mas não se destaca porquê um elemento memorável do pacote.

Jogabilidade e personagens

O coração de Double Dragon Revive está no combate, e cá o jogo brilha em segmento. Há quatro personagens jogáveis: Billy, Jimmy, Marian e Ranzo. Cada um possui estilos de luta únicos e características próprias.

  • Billy e Jimmy compartilham a base de movimentos, diferenciando-se unicamente nas finalizações dos combos.
  • Marian é a mais divertida de controlar, com ataques aéreos, golpes encadeáveis e grande mobilidade.
  • Ranzo, o ninja, oferece uma jogabilidade mais técnica, mas confusa e menos recompensadora.

Os controles são responsivos, com ataques mapeados nos botões principais: quadrângulo para combos, triângulo para golpes que jogam o inimigo no cenárioR1 para esquiva, R2 para segurar. No entanto, o botão R2 acumula muitas funções e pode ocasionar confusão em momentos de ação intensa, gerando frustração em algumas situações.

O sistema de combate é rápido e dinâmico, mormente com Marian, que se destaca porquê o personagem mais fluido e recreativo. A variedade de golpes e especiais traz um bom ritmo, mas falta polimento na detecção de acertos e fluidez nas transições entre animações.

Chefes e dificuldade

Os chefes são um dos pontos altos do jogo. Cada um apresenta padrões distintos de ataque e boas oportunidades de contra-ataque, exigindo atenção e reflexos rápidos.

A dificuldade, no entanto, é irregular. Em alguns trechos, os inimigos comuns são mais desafiadores do que o normal. Jogar no modo difícil pode se tornar frustrante devido ao grande número de inimigos simultâneos e à escassez de recursos de trato entre seções.

Outrossim, a escassez de itens clássicos porquê o famoso “franguinho na lata” reduz a margem de recuperação entre combates. Ainda assim, as lutas contra chefes trazem boas doses de nostalgia e testam o domínio do jogador sobre o sistema de combate. Pegar seus padrões é o ponto cume do jogo.

Modos de jogo e teor

O título oferece alguns modos extras além da campanha principal, que dura muro de 5 a 7 horas, dependendo da dificuldade:

  • Modo História – o clássico trajectória de fases com narrativa linear.
  • Modo Sobrevivência – enfrente ondas de inimigos até desabar.
  • Modo Versus – batalhas 1×1 entre jogadores, revivendo a disputa clássica dos irmãos Lee.
  • Extra Mode – missões com objetivos específicos, porquê derrotar inimigos sem tomar dano ou realizar uma certa quantidade de combos.

Esses modos ajudam a prolongar a vida útil do jogo, mas não trazem recompensas realmente empolgantes. Faltam desbloqueáveis relevantes, novos personagens ou personalizações. Ao menos existe um ranking mundial para cada modo.

Problemas técnicos

Durante os testes, não encontramos bugs graves, mas houve atrasos ocasionais nos comandos e pequenas falhas na detecção de golpes. Em certos momentos, o input lag prejudicou a realização de especiais, mormente ao tentar acionar ataques combinados.

Esses problemas não comprometem o gameplay de forma universal, mas demonstram a falta de refinamento que separa um jogo bom de um magnífico.

Veredito

Double Dragon Revive é uma boa tentativa de resgatar um clássico, mas fica recluso entre o saudosismo e a falta de desejo. Ele entrega combates divertidos e chefes desafiadores, mas peca em polimento, apresentação e variedade. Para os fãs antigos, há momentos nostálgicos genuínos; para novos jogadores, pode parecer um título genérico em meio a opções mais refinadas do gênero.

Ainda assim, é inegável o valor de ver Double Dragon de volta à ativa, mormente sob o selo da Arc System Works. Há espaço para melhorias, e, com mais investimento, o próximo título pode, de indumentária, reviver a glória da franquia.


Double Dragon Revive:

Double Dragon Revive traz de volta o espírito clássico da franquia com combates divertidos e bons chefes, mas sofre com falta de polimento e variedade. É um jogo que agrada pela nostalgia, embora pareça restringido frente a outros títulos do gênero. Ainda assim, seu retorno sob a Arc System Works reacende a esperança de um porvir mais promissor para a série.
M@xpay

von 10

2025-10-20T20:27:46-0300

Recebemos Double Dragon Revive gratuitamente para review e agradecemos à Arc System Works pela crédito.

Fonte

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