EA vendida por US$ 55 bi para fundo da Arábia Saudita

EA vendida por US$ 55 bi para fundo da Arábia Saudita

3 minutos 29/09/2025

Electronic Arts vendida por US$ 55 bilhões: o mercado gamer virou Wall Street com joystick!

Pois é, meus caros, o tiozão investidor cá tá rindo de nervoso. A Electronic Arts, aquela mesma que já fez você remunerar 300 reais em loot box do FIFA — ops, EA SPORTS FC agora — foi vendida por um valor digno de guerra fria financeira: US$ 55 bilhões.

Sim, cinquenta e cinco bilhões. Sabe aquele seu camarada que gastou R$ 5 milénio no PC gamer e achou custoso? Pois é, isso aí não paga nem o estacionamento da reunião em que o cheque foi assinado.

Quem botou a grana na mesa?

O combo de investidores é de saudação (ou de susto, depende do ângulo):

PIF (Fundo de Investimento Público da Arábia Saudita): os caras já compraram metade da Premier League e agora decidiram que querem também uma segmento da sua puerícia gamer.

Affinity Partners, empresa do genro do Trump (sim, o Jared Kushner, aquele que você lembra das manchetes políticas e agora aparece mexendo com videogame).

Silver Lake, fundo gigante que já botou grana em tudo quanto é tech de Vale do Silício.

Juntos, eles olharam pra EA e pensaram: “essa penosa dos ovos de ouro tá botando pouco, bora comprar o galinheiro inteiro.”

E o Andrew Wilson?

O CEO e presidente da EA, Andrew Wilson, segue firme no comando. O varão que já fez loot box parecer investimento em NFT agora vai pilotar essa nave bilionária com mais gente olhando por cima do ombro.

Pra somar o que ele disse no press release: “É isso aí, família. Continuamos fazendo história, ganhando rios de quantia, e agora temos mais uns bilionários de plantão pra invocar de sócios.”

O que isso significa pros jogadores?

Olha, vou falar com a sinceridade de quem viu Atari 2600 virar peso de papel:

Você pode esperar mais investimento nos serviços online (porque assinatura mensal é o que mantém essa sarau).

Mais tentativas de transformar cada jogo em plataforma de live service eterno.

E, evidente, a esperança de que uma segmento desses 55 bi seja usada pra não lançar jogo bugado no primeiro dia (mas convenhamos, essa chance é menor que descobrir cartucho de MSX novo em loja física).

Kushner, PIF e o porvir

Sim, meus amigos, estamos no ponto em que o face que era genro do Trump vai determinar se você vai poder transfixar seu Ultimate Team sem lag. E o PIF, que já usa o petróleo pra movimentar o futebol mundial, agora vai querer fazer o mesmo nos games.

Quer saber? Faz sentido. O esporte já foi escravizado pela grana dos investidores árabes, e os videogames são o próximo campo de guerra. Daqui a pouco o “El Clásico” vai ser Real Madrid vs. Ultimate Team Saudi Edition.

O oração de mercado

Pra quem gosta de ouvir o papo de investidor, foi basicamente isso:

Turqi Alnowaiser (PIF): “Estamos cá pra crescer o setor, conectar fãs e developers.” Tradução: queremos transformar videogame em petróleo do dedo.

Jared Kushner (Affinity): “Cresci jogando EA, agora jogo com meus filhos.” Tradução: estamos de olho no ciclo eterno de consumo familiar.

Silver Lake: “Andrew é um CEO inesperado.” Tradução: o face fez a grana multiplicar, e é isso que importa.

No final das contas…

Essa compra não é só sobre a EA. É um sinal de que a indústria gamer virou de vez segmento do tabuleiro global de investimentos. Bilionário não joga videogame, mas sabe que você joga. E enquanto você compra skin do Neymar no eFootball, eles compram a empresa inteira.

E sabe o que é mais irônico? Essa compra é o verdadeiro loot box. Só que, em vez de gastar R$ 30 pra tentar tirar o Mbappé, eles gastaram US$ 55 bilhões pra prometer que, qualquer que seja a missiva, a vitória já é deles.

👉 E se prepare: em breve, com certeza a gente vai ver os efeitos práticos dessa compra no que realmente importa… não, não é inovação criativa, é quanto a assinatura do EA Play vai subir.

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