Haunted ROM: The Lost Cartridge traz 10 terrores retrô

Haunted ROM: The Lost Cartridge traz 10 terrores retrô

4 minutos 27/09/2025

RumbleTech modo “MSX & Akernaak” ativado: piada quantum, sarcasmo vintage e conferência com cartucho de terror pirata!

Meus amigos, apertem os cintos e desliguem os monitors de fósforo fosco, porque o tiozão cá voltou dos porões da memoria pra responder: o que diabos é esse Haunted ROM: The Lost Cartridge? É cartucho perdido? É jogo precito? É DLC de mediunidade? Um pouco de tudo — e mais uns bugs de porta dos fundos.

Desde sempre, quando jogava Akernaak no MSX (aquele RPG de exploracão, que nem tinha planta, só tu explorando florestas de texto), eu dizia: se o jogo resolver te assustar de verdade, você pula da cadeira e derruba copo d’chuva no teclado. Haunted ROM jogou isso no ventilador.

O que é esse “ROM amaldiçoada”?

A proposta é simples e sacana: você encontra um cartucho/ROM “perdido”, roda ele num emulador estiloso, e descobre que dentro dele há dez mini-jogos de terror retrô, cada um com gênero próprio — tem plataforma, RPG de vez, redondel, shooter — tudo isso atado por uma narrativa malencarada que vai se revelando por glitches e falhas propositais.

Ou seja: é tipo pegar uma coletânea de fitas de terror da locadora abandonada, mas com promessas de “o cartucho olha pra você” e “um pouco além do código quer evadir”. É o meme perfeito pro tiozão que soldava cartucho no laboratório rendeiro e acreditava que tinha “vida própria”.

O charme e os cacoetes técnicos — a lar assombrada ensina

Retronews registrou muito: todos os dez jogos estão disponíveis desde o início — zero de destravar em ordem — e cada mini-jogo abre em janela separada, porquê se fossem executáveis distintos. Uma sacada genial pra aumentar a submersão… mas um fracasso se o seu PC for do tipo que engasga ao terebrar duas abas de navegador.

Eles declararam ainda que glitches e bugs “intencionais” são segmento do charme. Ou seja: se você perceber que o jogo “travou”, pode ser recurso artístico… ou só bug maldito. Na prática, os reviews apontam que alguns mini-jogos nem carregam, ou exigem restart.

Pra quem, porquê eu, uma vez tentou rodar Knightmare no MSX depois de molinhar e viu o cartucho perder dados, isso é familiar. Mas repetir isso nos dias 2025 é perigoso: eu vi gente dizendo que “RPG que travou na sala 3 me fez perder tudo”.

Atmosfera, sustos e narrativa de glitch

Quando funciona muito, Haunted ROM capta aquela tensão retrô: som pitando grave, tela tremendo, música que apita, aquele “erro” que salta tá. É a estética de horror do dedo: glitches porquê elemento narrativo, não porquê lapso fortuito.

Os desenvolvedores disseram que querem “quebrar a quarta parede” usando os bugs porquê pista da maldição oculta: “há um pouco vivo no cartucho”. Ha! Se “vivo” for bateria que vaza no rodeio, estou dentro.

Comparo com P.T. na sala escura ou Faith pixelizado misturado com creepypasta de cartucho precito — não é tão profundo quanto Silent Hill, mas é esperto o suficiente pra te fazer olhar duas vezes pro EXE.

O dilema da curadoria: variedade é bênção ou maldição?

A força da coletânea é também sua fraqueza: dez jogos diferentes com estilos diversos. Quando um mini-jogo te encanta, você acha que vai ser sarau; quando o próximo é meio “demo com bug”, você já sente cansaço. Reviews apontam que qualidade varia bastante — alguns episódios parecem só esboços.

Comparo isso ao famoso Dread X Collection, onde umas demos são brilhantes e outras parecem rascunho de aluno de 3ª série. Haunted ROM carrega esse DNA: a curadoria segura o tema, mas inconsistente.

Expectativa vs verdade técnica

Os que testaram relatam: menus incômodos, urgência de alt-tab, falhas de carregamento, mini-jogos que se recusam a rodar.

Em muitos casos, a promessa “jogue tudo já” se transforma em “abra dez programas diferentes no seu PC e torça pra zero travar”. Em consoles ou PCs modernos pode até funcionar muito — mas para quem conhece latência de MSX, ver carrinhos de tela travar por justificação de janela separada dói no coração.

Comparações inevitáveis

Dread X Collection: ambas antologias de terror com demos variadas; Dread X tem curadoria estelar, Haunted ROM depende do “paixão indie + charme glitch”.

Faith / Signalis: aqueles horror piadas de código e pixel; Haunted ROM bebe nessa manadeira, mas sem engessar estúdio.

Lily’s Well: fã de horror pixelado já compara — Haunted ROM é um passo adiante em heterogeneidade narrativa e estilo experimental.

Tiozão Akernaak

Haunted ROM: The Lost Cartridge não é o jogo perfeito de horror — é um experimento audacioso que promiscuidade susto do dedo, nostalgia e risco técnico. Se você gosta de selecta, de estética retrô que pisca “erro”, e de explorar o limbo entre bug e obra-prima, vai se divertir bastante — principalmente se tiver tolerância a glitches.

Se você é do time “vou jogar tranquilo sem susto”, prepare o travão: nem toda fita cá roda.

Prós:

  • Concepção poderoso: cartucho precito + dez mini-jogos com estilos distintos.
  • Atmosfera de horror do dedo muito construída com glitches intencionais.
  • Liberdade: você pode saltar entre jogos sem ordem linear.
  • Bom espaço para fãs de terror indie e curiosos por experimentos narrativos.

Contras:

  • Qualidade desigual entre mini-jogos — alguns parecem inacabados.
  • Problemas técnicos, bugs de carregamento, panes de janela separada.
  • Sustos previsíveis ou clichês em alguns casos.
  • Escopo restringido: não espere campanha longa ou narrativa profunda unificada.

Nota Final: 6/10

No final das contas, esse Haunted ROM é porquê aquela fita pirata que você achou numa locadora abandonada: pode ter sustos memoráveis, pode ter chiado horroroso, pode até não rodar. Mas a adrenalina de inserir essa “ROM perdida” e escutar o chiado de áudio… meus amigos, isso o tiozão valoriza.

Fonte

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