Ex-FTC diz que Microsoft ficou “grande demais para se importar”…

Ex-FTC diz que Microsoft ficou “grande demais para se importar”…

2 minutos 06/10/2025

Lina Khan, ex-presidente da FTC, criticou a Microsoft pela subida do Game Pass

A recente mudança de preços e de camadas de assinatura do Xbox Game Pass reacendeu o debate sobre concentração no mercado de jogos. Em publicação nas redes sociais, Lina Khan, que presidiu a Percentagem Federalista de Transacção (FTC) dos EUA, criticou a Microsoft e associou o reajuste do serviço à obtenção da Activision Blizzard.

Segundo Khan, a consolidação impulsionada por grandes fusões tende a ser acompanhada por aumentos de preço e cortes de pessoal, com efeitos negativos tanto para consumidores quanto para estúdios. Para ela, empresas dominantes acabam “grandes demais para se importar”, tomando decisões sem temer reações do mercado.

Durante sua gestão, a FTC tentou bloquear o negócio de murado de US$ 69 bilhões, alegando riscos competitivos. Em 2023, porém, a Justiça negou o pedido de liminar do órgão, e, meses depois, a dependência encerrou os recursos administrativos contra a transação. A tese de que a Microsoft tornaria franquias da Activision exclusivas também foi enfraquecida no processo, com o tribunal observando que exclusividade é prática generalidade na indústria e mais presente em outros fabricantes.

Novas faixas de preço do Game Pass

Com o novo sistema, a Microsoft passou a oferecer três opções principais:

  • Game Pass Essential: R$ 43,90/mês: catálogo com “50+” jogos para console, PC e nuvem, além do multiplayer online.
  • Game Pass Premium: R$ 59,90/mês: “200+” jogos e inclusão de títulos próprios dentro de até um ano em seguida o lançamento.
  • Game Pass Ultimate: R$ 119,90/mês: “400+” jogos e lançamentos day one, além de benefícios extras porquê EA Play e outros.

Depois o proclamação, Sarah Bond, presidente do Xbox, afirmou que o Game Pass teve um recorde de US$ 5 bilhões em vendas no último ano fiscal e que o programa é lucrativo. Ela destacou ainda que, à medida que mais estúdios entram no serviço, os pagamentos aos criadores aumentam.

O que está em jogo

De um lado, críticos associam o reajuste à maior concentração de poder em seguida a compra da Activision Blizzard; do outro, a Microsoft sustenta que o Game Pass continua sustentável, com mais teor e repasses crescentes a parceiros. Para os jogadores, a discussão se traduz em custo-benefício: chegada repentino a grandes lançamentos versus assinaturas mais caras e catálogos fragmentados por níveis.

Assim, resta saber se a pressão regulatória e a reação do público vão influenciar os próximos passos do serviço.

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Nascente: Insider Gaming

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