Início » Final Fantasy Tactics: The Ivalice Chronicles – Análise – Vale a Pena – Review

Final Fantasy Tactics: The Ivalice Chronicles é provavemente o jogo mais aguardado de todo fã da franquia, finalmente de contas, é a chegada de um dos melhores jogos da geração do PS1 às plataformas modernas, mas será que as melhorias trazidas nesse remaster/remake fazem o jogo valer a pena?

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Antes de começarmos o review em si, é importante ressaltar que Final Fantasy Tactics: The Ivalice Chronicles possui dois jogos dentro de um. O primeiro é a versão “Enhanced” que é o remake/remaster com todas as melhorias de qualidade de vida, gráficos refeitos e novo teor na história. Além dele, também é verosímil jogar o jogo clássico de PS1 lançado lá em 1997. Os comentários aquém são todos sobre a novidade versão, e ao final do review, eu comento sobre uma vez que está a implementação do jogo original nessa novidade edição.
Em Final Fantasy Tactics: The Ivalice Chronicles, conhecemos a história de Ramza Beoulve, um jovem cadete de uma família transcendente que acaba se envolvendo em uma guerra oculta muito mais complexa do que ele imaginava, e Delita Heiral, seu melhor companheiro e também cadete, um jovem que acaba sofrendo as consequências do mundo subjugado pela nobreza e decide lutar contra tudo isso.
O jogo começa muito menos ávido do que essa sinopse sugere, com Ramza e Delita enfrentando alguns bandidos que haviam fugido para a cidade em que eles estavam e depois caçando a Corpse Brigade, um passageiro de soldados da Guerra dos 50 anos (evento que ocorre antes dos acontecimentos do jogo) formados por camponeses e que se rebelou contra a nobreza.
A história de Final Fantasy Tactics: The Ivalice Chronicles certamente é o ponto mais tá do jogo, com temas muito mais maduros do que os Final Fantasy da sua quadra, com personagens complexos e ambíguos, uma vez que o próprio Delita, e um enredo que vai ficando cada vez mais multíplice conforme você avança na campanha do jogo.
A história do jogo é contada tanto por meio de cutscenes quanto em rumores que você pode ler na Taverna do jogo, além de a Square Enix ter posto um menu interativo onde você pode ir acompanhando o desenrolar do enredo conforme os eventos vão acontecendo, as distribuições territoriais de cada partido, os principais agentes de cada uma delas e assim por diante. Nesse ponto, Final Fantasy Tactics: The Ivalice Chronicles faz um serviço supimpa na hora de apresentar seu enredo de uma forma muito melhor do que no jogo original de PS1 e também em seu port de PSP.
Uma vez que o próprio nome sugere, Final Fantasy Tactics: The Ivalice Chronicles é um RPG tático, ou seja, um RPG onde você move as peças no cenário e enfrenta grupos de adversários usando a estratégia para derrotar seus adversários. O gênero inclusive foi “criado” por Yasumi Matsuno, diretor original do jogo, em Tactics Ogre, desenvolvendo e dando mais profundide ao esquema de jogo apresentado na franquia Fire Emblem e Famicom Wars.
Cá, cada personagem possui sua classe, que usa um sistema semelhante aos usados em Final Fantasy III e V, ou seja, cada personagem possui uma classe principal e pode usar também habilidades de uma classe secundária, com você podendo montar um Ninja que usa duas espadas e que também pode usar Black Magic, ou um Cavaleiro que pode usar itens de tratamento.
O sistema é super versátil e permite a você gerar personagens extremamente poderosos, combinando habilidades principais de diferentes juntamente com habilidades de reação, suporte e movimentação. Com isso, a personalização das unidades é um dos pontos mais fortes do jogo, e dá pra permanecer horas e horas montando o grupo ideal, farmando habilidades e equipamentos para chegar no resultado que você quiser.
As batalhas de Final Fantasy Tactics: The Ivalice Chronicles começam relativamente simples, mas assim uma vez que no jogo original, lá pela terceira ou quarta luta, já há um pico de dificuldade que pode fazer jogadores inexperientes precisarem fazer um pouco de grind para passar do duelo, ainda mais se você resolver jogar na dificuldade mais subida do jogo de primeira, o que eu sinceramente não recomendo.
Felizmente, o jogo conta agora com um recurso de autosave que faz diversos salvamentos da sua campanha, seja durante a luta, seja logo antes de entrar nela, e inclusive dá a possibilidade de você “fugir” de alguma luta com múltiplos estágios caso você tenha ficado recluso em alguma lanço dele para trespassar, rever sua build, treinar um pouco e voltar para enfrentar o duelo novamente.
Isso evita que jogadores desavisados percam sua run em estágios chave do jogo, um tanto que todo mundo passou durante os dias de PS1 ou de PSP, e se você não jogou o jogo anteriormente, eu não vou manifestar exatamente onde acontece, Final Fantasy Tactics: The Ivalice Chronicles mantém o hábito do jogo original de colocar umas 3 ou 4 batalhas simples seguidas de alguma muito difícil ou que quer que você se prepare de uma forma específica para não ser subjugado pelo rival.
Esse é um jogo que recompensa quem domina os sistemas do jogo não unicamente de uma vez que gerar uma classe uma vez que pretexto muito dano, mas também de itens que te dão isenção elemental ou que evitam status adversos causados pelos adversários, já que a maioria dos chefes do jogo vai tentar jogar um ou mais desses elementos na guerra para pegar você de surpresa.
Até é verosímil vencer o jogo na força bruta, farmando até um nível sem razão para derrotar inimigos com metade do seu nível, mas a perdão mesmo está em estudar o inimgo e encontrar a melhor forma de vencê-lo pela lucidez com o que o jogo oferece, e o resultado é muito mais satisfatório também.
É importante ressaltar também que Final Fantasy Tactics: The Ivalice Chronicles foi rebalanceado, principalmente no final do jogo, quando você obtia um personagem super apelão que vencia a maioria dos adversários em unicamente dois golpes. O que isso significa? Não unicamente os inimigos humanos, mas também os montros possuem muito mais HP agora, tornando os combates muito mais desafiadores do que eles eram.
Além do rebalanceamento, o jogo também conta com diversas novidades de qualidade de vida, uma vez que a possibilidade de açodar os combates pressionando o botão L1, ignorar combates aleatórios no planta caso você esteja viajando de um lugar para o outro, encontrar batalhas na hora caso você esteja grindando, avisos de quando unidades retornam de uma tarefa ou quando há itens novos para serem comprados na loja ou ainda quando há novas tarefas para as suas unidades fazerem e assim por diante.
Vale ressaltar que o teor de Final Fantasy Tactics: The Ivalice Chronicles é o mesmo da versão clássica do jogo de 1997 e não o do seu port para o PSP. Ou seja, não é verosímil recrutar Luzo e Balthier, e não há uma vez que desbloquear a classe Dark Knight, mas o jogo ganhou novos diálogos entre os personagens durante as batalhas, uma cena novidade que mostra um pouco mais sobre eventos de fundo do game e algumas outras novidades.
Finalmente, a versão The Ivalice Chronicles também conta com suporte a conquistas. Durante as tapume de 32 horas que eu joguei o jogo, eu desbloqueei todas exceto duas, a de obter o Master em todas as classes com um personagem (que é um grind gigantesco) e a de fazer todas as tarefas, que eu tenho 99% de certeza que o troféu bugou comigo.
No término das contas, Final Fantasy Tactics: The Ivalice Chronicles é uma vez que uma versão definitiva de um jogo que já era supimpa por si só, e dá para manifestar que sim, a espera valeu a pena e que as novidades fazem esse pacote ser justificado por si só. Comparando o jogo com Tactics Ogre Reborn, dá para manifestar que a Square Enix entrega um trabalho ainda melhor cá sem sombra de dúvidas.
Já na versão clássica do jogo, o que vemos é o jogo de PS1 rodando com a tradução de War of the Lions (a versão de PSP) sem nenhum tipo de filtro aplicado a ele e nenhuma melhoria de qualidade de vida além de um autosave. Eu gostaria que pelo menos a possibilidade de açodar as batalhas fosse implementada, isso já ajudaria demais quem quisesse jogar ambas as versões. Ou por outra, eu notei um bug onde as unidades do meu time ficaram com a paleta de cores do rival por alguns instantes, causando um pouco de confusão no campo de guerra.
Graficamente, Final Fantasy Tactics: The Ivalice Chronicles pode parecer igual ao jogo clássico se você não jogou ele recentemente, mas a verdade é que o jogo teve gráficos refeitos com mais cores, cenários em definição melhor e assim por diante. Basta jogar a versão clássica que está inclusa no próprio jogo para você se dar conta disso.
Ou por outra, os personagens ganharam mais quadros de animação, algumas cenas novas e uma apresentação toda muito mais formosa do que no jogo original. Felizmente, o estilo de arte clássico foi mantido, que me agrada demais.
A trilha sonora do jogo é simplesmente incrível e continua supimpa desde o jogo original. Nenhuma música novidade foi adicionada e a trilha sonora assinada por Hitoshi Sakimoto e Masaharu Iwata não foram modificadas, foi o clássico “em time que está jogando não se mexe”.
Ou por outra, o jogo ganhou uma dublagem que ficou simplesmente supimpa. O script do jogo foi levemente modificado para permanecer mais de consonância com a dublagem, e o resultado ficou muito bom, com vozes marcantes para Ramza, Delita, Wiegraf e todos os outros personagens do game.
Infelizmente, Final Fantasy Tactics: The Ivalice Chronicles não conta com legendas em português. Isso é um sério problema cá no Brasil, já que fica difícil de vender um jogo com uma história tão complexa a quem não tem o entendimento adequado do inglês. Não há nenhuma previsão do nosso linguagem ser adicionado o jogo, infelizmente, mas se você tiver um bom domínio do linguagem inglês, eu não poderia recomendar mais o jogo.
Final Fantasy Tactics: The Ivalice Chronicles é provavelmente o melhor remake/remaster de jogo clássico que a Square Enix fez até cá. Ela não se conteve em unicamente remasterizar o jogo original e aditar opções de qualidade de vida, ela foi lá e modernizou o jogo em muitos aspectos, criando a melhor versão verosímil de um dos melhores jogos da sua geração. Só é uma pena que o jogo não tenha proveito legendas em português.
Review elaborado com uma transcrição do jogo para PS5 fornecida pela publisher.

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