Dragon Quest I & II HD-2D Remake | Review  – Combo Infinito

Dragon Quest I & II HD-2D Remake | Review – Combo Infinito

5 minutos 29/10/2025

Com lançamento marcado para 30 de outubro de 2025, Dragon Quest I & II HD-2D Remake chega uma vez que a prolongamento direta do remake de Dragon Quest III. A Square Enix encerra cá a chamada Trilogia de Erdrick, trazendo os dois capítulos que completam essa história lendária. Recebemos o jogo antemão e testamos no Nintendo Switch 2, que se mostrou uma plataforma ideal para essa experiência portátil.

Esses dois jogos representam as origens do RPG nipónico, e mesmo com o novo visual, o espírito clássico permanece. O primeiro é uma jornada mais simples e curta, enquanto o segundo é mais completo, referto de personagens e reinos para explorar. A Square Enix apostou em respeitar a núcleo de cada um, mas o resultado final revela tanto os méritos quanto as limitações dessa decisão.

Visual, som e desempenho

A primeira sentimento é muito positiva. O estilo HD-2D segue encantador, com belos cenários 3D, iluminação difusa e personagens em pixel art. Eu ainda acho que mesmo bonito, esse estilo não passa uma vibe de remake, só de um jogo mais barato para se produzir. Mas entendo a decisão da Square. Em telas grandes, o jogo brilha, mas no modo portátil o resultado não é tão bom.

No Switch 2, o modo de desempenho roda a 60 quadros por segundo, mas a imagem fica visivelmente borrada. Já o modo gráfico é mais nítido, porém restringido a 30 quadros. Essa falta de estabilidade entre nitidez e fluidez acaba prejudicando a experiência em um jogo que combina tanto com o modo portátil.

Apesar disso, o trabalho artístico é notável. As cidades, castelos e vilas têm uma atmosfera viva e nostálgica. Pequenos detalhes de luz e partículas trazem vida às áreas externas, e os cenários 2D sobrepostos em ambientes 3D criam uma sensação de profundidade que se destaca. Ainda assim, há momentos em que as texturas e a constituição universal parecem simples demais para um remake de 2025.

Na secção sonora, Dragon Quest I & II HD-2D Remake é impecável. As trilhas foram reorquestradas e soam maravilhosas. A sensação de façanha e invenção está sempre presente, e os efeitos clássicos, uma vez que os sons das batalhas e das magias, trazem aquela nostalgia irresistível. O segundo jogo se destaca ainda mais nesse paisagem, com uma trilha mais variada e complexa, mostrando um teimosia maior em conferência ao primeiro.

Estrutura e gameplay

A estrutura de ambos os jogos é simples, leal à raiz da franquia. São RPGs por vez, com batalhas em menus, magias, uso de itens e progressão baseada em subir de nível. Ainda é provável correr o ritmo das lutas para deixar o jogo mais dinâmico, mas a núcleo continua clássica. Não há inovações drásticas no combate, e nem deve possuir, o objetivo é a preservação da experiência original. Eu, assim uma vez que falei no review do Dragon Quest 3, acho que a mudança poderia ser mais profunda, já que é um remake. 

O que muda entre o primeiro e o segundo game é a graduação. O Dragon Quest I é uma jornada solo. Controlamos exclusivamente um herói, enfrentando o mundo sozinho, numa façanha direta e curta. Já o Dragon Quest II amplia tudo: há um grupo de personagens, cada um com funções diferentes, e uma história mais ampla, com reinos, conflitos e uma progressão narrativa mais envolvente.

No primeiro, a grande novidade é poder enfrentar mais de um inimigo por vez, um tanto que não existia no jogo original. Isso torna os combates mais interessantes e exige um pouco mais de estratégia, além de ser mais difícil. O segundo, por outro lado, vai além ao incluir uma novidade integrante na party, a mana de um dos protagonistas, que agora acompanha o grupo durante toda a jornada. Essa soma traz novos diálogos, cutscenes e interações que não existiam antes, enriquecendo bastante a narrativa.

História e ambientação

A história dos dois jogos continua baseada na linhagem de Erdrick, o lendário herói de Dragon Quest III. No primeiro, acompanhamos um progénito direto dele enfrentando um novo mal. A narrativa é simples, quase mitológica, mas ganha pequenas adições e novos trechos de diálogo que aprofundam um pouco mais o contexto.

Já no segundo game, a ambientação se expande consideravelmente. Anos depois dos eventos do primeiro, o mundo prosperou, novos reinos surgiram e três descendentes de Erdrick governam essas terras. Quando uma novidade ameaço aparece, os herdeiros partem em uma jornada conjunta. Essa premissa dá origem a uma façanha mais variada, com mais personagens, locais inéditos e eventos que tornam o remake do II o ponto superior do pacote.

As cutscenes em estilo HD-2D ajudam a dar peso a certos momentos e tornam o jogo mais significativo. Há mais vozes, mais falas narradas e um zelo maior na direção das cenas. Mesmo sem dublagem completa, o resultado é mais cinematográfico e cativante.

Um remake respeitoso, mas tímido

É impossível não perceber que a Square Enix jogou seguro. Tudo cá é muito feito, mas raramente surpreende. O visual é bonito, mas não impressiona. O gameplay é sólido, mas recluso ao pretérito. E o modo portátil, que deveria ser o destaque, sofre com a falta de nitidez.

Ainda assim, Dragon Quest I & II HD-2D Remake entrega duas aventuras encantadoras e relevantes, tanto para quem já é fã quanto para quem está descobrindo a franquia agora. A estrutura clássica pode parecer simples demais em 2025, mas a magia desses mundos, a formosura das trilhas e o carisma dos personagens continuam intactos.

Porquê pacote, o remake do I e II é melhor do que o do III, ainda que melhorias de qualidade de vida e no que representa um remake estejam ausentes. Mesmo com suas limitações técnicas e falta de ousadia, a Square conseguiu preservar o que há de mais valioso em Dragon Quest: seu siso de façanha.

No final das contas eu ainda acho que a trilogia de Erdrick poderia ter sido feita num único pacote, já que o objetivo era um remake mais contido. Mas mesmo assim temos dois produtos muito valiosos só pelo siso de preservação.


Dragon Quest I & II HD-2D Remake:

Dragon Quest I & II HD-2D Remake é um pacote sólido que preserva a núcleo da franquia, com charme e nostalgia, mesmo sem ousar tecnicamente. Apesar da falta de inovações e de melhorias modernas, entrega uma experiência encantadora e leal ao espírito de façanha que define Dragon Quest.
M@xpay

von 10

2025-10-29T12:00:04-0300

Recebemos Dragon Quest I & II HD-2D Remake antemão para review e agradecemos à Square Enix pela crédito.

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