Dragon Age: The Veilguard agora vem de brinde até com arroz

Dragon Age: The Veilguard agora vem de brinde até com arroz

4 minutos 28/08/2025
Dragon Age: The Veilguard

Rapaz… quando eu achei que já tinha visto de tudo nesse mercado de games, a Amazon da Austrália me solta essa: Dragon Age: The Veilguard tá sendo dado de graça junto com mais de mil produtos no site. Comprou uma airfryer? Toma aí um RPG. Levou um carregador de celular? Junto vem a chave pro mundo da Thedas. Se duvidar, até o saco de ração do cachorro chega com um código do jogo colado com durex.

É a famosa promoção “leve 1 produto, ganhe um Dragon Age grátis”. Do jeito que tá indo, semana que vem vai rolar o combo: pediu um pastel na feira, ganhou um Dragon Age. Só falta a BioWare imprimir código na embalagem de Cheetos e colocar no fundo do Toddy.

Quando o “blockbuster” vira encalhe digital

O jogo saiu como se fosse a salvação da franquia, prometendo ser o novo épico da BioWare, mas na prática virou um daqueles DVDs do fundo do balaio da Americanas. Menos de um ano de lançamento e já tá na PlayStation Plus, prestes a cair no Game Pass, no EA Play e, agora, vem de brinde na Amazon australiana.

E olha que a EA tinha falado em janeiro que o game vendeu metade do que eles esperavam. Metade, irmão. É tipo você preparar um churrasco pra 30 pessoas e só aparecer sua tia que não come carne. O prejuízo vem forte.

O problema não é só vender pouco, é vender menos do que o esperado

A BioWare tá com moral baixa faz tempo. Mass Effect: Andromeda já foi piada pronta, Anthem foi pro mesmo buraco, e agora Dragon Age: The Veilguard confirma a fase de “o estúdio que não consegue acertar nem se jogar dado de 6 lados”. O mais doido é que a galera esperava que esse fosse o retorno da glória, mas virou mais um daqueles jogos que só lembramos porque estavam de graça na assinatura.

Sabe aquele jogo que você pega de graça no PS Plus, baixa por obrigação e depois de uma semana tá desinstalando pra abrir espaço pro Warzone? Pois é. The Veilguard é isso.

Marketing da EA: “dá na conta do povo e vê se cola”

O pior é que a EA tá tentando de tudo pra enfiar esse jogo goela abaixo:

  • Primeiro, promoções de 50% dois meses após o lançamento.

  • Depois, empurraram na PlayStation Plus.

  • Agora, no Game Pass e no EA Play.

  • E se sobrar código, vai ter “Dragon Age em dobro” no Habib’s.

Claramente, o marketing virou aquela tia que quer te dar presente no Natal e joga um perfume do Paraguai dentro da sacola com meia. Você não pediu, mas vai levar.

Mas calma, o jogo é ruim?

Essa é a parte engraçada: não, o jogo não é ruim. Ele só é… mediano. O combate é bonitinho, os personagens têm aquele charme de sempre, mas nada nele grita “sou obrigatório”. É o típico game que sai, você joga 20 horas, acha “ok” e depois esquece que existe. No mercado saturado de RPG e com Baldur’s Gate 3 comendo pelas beiradas, não tinha como The Veilguard competir.

Se fosse 2010, talvez ele tivesse sido o rei do baile. Mas em 2025, com tanto jogo bom, ninguém gasta 350 reais num título que tem mais carisma de brinde do McLanche Feliz.

Austrália virou depósito oficial da EA

E aí sobra pro mercado australiano virar depósito. Imagina o gerente da Amazon local olhando pro estoque: “Temos mais mil cópias encalhadas de Dragon Age, o que fazemos?”. A resposta foi simples: “dá de graça, meu irmão, junto com escova de dente elétrica, carregador de iPhone, qualquer coisa.”

Vai ter gente comprando meia dúzia de cabos HDMI só pra revender cópia de Dragon Age na OLX.

O que isso mostra sobre a BioWare

O mais preocupante não é nem The Veilguard encalhar, mas sim o que isso mostra da BioWare atual. Aquele estúdio lendário, criador de Baldur’s Gate, KOTOR e Mass Effect, agora não consegue emplacar nada que dure mais do que trend de TikTok.

O nome Dragon Age ainda tem peso, mas se continuar assim, daqui a pouco vai ser lembrado como franquia “daqueles RPGs que vinham de graça em promoção”. É triste, mas real.

O futuro da franquia?

Se a EA não se coçar, o próximo Dragon Age já nasce em promoção. E olha, se depender do histórico recente, pode até sair de graça direto no lançamento. Quem sabe um dia a BioWare volta pros trilhos, mas do jeito que tá, é mais fácil a gente ver Skyrim sendo relançado de novo em geladeira inteligente do que Dragon Age renascer das cinzas.

Conclusão de tiozão gamer

Dragon Age: The Veilguard não é ruim, mas é o típico jogo que você só joga porque veio de brinde. A BioWare parece perdida, a EA tá desesperada pra não perder dinheiro, e o resultado é a maior liquidação de um RPG AAA que já vimos.

No fim, a lição é simples: se você esperou pra não gastar, parabéns, você ganhou o jogo de graça junto com a compra de papel higiênico.

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