A indústria dos jogos eletrônicos existe há mais de meio século, mas só atualmente uma curso nos games se tornou viável. Para investidores, esse campo oferece excelentes chances.
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De convénio com dados levantados recentemente, o mercado de eSports no Brasil ultrapassou a marca de 55 milhões de dólares, com expectativas de prolongamento anuais cada vez maiores. E esse é só o cenário brasiliano competitivo: a indústria de games internacional oferece ainda mais oportunidades!
Uma tendência nesse sentido é o avanço das apostas esportivas no cenário digital brasileiro, tanto com os jogos em si quanto a partir dos apostadores que buscam prever quais jogadores vencerão uma determinada competição. Pensando em tudo isso, vale a pena falar um pouco mais sobre jogos e investimentos. Jogue com responsabilidade.
Dentre as possibilidades, quatro merecem atenção: a profissionalização dos jogadores com a geração de ligas competitivas, as chances de patrocínio, as transmissões de jogatinas online monetizadas e a geração de startups. Todas elas perpassam a geração de novos empregos e oportunidades de investir.
A primeira oportunidade de investimento é também a menos imediatamente associada ao tema: a possibilidade de profissionalização dos jogadores. Falamos cá, em peculiar, da geração de ligas para fins de competição, as quais são responsáveis, entre outras coisas, por secção dos acordos de patrocínio.
Ligas competitivas funcionam de maneira muito similar (mas não exata) a clubes esportivos de outros tipos, porquê os de futebol. Essa semelhança não é coincidência, levando em conta que campeonatos de eSports possuem regras muito similares a esportes físicos, com diferenças unicamente na sua realização.
Para o investidor, ligas estáveis significam calendário previsível, direitos de mídia negociáveis, pacotes comerciais anuais e audiência recorrente, elementos que tornam o fluxo de caixa menos volátil e ampliam a possibilidade de parcerias de longo prazo.
Um relatório publicado pelo Comitê Olímpico do Brasil apontou que os esportes já representam mais de 1,69% do PIB brasiliano, com potencial para crescer ainda mais. Ao todo, foram mais de R$ 183 bilhões em movimentação econômica, o que mostra um potencial em oportunidades de patrocínio e muito mais.
Isso vale também para os jogos eletrônicos, ponderando tudo o que falamos até cá. Para os patrocinadores que desejam investir na espaço, trata-se de uma oportunidade de ter a sua marca de resultado ou serviço exposta a milhões de pessoas; sejam as que acompanham os eSports ao vivo ou assistem pela internet.
As ativações, hoje, vão além do logotipo: envolvem collabs com criadores, códigos promocionais em transmissões, experiências híbridas (redondel + streaming) e conteúdos proprietários, o que facilita mensurar awareness, consideração e conversão.
Esse ponto de oportunidade de investimento é quase indivisível da produção de teor do dedo, uma espaço distinta dos eSports, mas com a qual eles compartilham características. Falamos das transmissões online, as quais, frequentemente, podem ser treinamentos para futuras competições de videogames.
Tais transmissões podem ser monetizadas e patrocinadas, inclusive pelos próprios responsáveis pelo game que está sendo treinado, jogado e competido. Direitos de mídia, VOD (vídeos sob demanda) e “co-streams” com influenciadores criam camadas de distribuição que aumentam o alcance sem depender exclusivamente de canais oficiais. Mais uma vez, há a oportunidade de relatar com a influência do dedo e o alcance que os profissionais desse segmento têm com os públicos mais jovens.
Ou por outra, a leitura de dados (telemetria, estatísticas e clipes) abre frentes B2B para provedores de tecnologia, fantasy e operadores licenciados de apostas.
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