O projeto que quase trouxe o multiplayer à saga de Kratos.
Imagens internas do jogo multiplayer cancelado de God of War começaram a circunvalar na internet nesta segunda-feira (27), revelando o que poderia ter sido uma das mudanças mais ousadas da história da franquia da Santa Monica Studio.
De consonância com informações do site MP1ST, o título estava sendo desenvolvido pela Bluepoint Games, estúdio responsável por remakes consagrados uma vez que Demon’s Souls (PS5) e Shadow of the Colossus (PS4).
As 23 imagens vazadas mostram ambientes amplos, templos monumentais e cavernas repletas de súlfur, sugerindo que o jogo retornaria ao universo da Grécia Antiga, cenário original da série antes de Kratos transmigrar para a mitologia nórdica.
Pelos indícios, o projeto exploraria modos cooperativos e competitivos, com ênfase em combates entre deuses, guerreiros e monstros mitológicos.
As capturas de tela reveladas apresentam uma impressionante direção de arte, leal ao estilo clássico da franquia, mas com um toque mais sombrio e detalhado, evidenciando o poder técnico do estúdio.
Entre os locais identificados, há destaque para:
Templos e coliseus em ruínas, possivelmente usados uma vez que arenas para batalhas multiplayer;
O Arsenal de Hades, uma superfície que aparece em dois estados diferentes — um virgem e outro tomado por uma prevaricação vermelha, sugerindo mecânicas de transformação ou eventos de domínio;
Cavernas com lava e súlfur, remetendo aos ambientes infernais típicos da série;
Artefatos e estátuas colossais, reforçando a ambientação mitológica.
A presença do Arsenal de Hades indica que o título poderia explorar eventos temporários ou ciclos de prevaricação, em que o planta mudava de estado conforme o progresso da partida — um tanto semelhante ao que jogos uma vez que Destiny 2 e Dark Souls III já fizeram em suas expansões.
Ainda que não haja confirmação de que Hades apareceria uma vez que personagem, o design das áreas indica que o projeto manteria o tom brutal e místico característico da saga.
Segundo fontes próximas ao desenvolvimento, o projeto era um protótipo avançado, criado para testar novas ideias de jogabilidade dentro do universo de God of War, mas acabou sendo cancelado no início de 2025, durante a reorganização dos planos de jogos live service da Sony Interactive Entertainment.
O título faria secção de uma risca experimental de projetos que incluía um shooter em mundo crédulo da Bend Studio (criadora de Days Gone), também encerrado na mesma leva.
Para a Bluepoint Games, o jogo representava uma oportunidade de evoluir de estúdio de remakes para criadora de IPs originais, trabalhando sob supervisão direta da Santa Monica Studio.
Internamente, o jogo era sabido uma vez que Project Ares, em referência ao deus da guerra original da mitologia grega — e possivelmente, a figura médio da narrativa.
O projeto teria combate corpo a corpo em tempo real, com foco em classes inspiradas em heróis mitológicos, cada uma com habilidades únicas, armas lendárias e sistemas de progressão.
Embora zero tenha sido confirmado oficialmente, as imagens indicam que a Bluepoint chegou a produzir versões jogáveis com múltiplos personagens e cenários, antes da Sony interromper o desenvolvimento.
O fecho do projeto está ligado à mudança de foco da Sony em relação aos jogos uma vez que serviço (live service).
Em seguida o lançamento de títulos com desempenho inferior das expectativas e a reformulação de secção do portfólio interno, a empresa decidiu reduzir o número de projetos simultâneos e priorizar experiências single-player de sobranceiro impacto narrativo, superfície em que God of War é uma de suas marcas mais fortes.
A própria Santa Monica Studio já havia comentado que, posteriormente Ragnarök, a equipe estava avaliando “novas direções” para a franquia, mas sem terebrar mão da identidade cinematográfica e narrativa.
Nesse contexto, o projeto multiplayer acabou sendo engavetado antes de sua revelação solene, mesmo com o interesse inicial de secção da comunidade em ver o universo expandido.
O material vazado também permite algumas inferências sobre o escopo e a mecânica médio do jogo:
As arenas sugerem mapas grandes, com múltiplos níveis verticais, semelhantes aos vistos em God of War III.
As texturas e o uso de iluminação volumétrica indicam que o projeto foi desenvolvido em Unreal Engine 5, com foco em fidelidade visual e devastação ambiental.
A presença de pontos de tomada e altares reforça a hipótese de modos PvP estruturados, possivelmente envolvendo domínio de territórios entre facções de deuses e guerreiros.
Alguns símbolos e ícones lembram sistemas de equipamento e habilidades, o que sugere personalização de personagem, um elemento recorrente em jogos competitivos modernos.
Em outras palavras, Project Ares poderia ter sido o primeiro God of War multiplayer de grande graduação, combinando combate hack and slash com estratégia e progressão cooperativa — um experimento ávido que infelizmente não chegou a ver a luz do dia.
Mesmo com o cancelamento do projeto, o universo de God of War continua ativo e em expansão.
Rumores recentes sugerem que a Santa Monica Studio trabalha em um novo título derivado, possivelmente um spin-off em 2.5D com elementos de Metroidvania, estrelado por Deimos, irmão de Kratos.
A previsão é que o jogo seja lançado em 2026, embora a Sony ainda não tenha confirmado oficialmente.
Outrossim, há fortes especulações sobre o próximo grande capítulo principal da franquia, que pode deixar a mitologia nórdica e submergir em um novo panteão — o Egito Vetusto.
Documentos internos indicam que os desenvolvedores chegaram a testar protótipos com Kratos empunhando uma punhal kopesh, a tradicional lâmina curva egípcia.
Essa teoria não é novidade: a própria Santa Monica já revelou em entrevistas passadas que planos para ambientar God of War no Egito foram cogitados antes do reboot de 2018, mas acabaram adiados em prol da mitologia nórdica.
Com o sucesso de Ragnarök e a demanda por novas histórias, a volta de Kratos em outro panteão parece inevitável — mesmo que o multiplayer tenha ficado pelo caminho.
As imagens do projeto cancelado de God of War oferecem um vislumbre fascinante do que poderia ter sido uma novidade vertente da franquia — um título multiplayer que uniria mitologia, brutalidade e cooperação em larga graduação.
Embora o projeto tenha sido interrompido antes de sua revelação solene, o vazamento reforça o potencial criativo da Bluepoint Games e a disposição da Sony em explorar novos formatos dentro de suas principais propriedades.
Enquanto isso, os fãs aguardam ansiosos pelos próximos capítulos da saga de Kratos, seja nas sombras do Egito Vetusto, nas lendas gregas revisitadas, ou em novas fronteiras de gameplay que mantenham viva a núcleo do Deus da Guerra.
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