Gungrave GORE Blood Heat traz tiroteio épico na Unreal 5

Gungrave GORE Blood Heat traz tiroteio épico na Unreal 5

5 minutos 26/09/2025

Ressuscitaram o caixão nómade, e agora tá mais bombado que Schwarzenegger em 1985!

Rapaz… segura o isqueiro Zippo e a jaqueta de pele porque o tiozão cá, veterano de fliperama e VHS dublado mal pela Herbert Richers, vai falar de um pregão que fez até meu coração com colesterol cocuruto sovar mais rápido: Gungrave GORE: Blood Heat.

Sim, meus caros, a galera da IGGYMOB resolveu que não basta ter troada estiloso. Eles foram lá, pegaram o Gungrave GORE, meteram dentro da panela da Unreal Engine 5, adicionaram tempero de remake e gritaram: “Tá na mesa!”. Resultado: um jogo que promete mais pólvora do que filme do Stallone nos anos 80.

A volta do defunto que atira mais do que respira

Pra quem caiu de paraquedas e nunca ouviu falar: Gungrave nasceu no prelúdios dos anos 2000, quando o mundo ainda achava que Matrix Reloaded era bom. A teoria sempre foi simples: um rostro chamado Beyond the Grave (sim, esse é o nome, parece nome de álbum de heavy metal, mas é um personagem de verdade) que volta dos mortos só pra meter projéctil em todo mundo. É a clássica história de vingança além da morte, ou porquê a gente chamava nos fliperamas: “modo não tem plot, só tiro”.

Agora, com o Blood Heat, o bagulho ficou bonito. Tudo foi reconstruído do zero — gráficos, animações, cinemáticas, sistema de combate. Tá parecendo que pegaram o caixão do Grave, colocaram uns LEDs gamer, water cooler, e disseram: “vai, moleque, brilha no setup da molecada Nutella que só joga Fortnite”.

Bullet Ballet — dança das balas ou espetáculo da quebrada?

O marketing dos caras labareda de Bullet Ballet. Na minha estação isso chamava “enche o inimigo de tiro até não sobrar polígono”. Mas ok, vou entrar na vaga: Grave continua sendo o bailarino mais pesado da história, misturando troada com coreografia de John Woo. É Gun Kata, é explosão, é estilo.

E olha, o trailer deixa evidente: se o original já tinha troada exagerado, agora tá na categoria Michael Bay encontra anime dos anos 2000. Explosão detrás de explosão, câmera lenta, sangue voando… do jeito que o gamer raiz gosta, sem tutorial de meia hora explicando porquê andejar pra frente.

Controle modernizado, mas sem Nutellice

Cá é onde o tiozão fica dividido. A IGGYMOB disse que mudou os controles: agora é tudo em 360 graus, mais suave, mais oriundo, com ritmo polido. Venustidade, mas espero que não tenham feito aquele ajuste estilo “modo automático”, porque Gungrave tem que ser pancada.

Na minha estação, jogo era difícil até pra andejar em risco reta. Agora falam em “sensibilidade moderna”, “impacto satisfatório”… parece até propaganda de dentista. Tomara que a origem continue: se não tiver dedo doendo de tanto apoucar botão, não é Gungrave.

IA inimiga mais esperta (será?)

Eles prometeram inimigos com IA melhorada e variedade maior. Isso aí é tipo promessa de político em ano de eleição: a gente só acredita quando vê. No original, os inimigos vinham em fileira, tipo promoção da Casas Bahia, só pra você derrubar bonito. Agora dizem que vão variar táticas, se harmonizar, usar habilidades diferentes…

Mas cá entre nós: pouco importa se a IA é burra ou gênio da física quântica. No final, vai levar projéctil até virar poeira.

Novos personagens e o design atualizado do Grave

Outro pormenor bacana: o Yasuhiro Nightow (o mesmo rostro de Trigun) voltou pra redesenhar o Grave. Resultado? O defunto tá com mais estilo do que nunca. Sério, parece que ele passou na barbearia gamer, saiu com fade no cabelo e roupão novo da coleção outono/inverno.

Aliás, colocaram novos personagens na sarau. Ainda não mostraram muito, mas se for no padrão da franquia, vai ter desde vilão genérico até patrão que parece ter saído de uma rave cyberpunk.

Interatividade e ruína (finalmente!)

Outro ponto que me fez transfixar um sorriso: agora dá pra interagir com cenários e objetos. Não é só andejar em risco reta atirando, agora você pode usar o envolvente ao seu obséquio. É o tipo de coisa que a gente sempre quis nos anos 2000 mas só via nos comerciais enganosos da E3.

Gráficos Unreal Engine 5 — o upgrade que a gente queria

Vamos falar de gráficos. Tiozão cá já jogou Gungrave no PS2, onde os personagens tinham a textura de um tijolo pintado de bege. Agora, na Unreal Engine 5, o negócio tá brilhando. Cenários mais vivos, efeitos visuais que parecem mercantil de coche de luxo, e cinemáticas de tirar o fôlego.

É tanta luz, sombra e revérbero que minha GTX da estação de 2012 deve estar chorando só de ouvir o nome. Ainda muito que vai transpor no Game Pass, porque aí até quem não investiu no PC Master Race da NASA vai poder divertir (mesmo que em 30 fps capengando).

Plataformas e a eterna treta das fichas digitais

O jogo vai transpor pra PC, PlayStation 5 e Xbox Series. Zero de Switch, porque se colocassem lá o console derretia igual fita VHS esquecida no sol.

E olha, parabéns por não inventarem de lançar só em console restrito. Porque a Master Race agradece quando os devs lembram que jogar com mouse e teclado é superior a qualquer controle com drift de analógico.

Peroração do tiozão do fliperama

Gungrave GORE: Blood Heat é aquele tipo de remake que tem cheiro de acerto. Ele mantém a origem: troada exagerado, protagonista badass, sangue até na cutscene, mas ao mesmo tempo traz aquele banho de loja que só a Unreal Engine 5 consegue dar.

Se vai ser perfeito? Não sei. Mas que vai render boas horas de dedo cansado, certeza. É jogo que grita “anos 2000”, mas vestido com roupa de gala moderna.

E pra você, moleque Nutella que nunca jogou Gungrave: se prepara. Isso não é battle royale, não é roguelite de celular. Cá é tiro, porrada e caixão — literalmente.

Nota provisória do tiozão: Hype no talo, mas com o pé detrás. Se entregarem o que prometeram, vai ser jogo pra honrar a ficha do fliperama. Se não, vira mais um remake Nutella.

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