Início » Gates of Eden é Doom do paraíso com tiros e sarcasmo divino

O dia em que o paraíso virou um planta de Doom e o Deus dos Games gritou “git gud!”
Olha, vou ser sincero: eu não esperava zero de Gates of Eden, mas o jogo da Li Create me pegou de surpresa igual boleto no término do mês. A teoria é simples: o paraíso foi pro brejo, os anjos surtaram, e agora você é o enviado divino com a missão de limpar o firmamento na base da projéctil e do poder celestial.
Sim, você é basicamente o zelador de Deus com metralhadora e magia.
E se você acha que isso soa estranho, é porque é mesmo. Mas calma — estranho cá é preconização.
Você acorda no paraíso sem memória, descobre que o Éden tá mais bagunçado que servidor de MMO no lançamento, e resolve colocar ordem nas coisas.
Só que, em vez de vassoura e sossego interno, você tem escopeta, relâmpago, e um ego maior que o de Dante de Devil May Cry.
O resultado? Um FPS rápido, barulhento e com mais fulgor na tela do que loja da Shein em liquidação.
O Gates of Eden é tipo se o Doomguy tivesse ido pro firmamento, bebido chuva benta com energético e deliberado que “o apocalipse é pessoal”.
O combate é o coração (e o fígado, e o pulmão) do jogo.
É rápido, brutal e não pede desculpa por zero. Você mistura armas convencionais com poderes divinos — e quando acerta o timing, é uma venustidade: BOOM, metade do tropa satânico vira purpurina cósmica.
Mas ó, o estabilidade ainda tá mais torto que NPC de GTA subindo escada. Tem poder divino tão poderoso que faz você pensar:
“Pra que arma se eu posso soltar um relâmpago de Zeus versão evangélica?”
É jocoso, sim. Mas tem hora que o jogo te faz sentir mais Thanos que humano. Você não luta, você apaga civilizações.
A trama é um festival de clichê heróico com pitadas de “hã?”. Você perdeu a memória (porque simples), acorda no paraíso destruído (óbvio), e agora tem que desvendar o que aconteceu (plot twist: o inferno entrou em promoção e invadiu o firmamento).
Mas o que salva é o clima. O jogo é tão absurdamente sério que vira engraçado.
Parece aquele camarada que tenta explicar filosofia depois do quarto copo de whisky: confuso, mas fascinante.
E olha… tem um charme nisso. Cada cutscene parece expor “eu sei que tô exagerando, mas vambora”.
O Gates of Eden é bonito, mas de um jeito estranho. As luzes piscam tanto que parece que o paraíso virou boate. Anjos mortos flutuam, demônios explodem em partículas, e o firmamento tem mais revérbero que espelho de ateneu.
É um show de luz e caos — se você for epiléptico, meu camarada, vai transpor do jogo batendo palma e falando em código Morse. Mas no universal, o design é criativo: misturar arquitetura celestial com devastação infernal funciona muito. É tipo Bayonetta com filtro de Unreal Engine 5.
Cá o bicho pega. Os inimigos são lindos, assustadores… e burros pra dedéu.
Tem hora que eles esquecem de te brigar. Outras vezes, correm pra dentro do seu relâmpago de explosão porquê se tivessem assinado o próprio atestado de óbito.
Sério, eu vi um demônio travar no pilar e permanecer rodando igual Beyblade de exorcismo. É engraçado, mas também quebra o ritmo.
O jogo tenta ser Doom Eternal, mas às vezes vira Doom Casual Edition.
No papel, é lindo. Na prática, depende da sua máquina — e da paciência divina. Tem queda de frame, travadinha marota, e loading que dá tempo de fazer moca.
Mas é indie, né? A gente perdoa. Se a Li Create emendar com uns patches, dá pra deixar o jogo redondinho.
Por enquanto, tá mais pra pizza meio assada.
Quando tá fluido, Gates of Eden é um espetáculo. As lutas são intensas, o movimento é rápido, e usar poderes dá aquela sensação de ser o criancinha mais badass do universo.
Mas aí vem a repetição. Depois de um tempo, tudo parece meio igual: estádio, enxame de inimigos, explosões, loot, próxima estádio. É tipo presenciar Velozes e Furiosos 8: jocoso, mas você já sabe que vai finalizar em devastação e frase de efeito.
Os personagens falam porquê se tivessem ensaiado pra romance da Record.
“Você não entende o verdadeiro significado da luz!”
“Portanto me mostre o que resta da sua fé!”
É tudo tão exagerado que chega a ser ótimo. Eu renda que esperava o Kratos eclodir no meio do diálogo e expor “BOY”.
Mas honestamente, combina com o clima. Um jogo que mistura troada com resgate divina não precisa ser sutil — precisa ser jocoso. E nisso ele acerta.
Se Doom Eternal e Bayonetta tivessem um rebento, e ele fosse criado pelo Dante de Devil May Cry, o resultado seria Gates of Eden.
É tipo Painkiller depois de um retiro místico.
Lembra Bright Memory, se o enredo tivesse sido escrito por um criancinha com TDAH.
E às vezes, parece que você tá jogando God of War com DLC do Apocalipse.
Gates of Eden é um jogo referto de defeitos, mas com tanta atitude que você perdoa tudo. É o primo extravagante de Doom, o irmão místico de Bayonetta, e o estagiário que ainda vai virar gerente se continuar tentando.
A Li Create claramente colocou paixão (e talvez cafeína) nesse projeto. Tem vigor, tem avidez, e dá pra ver o fulgor da galera que quis fazer um pouco dissemelhante — mesmo que tenha tropeçado em uns bugs.
Se você gosta de jogos frenéticos, cheios de explosão, frases bíblicas fora de contexto e trilha sonora que parece metal gospel, se joga.
Agora, se você é do tipo que quer profundidade narrativa e combate estratégico… irmão, isso cá é um troada no batismo.
Gates of Eden é tipo aquele filme B que você sabe que é tosco, mas não consegue parar de presenciar. É o Sharknado dos jogos de ação celestial. Jocoso, exagerado e com um charme que só vem quando o desenvolvedor ignora o bom siso e diz: “E se a gente colocasse um criancinha atirando em demônios com lança-chamas?” O Firmamento pode esperar, tô me divertindo demais cá.

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