Início » Dying Light: The Beast exige RTX 3070 Ti para 60 fps
Ah, Techland, sua linda. Você conseguiu: em um mundo onde jogos vivem sendo capados pra caber nos consoles, você teve a ousadia de lançar Dying Light: The Beast já chutando a porta e dizendo: “companheiro, se você não tiver pelo menos uma RTX 3070 Ti, já aceita que sua experiência vai ser o equivalente a ver filme pirata em DVD riscado”.
E não é excesso: os requisitos do jogo foram oficialmente revelados e eles são tão detalhados que mais parecem cardápio de restaurante cinco estrelas. Quatro categorias para PC de mesa, três para laptops, suporte a absolutamente tudo que o Master Race respeita — e, evidente, a deixa estratégica pra esfregar na rostro dos consoles que “rodar a 60 fps fixo em 4K, com Ray Tracing e Frame Generation, não é pra qualquer um”.
Vamos destrinchar isso recta, porque o negócio é bom demais pra passar suplantado.
Feição mínima:
Desempenho: 1080p a 30 fps
GPU: GTX 1060 / RX 5500 XT / Arc A750
CPU: i5-13400F / Ryzen 7 5800F
RAM: 16 GB
Armazenamento: 70 GB SSD
Essa é a categoria do “dá pra jogar, mas não devia”. A GTX 1060, coitada, já devia estar aposentada e vivendo da pensão do DirectX 11. É tipo invocar aquele tiozão sedentário pra passar maratona — ele até termina, mas desmaia no km 12.
Rodar Dying Light: The Beast cá significa penetrar mão de quase tudo: texturas comprimidas, sombras parecendo papelão, iluminação digna de lâmpada fluorescente de mercado. Mas, sim, você vai ter zumbis na tela e, se fechar os olhos, pode até confiar que está jogando.
Ah, e 30 fps. Trinta. Em pleno 2025. Isso é tipo comprar ingresso VIP pro show e sentar detrás do pilar — você até tá lá, mas a experiência é outra história.
Feição recomendada:
Desempenho: 1440p a 60 fps
GPU: RTX 3070 Ti / RX 6750 XT / Arc B580
CPU: i5-13400F / Ryzen 7 7700
RAM: 16 GB
Armazenamento: 70 GB SSD
Cá é onde o jogo realmente começa. A RTX 3070 Ti é a placa que a Techland escolheu porquê porta de ingresso pro que eles chamam de “experiência digna”. E, sinceramente, faz sentido. Estamos falando de 1440p a 60 fps em gráficos médios, que já dão um banho em qualquer console que ousar se aproximar.
O pormenor engraçado é a presença da Intel Arc B580, aquela GPU que poucos compraram, mas que insiste em manar nos slides porquê se fosse convidada de honra. É tipo aquele primo que ninguém labareda pro churrasco, mas aparece com litrão de refrigerante genérico e acaba entrando.
E 16 GB de RAM? Isso já virou padrão, mas é quase fofo pensar que, em 2025, a gente ainda se ilude que 16 GB vai segurar jogo pesado por mais dois anos. Spoiler: não vai.
Feição subida:
Cá é onde o sangue começa a ferver. 4K a 60 fps com gráficos no cimalha é o sonho molhado de qualquer entusiasta que já gastou mais em hardware do que em aluguel. Uma RTX 4070 Ti vai entregar isso lindamente — desde que você aceite ouvir o cooler da GPU gritar porquê turbina de avião.
O destaque é o Ryzen 9 7800X3D, aquele monstro de cache 3D que a AMD criou só pra manifestar: “ah, vocês queriam fps? Toma cá um estoque infinito deles”. Esse combo CPU + GPU é praticamente garantia de jogabilidade inabalável, ray tracing parcial e tudo sem precisar ativar Frame Generation.
E os 32 GB de RAM? Muito-vindos ao presente. É a Techland basicamente admitindo: “galera, 16 GB não dá mais, chega de poupar”.
Feição ultra:
Desempenho: 4K a 60 fps (RT + Frame Generation)
GPU: RTX 5070 / RX 9070 / Arc B580
CPU: i9-14900K / Ryzen 9 7950X3D
RAM: 32 GB
Armazenamento: 70 GB SSD
Esse cá não é só jogar. Esse é o modo “mostrar pros vizinhos”. A RTX 5070, recém-chegada, aparece porquê placa ideal pra segurar 4K com Ray Tracing ativado e Frame Generation no talo. É a feição que transforma Dying Light: The Beast em uma vitrine tecnológica — e, evidente, uma usina de vontade dentro da sua sala.
Cá, a Techland literalmente diz: “quer revérbero perfeito no sangue, iluminação global realista e ainda sobrar fps? Portanto abra a carteira”.
E, sim, consoles, é nesse ponto que vocês ficam só olhando de longe.
Agora, vamos ao boda:
Ray Tracing: iluminação e reflexos globais. É o momento em que você esquece do gameplay e fica olhando pra poça d’chuva refletindo a lua, até um zumbi morder sua perna.
DLSS 4: a joia da NVIDIA. Upscaling e Frame Generation que transformam 60 fps em 120 fps sem sua placa liquidificar.
FSR 3.1 & 4: a solução da AMD, sempre correndo detrás, mas funcionando muito o suficiente pra salvar a pele de quem não tem verdejante no setup.
Intel XeSS 2: o patinho mal-parecido, mas pelo menos tá presente.
Reflex 2, AntiLag 2, Xe Low Latency: porque em jogo rápido, milissegundos são a diferença entre dar headshot no zumbi ou virar o lanche dele.
HDR, ultrawide e solução dinâmica: cereja do bolo pra quem tem monitor caríssimo e adora postar print no Reddit dizendo “olha meu setup”.
A Techland também jogou um osso pros guerreiros móveis. RTX 3050 Laptop no mínimo, RTX 3080 Laptop no recomendado e RTX 4070 Laptop no cimalha. É quase fofo encontrar que alguém vai comprar notebook de 20 milénio reais só pra jogar Dying Light, mas ei, cada um sabe onde o bolso aperta.
Na prática, notebooks gamer vão segurar sim, mas lembre-se: a física da termodinâmica é implacável. Ou seja: prepare-se pra jogar com o notebook pousado em cima de um helicóptero Apache só pra dissipar o calor.
Dying Light: The Beast chega no dia 19 de setembro, e já deixou evidente: esse jogo não é só sobre zumbis, é sobre respeitar o PC Master Race. Quer jogar no mínimo? Vai rolar, mas você só vai estar fingindo. Quer jogar no recomendado? Aí sim, experiência digna. Quer o sumo? Muito-vindo ao clube dos que gastaram o preço de um sege popular em hardware.
E o console? Bom, o console vai rodar a versão “light”. Zero contra, mas é tipo pedir pizza de mussarela quando você tem um rodízio de sabores artesanais à disposição.
No termo das contas, o verdadeiro Beast não é o jogo. É a sua GPU chorando, pedindo socorro, e você respondendo: “aguenta firme, meu paixão, que esse cá é pra mostrar quem manda”.
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