Dying Light: The Beast – Análise – Vale a Pena – Review

Dying Light: The Beast – Análise – Vale a Pena – Review

6 minutos 18/09/2025

A franquia Dying Light nasceu posteriormente o divórcio entre a Techland e a Deep Silver, com ideias do que a companhia queria colocar no próximo Dead Island e que não foram aprovados pela publisher. Depois um bom reconhecimento com o primeiro jogo e sua expansão, será que Dying Light: The Beast consegue mostrar que essa é uma franquia consolidada e que ainda vai subsistir por um bom tempo?

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Em Dying Light: The Beast, Kyle Crane retorna posteriormente anos de desaparecimento, recluso e submetido a experimentos nas mãos do místico Barão. Agora, transformado física e mentalmente, ele desperta em um mundo em ruínas subjugado pela infecção e marcado por seu próprio pretérito. Crane embarca em uma missão para confrontar o Barão, além de um Super Infectado, chamado de “A Besta” que está espalhando o terror pela região em que o jogo se desenrola.

Dying Light: The Beast - Análise - Vale a Pena - Review

A história se desenrola em Castor Woods, um novo envolvente acessível e sombrio que já foi uma região turística, agora tomada por infectados e perigos ainda mais mortais que vão te desafiar durante o jogo.

Com o objetivo de caçar o Barão e tentar reunir aliados, Crane agora pode transformar-se numa espécie de super monstro com um aumento de velocidade e de força impressionantes e que ajudam bastante na hora de combater as hordas de inimigos. Graças a isso, você poderá combater super infectados que estão espalhados por Castor Woods e que são chamados de Quimeras. A cada Quimera novidade derrotada, você obtém uma modelo de sangue dela que, posteriormente injetada em Kyle, aumenta as habilidades corporais dele.

Dying Light: The Beast - Análise - Vale a Pena - ReviewDying Light: The Beast - Análise - Vale a Pena - Review

Com isso, Dying Light: The Beast possui dois sistemas de progressão, um sistema de nível normal, onde você melhora as habilidades humanas de Kyle, e a outra da sua transformação, que vai melhorando e desbloqueando novas habilidades enquanto você está transformado, incluindo até mesmo a possibilidade de controlar quando essa transformação acontece, já que no prelúdios do jogo, você tem uma barra que vai crescendo conforme você atinge inimigos e é atingido e que, quando chega no limite, é ativada maquinalmente, o que pode prejudicar a sua estratégia em alguns confrontos.

Assim uma vez que no Dying Light original, em The Beast, o jogo funciona de uma forma de dia e outra de noite, com os Voláteis, mortos vivos muito poderosos e ágeis, andando pelas noites e te caçando. Essa mecânica segue interessante, ainda que eu tenha gostado mais da implementação dela no jogo original, já que cá, a perceptibilidade sintético dos inimigos parece um tanto ruim e que acaba atrapalhando você em missões da campanha caso ela acabem entrando noite a dentro.

Aconteceu mais de uma vez de, durante uma missão da campanha, no meio de um combate contra adversários humanos, um volátil desabrochar do zero e matar todo mundo. O jogo deveria ter um controle para evitar que isso aconteça pois ele acaba colocando o jogador numa situação impossível: desistir da missão e fugir ou permanecer e morrer. De qualquer forma, o jogador sai perdendo e pior, caso ele seja morto, ele perde uma quantidade importante de pontos de experiência.

Cá é importante ressaltar um tanto: Dying Light: The Beast tem um sistema de progressão que precisa de ajustes. Esse é um jogo que está sempre colocando pressão no jogador, e que é punitivo demais caso você morra, com essa perda de experiência, pois a progressão da campanha é de várias missões com o nível 1 uma vez que recomendado e do zero, o nível recomendado pula para o 6, e assim por diante.

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O problema foi que quando eu cheguei na secção da missão nível 6, eu ainda estava no nível 5, e a diferença na quantidade de dano que um infectado te desculpa quando você está um nível inferior dele e no nível recomendado é gigantesca. Você colheita de zumbis normais uma vez que se apanhasse de zumbis especiais do jogo.

O que eu fiz logo? Fui fazer missões secundárias, e basicamente tive que fazer todas as missões secundárias disponíveis do nível 1 para poder chegar no nível 6 antes de poder progredir a campanha. Ainda que algumas dessas missões tenham sido muito legais e muito feitas, uma campanha principal de um jogo não deveria forçar você a fazer todo teor opcional que você encontra pela frente para poder progredir na campanha dela, finalmente, o nome mesmo diz, ele é teor opcional e permanecer fazendo ações pelo mundo acessível do jogo uma vez que matar infectados dá muito pouca experiência.

O combate de Dying Light: The Beast segue bastante parecido uma vez que ele era no jogo original, ou seja, um combate focado no corpo a corpo em primeira pessoa que mistrua golpes de armas brancas com movimentos de parkour para você andejar pelo cenário quando for necessário passar. Essa secção do jogo segue muito divertida, e o combate, ainda que muito desgracioso, principalmente contra os chefes, acaba funcionando melhor do que eu esperava.

Graficamente, Dying Light: The Beast é um jogo bonito ainda que não esteja dentre os destaques de jogos mais bonitos da geração. Durante o tempo em que eu estive com o jogo, eu analisei ele no PC, e com a minha RTX2080 Super, o jogo aguentou os gráficos no médio flutuando dentro dos 60 quadros por segundo, mas ele ficou completamente quebrado quando eu tentei vincular o frame gen do jogo, ficando com menos de 20 FPS internos e indo aos 40 normais, parecia que eu estava bêbado jogando.

A trilha sonora do jogo é boa e a dublagem dele também é bastante competente. Cá é importante ressaltar um tanto: Dying Light: The Beast tem uma dublagem bastante competente inclusive em português, um tanto que está meio vasqueiro de ver em jogos utlimamente, o que sempre é um ponto positivo a mais.

Mas e aí, Dying Light: The Beast vale a pena?

Dying Light: The Beast é um jogo bastante jocoso e com uma história que te instiga a continuar jogando a campanha, mas com dois probleminhas que podem ser facilmente resolvidos e que elevariam o jogo ainda mais: a progressão da campanha que exige níveis altos demais do zero e a perceptibilidade artificias dos voláteis em missões da campanha. Fora isso, é um jogo que vai deleitar demais quem jogou o jogo original.

Review elaborado com uma reprodução do jogo para PC fornecida pela publisher.

Resumo para os preguiçosos

Em Dying Light: The Beast, Kyle Crane retorna posteriormente anos sumido, agora mantido em cativeiro e submetido a experimentos pelo místico Barão. Transformado física e mentalmente por um verme, ele desperta em Castor Woods, uma antiga região turística agora tomada por infectados e dominada pelo caos. Seu objetivo principal é confrontar o Barão e caçar uma indivíduo lendária chamada “A Besta”, um superinfectado que ameaço a sobrevivência dos poucos humanos restantes. Durante a jornada, Crane precisa reunir aliados e usar suas novas habilidades monstruosas para enfrentar as ameaças de um mundo em colapso.

O jogo introduz dois sistemas de progressão: um ligado às habilidades humanas e outro à transformação monstruosa de Crane, que evolui conforme ele roteiro inimigos especiais chamados Quimeras. A campanha se desenrola com uma alternância entre o dia e a noite, mantendo a tensão com os Voláteis, criaturas que surgem à noite e interferem em momentos críticos da narrativa. Apesar de desafios uma vez que a escalada brusca de nível exigido nas missões principais e a IA instável dos inimigos, a trama mantém um ritmo que mistura ação intensa com o peso das decisões e das consequências da infecção que consome seu protagonista.

Nota final

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Prós

  • Boa história e personagens
  • Bom sistema de combate
  • Sistema de parkour segue muito jocoso

Contras

  • Sistema de progressão te força a fazer praticamente todo o teor que deveria ser opcional
  • Perceptibilidade sintético dos voláteis em missões principais do jogo pode forçar você a refazer mais de uma secção por erro do jogo

Fonte

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