Hades 2 – Análise – Review – Vale a Pena

Lançado em 2020 pela Supergiant Games, o primeiro Hades solidificou o estúdio não somente uma vez que um rabino das narrativas, mas também uma vez que uma empresa que sabe dominar o gameplay de ação. Cinco anos depois, a empresa tenta repetir a ração com a primeira sequência de sua história.

E, para prometer que Hades 2 vai atender às expectativas dos fãs, a desenvolvedora decidiu recriar muitos de seus passos anteriores, incluindo um lançamento em Entrada Antecipado e o desenvolvimento com o feedback da comunidade. Mas será que isso foi suficiente para acerta mais uma vez?

Hades 2 é um roguelight feito do melhor jeito provável

Vamos direto ao ponto: Hades 2 não tem o mesmo impacto inicial de seu predecessor, até mesmo porque isso seria impossível. Ao mesmo tempo, o game é extremamente competente, desafiante e equilibrado, fazendo com que os jogadores sempre encontrem motivos para retornar para uma novidade sessão.

No jogo controlamos Melinoë, a princesa oculta do submundo que nasceu sem o conhecimento de seus próprios pais, Hades e Perséfone. Ela só se revela quando os reinos de seu pai são invadidos e dominados pelo titã Cronos, que está usando seus grandes poderes para também ameaçar o Olimpo.

Para derrotar esse grande contendor e fazer tudo voltar ao normal, a protagonista precisa passar por diversas fases repletas de inimigos e encarar três grandes chefes que barram o caminho para o contendor. A cada tela finalizada, ganhamos a benção de um deus aliados, que intensificam os vários aspectos de nossos ataques básicos.

Enquanto é provável chegar ao final da história somente usando as habilidades básicas, saber uma vez que usar os recursos extras é necessário para tornar isso um pouco mais fácil. E, pelo menos nas primeiras tentativas, é mais claro que você vá falhar em qualquer ponto do que consiga chegar ao final de seu objetivo.

Quando isso acontece, você volta à sua base de operações, na qual pode conversar com aliados e aprender um pouco mais sobre o mundo. Outrossim, Hades 2 também destrava vários feitiços e upgrades permanentes, que ajudam a tornar um pouco mais fácil suas próximas tentativas.

Riscos, recompensas e melhorias

A genialidade do game é justamente em saber lastrar muito a dificuldade de suas fases, a variedade de seus upgrades e as recompensas que o jogador ganha. Tão focado na narrativa quanto na ação, o game sempre dá qualquer motivo para retornar às batalhas ou uma ressarcimento por você ter morrido.

O melhor exemplo disso é a própria história de Melinoë. Quando começamos Hades 2, só sabemos que ela tem a missão de matar Cronos, sem saber muitos detalhes sobre sua relação com seus pais ou os motivos pelos quais sua própria existência acabou sendo ocultada do mundo.

Conforme as partidas progridem, vamos descobrindo mais esses detalhes e conseguimos aprofundar nossos relacionamentos com outros personagens. Também há uma série de eventos aparentemente aleatórios que destravam novos itens, ou permitem que criemos feitiços que expandem nossa extensão de exploração e destravam novas mecânicas.

O maior valor da Supergiant Games é conciliar tudo isso de forma que não parece forçada, tampouco que entrega vantagens demais nas mãos dos jogos. Ela faz isso ao variar bastante suas recompensas: em alguns momentos elas são somente diálogos, enquanto em outros surgem mecânicas e caminhos que mudam completamente o gameplay.

É bastante difícil saber o que encontrar para criticar em Hades 2, oferecido o quanto seu gameplay é rotundo e recompensador. E, mesmo quando temos vários upgrades, o jogo ainda consegue fazer com que nossa habilidade seja o que mais conta, mormente nas batalhas contra chefes — o que não é zero fácil de fazer.

Na TV, portátil ou PC

Por cortesia da Supergiant Games, tivemos a chance de testar Hades 2 em diversos formatos durante nosso review. Enquanto a maior secção do jogo foi finalizada no PC, também nos aventuramos uma vez que Melinoë no Switch e no Switch 2, e tivemos uma experiência muito boa em todos — mesmo no portátil de 2017 o desempenho está muito bom.

E, graças ao sistema de saves cruzados, nunca tivemos que despovoar a façanha ou perder qualquer trecho de evolução. No entanto, é provável declarar que os textos e elementos podem permanecer um pouco pequenos na tela do portátil, o que dificulta um pouco ler os trechos de história e escoltar a ação na tela.

Dito tudo isso (e vai parecer que estamos procurando pelo em ovo), Hades 2 pode ser um pouco frustrante pela maneira uma vez que indica dano. Oferecido o quanto a tela pode permanecer enxurro de elementos de explosões, ataques inimigos, etc, de vez em quando fica um pouco complicado entender se estamos sendo feridos ou não — o que volta e meia resulta em alguma morte inesperada.

Mas e aí, Hades 2 vale a pena?

A resposta para essa pergunta é um sonoro sim: Hades 2 vale muito a pena. Equilibrado, reptador e interessante, o jogo consegue conciliar um belo gameplay com uma história intrigante e que sempre dá um jeito de recompensar o tempo investido. Enquanto o impacto não é o mesmo do game anterior, a Supergiant mais uma vez fez um grande acerto e continua sua tradição uma vez que um dos estúdios mais talentosos do mercado.

Jogamos Hades 2 no PC e no Switch com chaves fornecidas pela publicadora.