DriveWave mistura digitação e corrida em neon retrô no PC

DriveWave mistura digitação e corrida em neon retrô no PC

4 minutos 20/09/2025

Uma viagem no tempo com neon e teclado!

Se você nasceu na era em que o Mega Drive era chamado de “videogame de rico” e o Nintendinho era a Ferrari das locadoras, DriveWave vai falar direto com sua espírito. Cá, você não tem que esmigalhar botões até gerar bolha no dedo — não, senhor. A lógica é outra: cada tecla que você digita é uma vez que pisar no acelerador de um coche neon do horizonte.

É uma vez que se o OutRun tivesse casado com um editor de texto, e o fruto tivesse a faceta do Tron. Estranho? Sim. Viciante? Mais ainda.

História? Que história?

Na boa, esse jogo não tem “enredo” no sentido clássico. Aliás é até estranho invocar de JOGO, diria que é mais um passatempo do dedo (o que implica ser um jogo também né DÃAAR). Não tem cutscene com vilão rindo maléfico, não tem princesa esperando no forte. O que tem é clima. Você digita, o coche anda, e as estradas neon se abrem diante de você uma vez que se tivesse posto um VHS de sci-fi anos 80 na fita do seu cérebro.

É sensação de viagem. Cada novo bioma desbloqueado parece mais uma fita VHS que você alugava na sexta e devolvia rebobinada na segunda. Floresta iluminada, deserto de neon, cidade com arranha-céus coloridos. Tudo estilizado pra ser mais viagem do que realismo.

Jogabilidade: a perdão está na simplicidade

A secção boa

Digitar é decorrer: cada tecla é um motor ligado. Você digita rápido, o coche avança uma vez que se fosse turbo.

Relax totalidade: você pode jogar em janela transparente, digitar um relatório do trampo e ao mesmo tempo tá lá, correndo num deserto neon. Imagina explicar isso pro seu director dos anos 90 que só conhecia Excel 97.

Colecionismo retrô: mais de 175 carros prometidos no horizonte, além de rodas, cores, e biomas diferentes. É uma vez que colecionar Hot Wheels, só que no PC.

Trilha sonora: aquele synthwave gostoso que faria o KITT do Super Máquina fustigar farol com você.

A secção “meio bugada da vida”

Demo limitada: ainda não tem todo o teor, evidente. Logo não adianta esperar a garagem da vida já pronta.

UI miúda em monitores grandes: se você tá jogando em ultrawide, pode sentir que as interfaces parecem mais minúsculas do que vida extra em jogo de navinha.

Repetição: se você não é rato de teclado, digitar sem parar pode cansar. É tipo jogar Track & Field no Atari: jocoso, mas dedo sofre.

Free-to-Play: tá no Steam uma vez que gratuito, mas ninguém sabe ainda uma vez que vão incorporar monetização nisso. Se virar loja de skin de roda neon, já viu…

Quem vai pirar nisso

A galera que gosta de jogos relaxantes e quer só curtir uma vibe neon depois de um dia estressante.

Quem cresceu jogando OutRun, Lotus Turbo Challenge ou qualquer arcade com coche correndo em estrada infinita.

Quem curte música synthwave e precisa de um jogo que seja praticamente um clipe interativo.

E evidente, quem escreve muito: jornalistas, escritores, roteiristas… finalmente digitar vira gameplay!

Quem vai torcer o nariz

Jogadores que querem narrativa pesada, plot twist, vilão filosófico e final de explodir cabeça.

Quem não curte digitar e prefere só clicar e atirar.

A galera que quer competição, ranking, PvP e “sou mais rápido que você”. Cá é relax, não adrenalina de campeonato.

O clima retrô e a magia do arcade

DriveWave tem espírito de arcade, mas com trajes moderna. Se você lembra do tempo em que precisava colocar ficha na máquina pra jogar 3 minutos de Space Harrier, vai sentir o mesmo clima cá: curta, viciante, sarapintado.

Só que agora, no lugar da ficha, você paga com… toques no teclado. E, cá entre nós, é muito mais barato que aquelas fichas que sumiam do bolso no fliperama da esquina.

O que esperamos

A demo já mostra que a base é sólida. O próximo passo é expandir: mais biomas, mais carros, mais customização. Se entregarem tudo que prometeram — 175 veículos, 15 ambientes, progressão consistente — DriveWave pode virar aquele jogo que você abre sem pensar, só pra relaxar e ver seu coche neon deslizando enquanto escreve qualquer coisa.

Mas se vacilarem na monetização, corre o risco de virar mais um desses “jogos de idle com skin formosa”. A esperança é que mantenham o espírito retrô: simples, atingível, jocoso.

Depois de jogar algumas horas, fica evidente: DriveWave não é o jogo que vai redefinir a indústria, mas é aquele que vai redefinir seu humor depois de um dia puxado. Um híbrido maluco entre digitação, arcade e neon retrô, que tem tudo pra ser companhia perfeita de fundo enquanto você vive a vida.

Pra mim, que cresci vendo Changeman na Manchete e soprei muito cartucho de Mega Drive, esse jogo parece o tipo de coisa que teria naqueles disquetes misteriosos que um primo sempre dizia ter “jogo proibidão do Japão”. Só que agora tá no Steam, pronto pra todo mundo curtir.

📌 Aviso importante: em breve teremos uma estudo completa de DriveWave, com veredito final, testes mais longos e aquela pitada de ironia que só quem cresceu na era do MS-DOS entende.

Fonte

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