Início » Game Pass Premium: pague mais e espere pelos jogos
Microsoft aumenta preço, inventa nomes novos pros planos e ainda empurra Call of Duty pra galera esperar sentado. E chamam isso de mercê.
Sabe quando você paga dispendioso num rodízio e o garçom fala que a picanha só vai estar disponível daqui a um ano, mas pode permanecer à vontade com a linguiça e o pão de alho? Pois é, esse é o Xbox Game Pass Premium em 2025.
A Microsoft, sempre com aquele jeitinho carinhoso de te abraçar pelo pescoço e sussurrar “me dá mais numerário”, anunciou mudanças no serviço que deixaram muita gente de cabelo em pé. Agora temos Game Pass Essential (vetusto Core), Game Pass Premium (vetusto Standard) e o glorioso Ultimate, que dobrou de preço porque… bom, porque SIM eles podem.
Segundo o novo regulamento celestial da Microsoft, se você assinar o Premium, vai receber jogos dos Xbox Game Studios… em até um ano depois do lançamento. Sim, você leu visível. O jogo sai hoje, mas você só joga no Premium ano que vem.
É tipo Netflix anunciar que vai ter o novo filme da Marvel… mas só depois de passar no cinema, na locadora da esquina, na Sessão da Tarde e na VHS pirata da feira.
Ah, e tem mais: Call of Duty não entra nessa regra. Esse aí é próprio, precisa remunerar o Ultimate se quiser no lançamento. Porque simples, é o jogo que mais vende. Imagina dar de perdão no Premium? O Phil Spencer teria que vender os rim no Mercado Livre.
Quem quiser jogar o novo Call of Duty: Black Ops 7 no lançamento sem gastar mais R$ 400 no jogo completo vai ter que assinar o Game Pass Ultimate. E não é aquele precinho camarada, não. Subiu de R$ 60 para R$ 120. Dobrou. Igual conta de luz com ar-condicionado no verão.
E aí você pensa: “Ah, mas no Ultimate vem coisa boa, né?” Bom… vem o Clube Fortnite, que dá o Passe de Guerra e 1.000 V-Bucks por mês. Ou seja: a Microsoft dobrando preço e te vendendo moeda virtual de jogo que já é de perdão.
Também vem o Ubisoft+ Classics, porque zero diz mercê restrito porquê poder jogar Assassin’s Creed Syndicate de 2015 pela 37ª vez.
No Premium, além da fileira de espera eterna pelos lançamentos, você também ganha joguinho na nuvem interminável e menos tempo de fileira pra jogar. Porque aparentemente agora até streaming de jogo virou fileira de panificação.
Tem também multiplayer online incluso (ah vá, 2025 e ainda tem empresa vendendo multiplayer porquê luxo), alguns benefícios extras dentro dos jogos e até 50 milénio pontos por ano no Microsoft Rewards. Que lícito, pontos que valem menos que vale-alimentação em final de mês.
Antes a coisa era direta: você assinava, jogava, ficava feliz. Agora não, temos camadas de assinatura, nomes chiques, benefícios picotados e preços no duplo. Parece até projecto de operadora de celular.
E eu pergunto: será que precisava? Ou será que a Microsoft percebeu que o Game Pass estava bom demais pros jogadores e resolveram dar uma “equilibrada”?
Sabe o que isso parece? O famoso “primeiro a gente conquista com paixão, depois com boleto”.
Enquanto isso, o exposição solene é sempre o mesmo: “Estamos oferecendo mais valor ao jogador”.
Mais valor, simples, porque agora você pode remunerar o duplo por um pouco que antes custava metade. É o tipo de matemática que só a Microsoft e postos de gasolina entendem.
E sobre a exclusão de Call of Duty do Premium? É quase poético: a empresa compra a Activision por bilhões e, em vez de usar isso pra turbinar o serviço, coloca uma parede de vidro entre você e o jogo mais popular da morada.
É porquê se comprassem uma pizzaria, mas dissessem que a pizza mesmo só sai no delivery premium, no indispensável você recebe o guardanapo.
Essas mudanças mostram uma coisa feia: a Microsoft tá cada vez mais olhando pro Game Pass porquê instrumento de lucro súbito e não porquê plataforma de crédito. A galera assinou acreditando que todo lançamento da Microsoft viria no Day One, porque essa era a promessa original. Agora temos exceções, camadas, planos diferentes… e mais dispendioso.
Hoje é Call of Duty. Amanhã pode ser Elder Scrolls VI, Halo, Gears. Quem garante que esses também não viram “restrito do Ultimate”?
A Sony ainda não sabe recta o que fazer com o PlayStation Plus, mas pelo menos não tenta complicar tanto. O Nintendo Switch Online? Te ofídio pra jogar Mario Kart de 2014, mas pelo menos é barato.
E no PC? Bom, no PC você só abre a Steam e compra o jogo. Não tem esse malabarismo de projecto premium, ultimate, gold, platinum, deluxe edition. Quer jogar? Compra. Simples. O PC ainda é o único lugar que não trata o jogador porquê cobaia de projecto de saúde.
O Game Pass Premium é basicamente o projecto “pague, mas espere sentado”. O Ultimate é o projecto “pague o duplo, receba Fortnite e Assassin’s Creed vetusto porquê brinde”.
No final, o jogador sai perdendo, porque a Microsoft pegou o que era simples, justo e direto e transformou numa salada de marketing. E pior: sem vergonha nenhuma de inflectir o preço.
E eu digo: se a teoria era tornar o Game Pass menos atrativo, parabéns, missão cumprida. A grande veras é que o FINADO Game Pass era bom demais pra ser verdade, não é mesmo?
Agora, se me dão licença, vou jogar meu backlog infinito da Steam, porque lá ninguém me diz que vou precisar esperar um ano pra acessar o que já comprei.
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