Hollow Knight Silksong – Análise – Review – Vale a Pena

Silksong se tornou uma das sequências mais esperadas de todos os tempos depois o sucesso astronômico do Hollow Knight original. Com as expectativas lá no topo, Silksong chega prometendo ser uma evolução do jogo que elevou a Team Cherry a outro patamar na indústria, mas será que ele realmente vale a pena? É o que vamos deslindar na estudo de hoje.

História

A história começa com Hornet sendo capturada e levada para o misterioso reino de Fiarlongo, um sítio que está precito e Hornet precisa deslindar os mistérios daquele lugar e por qual motivo foi levada até lá.

Inicialmente, a premissa da história é simples e não parece ter conexão alguma com o Hollow Knight original, mas aos poucos vamos desvendando os mistérios de Fiarlongo e descobrindo que os 2 jogos tem uma conexão maior do que aparenta.

A história de Silksong já cativa de rosto devido aos bons personagens, praticamente todos os novos insetos que encontramos no caminho são carismáticos e acrescentam muito para a mergulho da história, além de soltarem pequenas dicas sobre o que se passa em Fiarlongo para o jogador ir montando o grande quebra cabeça do jogo aos poucos.

Combate e exploração

O jogo já começa muito com uma história que cativa o jogador logo de rosto, mas é no gameplay que ele realmente brilha e mostra que é muito mais que unicamente uma DLC do primeiro jogo, que eram os planos originais da Team Cherry no financiamento coletivo de Hollow Knight.

Apesar de toda a ambientação e forma de progressão serem muito parecidas com o primeiro jogo, Hornet tem um feeling de combate completamente dissemelhante. Ela é mais rápida, destro e pode equipar brasões diferentes, que funcionam quase uma vez que espadas levemente diferentes e que alteram o moveset da Hornet.

Hollow Knight original tinha um combate mais lento e cadencioso, recompensando os jogadores pacientes que observavam com muita calma o moveset dos inimigos, já em Silksong o jogo é mais frenético e vai te recompensar por ser mais invasivo, mas também vai te punir muito mais se errar alguma das investidas na rosto do inimigo.

É um balanço que pessoalmente acho melhor que o do primeiro jogo, que basicamente só tinha um estilo de gameplay, mas Hornet pode jogar tanto passivamente uma vez que agressivamente e cabe ao jogador sentenciar quais os prós e contras que ele quer mourejar de cada abordagem.

Porquê quase todo Metroidvania, Silksong começa com Hornet sem muitas das habilidades que tornam ela destro e isso faz o início ser até meio lento, mas rapidamente ela desbloqueia as habilidades que são essencialmente uma evolução das habilidades do Knight e que permitem a Hornet ser mais rápida.

O dash por exemplo, ao invés de unicamente ser uma avançada para frente, ele permite Hornet decorrer mais rápido ao manter o botão pressionado, o ataque alheado tem variações diagonais que movimentam ainda mais a Hornet. Esses pequenos incrementos influenciam para que o jogo tenha o feeling de ser muito mais rápido e invasivo do que o original.

Infelizmente, a novidade abordagem de Silksong não veio isenta de erros. A encetar pela economia ruim do jogo e a urgência uniforme de precisar farmar rosários para seguir e desbloquear os mapas, bancos e viagem rápida. Falta de verba nunca foi um problema no Hollow Knight original, mas cá sinto que a Team Cherry perdeu a mão completamente, praticamente te obrigando a fazer pausas constantes para permanecer matando o mesmo inimigo e ter verba para comprar as necessidades básicas.

Outro ponto que incomoda é uma vez que todo patrão e a maioria dos inimigos são capazes de te dar 2 de dano, e apesar da Hornet agora ser capaz de sarar 3 corações desde o início do jogo, isso não é o suficiente para justificar o cima dano.

Hornet começa com 5 corações de vida, mas quase tudo te arranca 2 deles, o que essencialmente te faz ter 3 pontos de vida. Isso faz com que o primeiro upgrade para 6 corações seja na prática completamente inútil, e para piorar só é verosímil encontrar o suficiente de máscaras para um único upgrade no ato 1, que é extremamente longo.

Essencialmente você passa uma segmento gigantesca do jogo com “a mesma vida”, sempre morrendo para 3 ataques de inimigos e deixando a sensação de que não está progredindo em zero.

Esse problema da vida liga indiretamente para outro ponto meio rente do jogo que é quão longo é o ato 1. Não me entendam mal, ser grande não é necessariamente um problema, mas o siso de progressão do ato 1 é pequeno demais, com poucos itens que mostram a progressão do jogador e criando a sensação que ele se estende muito mais do que deveria. Passei boa segmento do jogo usando amuletos e ferramentas que encontrei nas primeiras 2 horas de exploração porque simplesmente não tinha zero melhor para usar, mesmo explorando todas as áreas antes de seguir.

O ato 1 é muro de 40% do jogo, tem muitos chefes desafiadores mas eles não dão recompensas que justificam o repto ou o tamanho dessa segmento. Um bom exemplo disso é que o primeiro upgrade de dano da agulha da Hornet está trancado detrás de um patrão obrigatório na reta final do ato. Ou seja, se você quiser explorar com mais calma as inúmeras partes opcionais do ato 1, vai ter que tolerar e vai ser extremamente penalizado por não ter ido direto na missão principal.

Os inimigos vão progressivamente se tornando verdadeiras esponjas de dano e não tem nenhum item de upgrade de arma para você encontrar nas explorações opcionais do ato 1. Considero isso um sério problema, pois Silksong é um jogo em que tudo deveria te incentivar a transpor do caminho principal, a perdão é justamente transpor se perdendo por aí.

Outro ponto que poderia ser melhor é a distribuição de bancos do jogo, que não chega a ser ruim, mas tem partes que tem um do lado do outro sem marchar praticamente zero e outras que te fazem decorrer 1 minuto para chegar num patrão difícil e por muitas vezes deixando o caminho tão difícil (ou até mais) que o próprio patrão.

Apesar dessa lista de problemas supra que podem incomodar e diminuir o ritmo em certas partes do jogo, no que Silksong acerta, ele acerta e muito. Praticamente todos os chefes são divertidos de lutar contra, aprender o moveset deles e superar um repto difícil motivo uma sensação muito boa.

Apresentação audiovisual

Silksong morosidade muro de 30 horas para compreender o final padrão e entre 40 a 60 horas (dependendo do ritmo do jogador) para compreender o final verdadeiro. O patrão do final padrão é um tanto quanto decepcionante, mas é muito risonho lutar contra o patrão do final verdadeiro.

A exploração apesar de não ser tão recompensadora uma vez que deveria, é divertida, pois a direção de arte é fantástica e é simplesmente reconfortante chegar numa espaço novidade e deslindar os mistérios daquele lugar tanto em questão de história uma vez que qual upgrade você pode encontrar ali.

A direção de arte é sem dúvidas um dos pontos mais fortes do jogo, cada cenário meio que já te conta indiretamente o que aconteceu naquele lugar e te da uma ligeiro direção de uma vez que prosseguir.

Silksong tem alguma coisa próprio nos personagens e no envolvente que te faz querer olhar tudo com atenção, a sensação de invenção de um personagem novo é boa, pois você sabe que ele vai aditar na história ou vender alguma coisa para você, e é bom simplesmente parar e esgotar todos os diálogos dele, saber a história daquele inseto e daquele lugar.

Uma boa apresentação audiovisual é importante em qualquer jogo, mas sinto que em Metroidvanias em especifico é alguma coisa fundamental para o gênero, ter cenários muito montados com boas músicas, uma arte única e uma boa exploração é fundamental para um jogo desse tipo findar fisgando o jogador ou não, e nesse sentido Silksong brilha supra da grande maioria dos Metroidvanias que temos no mercado atualmente.

Mas e aí, Hollow Knight Silksong vale a pena?

Silksong entrega uma sequência sólida de um dos indies mais aclamados de todos os tempos, mudando o feeling de combate e acelerando tudo para deixar a Hornet mais agressiva e fazendo você encarar o jogo de uma forma dissemelhante do que era com o Hollow Knight original.

O jogo não esta isento de problemas que podem fazer uma “barrigada” la pro meio do jogo e ele permanecer meio arrastado, mas os problemas não apagam os pontos positivos que é a exploração, guerra contra chefes e o combate único da Hornet.

Se você era super fã do Hollow Knight original, Silksong vai fazer você se gostar completamente pelo jogo, já que ele é quase uma missiva de paixão para esses fãs tão dedicados. Mas mesmo para quem não jogou o primeiro ou não era tão enamorado assim, Silksong se mostra uma das melhores experiências em Metroidvania dos últimos anos e com certeza vai divertir qualquer fã do gênero.

Estudo feita na versão de Playstation 5 do jogo.