Indiana Jones: A Ordem dos Gigantes expande o jogo base com novas…

Indiana Jones: A Ordem dos Gigantes expande o jogo base com novas…

4 minutos 23/08/2025

Um novo mistério cheio de potencial

Durante a Gamescom 2025, tivemos a oportunidade de jogar Indiana Jones: A Ordem dos Gigantes, a nova expansão para Indiana Jones e o Grande Círculo, já disponível inclusive no PS5. Também conversamos com os diretores da MachineGames para entender melhor a proposta e os detalhes por trás do conteúdo.

A DLC não funciona como prólogo nem epílogo. Ela se encaixa organicamente no meio da campanha principal e pode ser acessada assim que o jogador chega a um ponto específico no Vaticano. Quem já terminou o jogo também pode mergulhar direto, e o sistema ajusta a dificuldade dinamicamente com base no progresso da campanha. Uma forma elegante de incluir conteúdo novo sem quebrar o ritmo original.

De acordo com os desenvolvedores, todos os cenários são inéditos. Há elementos familiares no design — bancos, janelas, estruturas — como linguagem visual, mas nada é reaproveitado diretamente. Isso se traduz na ambientação e na maneira como os puzzles se integram ao espaço, com rotas alternativas e exploração mais vertical.

História paralela com toque templário

Indiana Jones

O ponto de partida da expansão acontece no Vaticano, quando Indy conhece um padre acompanhado de um papagaio chamado Pio. A conversa leva ao mistério de um capacete templário com valor histórico e místico. O fio narrativo leva o protagonista a explorar criptas em Roma e acessar locais até então fechados no jogo base. A ambientação é densa e convincente, com salas úmidas, inscrições antigas e mecanismos que exigem leitura cuidadosa do espaço.

O tom permanece fiel ao personagem: aventura arqueológica com humor sutil e um pé no sobrenatural. A narrativa se apoia menos na ação frenética e mais na observação, solução de puzzles e uso criativo das ferramentas de exploração.

Chicote redesenhado, puzzles repensados

Indiana JonesIndiana Jones

A nova funcionalidade do chicote é a principal mudança de fluxo na movimentação. Agora é possível usá-lo enquanto se está pendurado para atingir pontos de ancoragem e se mover lateralmente sem soltar da borda. O sistema, antes instável, foi aprimorado para a DLC. Na prática, isso cria novos caminhos diagonais e sequências de travessia muito mais fluídas.

Os puzzles acompanham essa liberdade. Há desafios que pedem sincronia com alavancas, leitura de símbolos e, principalmente, observação do ambiente. Tetos, relevos, passagens ocultas e atalhos se revelam com o tempo, ampliando o senso de descoberta. A DLC evita repetir padrões e busca variações inteligentes que não cansam.

Exploração, duração e progressão adaptável

Seguindo a estrutura do jogo base, o jogador tem escolhas de abordagem: rotas superiores, infiltração, combate direto e exploração meticulosa. A estimativa dos diretores é de 6 a 10 horas de gameplay, dependendo do estilo. Quem explora tudo e conversa com NPCs pode levar o dobro do tempo de quem vai direto ao objetivo.

O mais interessante é como a DLC se adapta ao seu save. Se você chegou cru, ela atua como um novo arco de aprendizado. Se está turbinado, responde com encontros mais exigentes — sem virar esponja de dano. O balanceamento dinâmico parece promissor, mas ainda precisa ser validado em sessões mais longas.

Primeiras impressões e o que ainda queremos ver

Três aspectos nos empolgaram: a qualidade visual e arquitetônica dos cenários; a nova movimentação com o chicote, que adiciona verticalidade e liberdade; e o gancho histórico com artefatos templários, mantendo aquele charme de “mistério ancorado no real” que define Indiana Jones.

Ainda queremos validar se o balanceamento dinâmico funciona bem em combates prolongados, se a variedade de puzzles e ambientes se mantém até o final, e se a integração com saves em diferentes estágios é realmente suave e funcional. Tudo indica que sim, mas só jogando a versão final para cravar.

Com pouco tempo de gameplay e uma conversa aprofundada com os diretores, A Ordem dos Gigantes soa como uma expansão com foco em exploração, traversal e ambientação. Se o restante mantiver o nível mostrado na demo, teremos um capítulo extra memorável para revisitar com prazer.

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