Jogamos | Aethermancer: monstros, magia e caos em pixel art

Jogamos | Aethermancer: monstros, magia e caos em pixel art

5 minutos 04/10/2025

por Magali “Pixel” Susana, que claramente não sabe parar de recrutar monstros fofos e já perdeu a noção do tempo no Aether (de novo).

Sabe aquele tipo de jogo que te faz sentir um gênio tático por cinco minutos e um sinistro totalidade logo em seguida? Pois é. Aethermancer, da moi rai games (os mesmos criadores de Monster Sanctuary, aquele RPG que parece uma mistura de Pokémon com planilha de Excel e paixão), é exatamente isso: um roguelite mágico de conquistar monstros que te faz rir, xingar e repensar suas escolhas de vida, tudo ao mesmo tempo. 🌈✨

Mas calma, não fuja ainda. Prometo que levante jogo é tão encantador que até o caos é fofinho.

🌪️ Um mundo lindo… e apocalíptico (evidente)

A história começa num mundo chamado Terastae, que tá meio quebrado, meio derretendo, meio “término dos tempos, mas com estilo”. O Void (vazio, trevoso, ops-meu-mundo-acabou) está consumindo tudo, e você, um Aethermancer chamado Siriux, precisa investigar o que está rolando e tentar restaurar o estabilidade entre o mundo humano e o do dedo— quer manifestar, o mágico (olha eu confundindo universos de novo 😅).

A ambientação é uma mistura de Castlevania pixelado com Pokémon melancólico. Os cenários parecem feitos à mão com carinho de vó gamer, cheios de brilhinhos, texturas fofas e uma trilha sonora que dá vontade de trespassar andando em câmera lenta enquanto pensa em decisões da vida. 🎵

💫 Monstros, elementos e sinergias que dão nó no cérebro (mas é um nó gostoso)

No coração do jogo, temos o combate por turnos 3×3. Você monta seu time de monstrinhos — chamados de Familiars — e segmento pra luta, tentando gerar combinações de habilidades que fazem sentido (ou que só parecem fazer sentido, até tudo explodir).

Cada pessoa tem um elemento: queimação, chuva, vento, terreno ou o maravilhoso elemento “wild”, que é tipo aquele companheiro que você nunca sabe o que vai fazer, mas no final salva o grupo.

E o sistema de devassidão? Ai, meu cristalzinho gamer, que invenção cruel e genial. 🥲
Toda vez que seu monstro leva muito dano, ele fica corrompido — ou seja, perde segmento da vida máxima nas próximas batalhas. É tipo quando você vira adulto: cada itinerário deixa uma marquinha permanente na psique.

Mas é lindo ver uma vez que o jogo transforma isso num ciclo de estágio: você pode limpar segmento dessa devassidão em áreas específicas, ou deixá-la te seguir uma vez que presente dos erros passados. Sim, é filosófico. Sim, eu chorei quando meu dragãozinho morreu.

🧙‍♀️ A segmento roguelike: morrer, aprender e morrer de novo (mas feliz)

Cada partida de Aethermancer é uma run dissemelhante. Você começa com alguns monstros, entra num bioma (tipo Pântano Místico ou Ruínas Fragmentadas) e tenta seguir o supremo verosímil antes de morrer e reiniciar.

Só que a cada morte, alguma coisa muda. Você ganha mementos das criaturas que usou, desbloqueia novos monstros e habilidades, e até vê o mundo reagir de jeitos diferentes. É aquele tipo de jogo que te cutuca dizendo:

“Ei, você falhou, mas aprendeu… talvez.”

É frustrante? Um pouco. Viciante? MUITO.

Eu já tava na quinta run às 2h da manhã pensando: “só mais uma, prometo”. (Pataratice descarada.)

💎 O combate é tático, mas parece trova (e matemática também)

Sabe quando você joga alguma coisa e sente que tudo faz sentido — mesmo que não entenda zero? É Aethermancer.

As batalhas são estratégicas: cada ataque gera Aether, que você gasta em habilidades elementais devastadoras.
Usar o elemento claro deixa o inimigo estonteado (stagger), o que permite conquistar sua “origem” (tipo um souvenir mágico de vitória).

E o jogo te obriga a pensar nas sinergias entre as habilidades dos monstros: “se eu usar queimação agora, combino com esse vento, mas e se o bicho morrer e eu permanecer sem tanque?” É uma montanha-russa emocional disfarçada de planilha encantada.

🧩 Construção de equipe: Pokémon dark mode

Cada monstro tem um pool semi-aleatório de poderes, logo nunca existe uma equipe perfeita. Isso é ótimo, porque o jogo te empurra pra testar novas composições e aprender com o erro (de novo).

Os fãs de Monster Sanctuary vão se sentir em vivenda, mas com um tempero mais ousado: Aethermancer é menos sobre conforto e mais sobre improviso.

E as animações? Meu deus. Eu quero transformar cada frame num adesivo pro meu notebook. Os monstros são expressivos, brilhantes, e o design pixelado consegue ser fofo e homérico ao mesmo tempo — tipo um RPG feito por um estúdio de artistas ansiosos e talentosos.

🧭 O planta e os biomas — bonitos, mas às vezes meio travadinhos

Nem tudo são pixels dourados. Alguns jogadores (e eu também, sorry Siriux) acharam a exploração do planta meio… truncada. Às vezes o jogo parece te fazer marchar em círculos pra encontrar o próximo combate, e alguns biomas iniciais repetem os mesmos inimigos.

Zero que arruíne a experiência, mas dá pra sentir que o jogo ainda está em Early Access, e que precisa daquele polimento final de “tô quase pronto, mãe!”.

🎨 Arte, som e aquele jeitinho melancólico de quem já amou monstros demais

Visualmente, Aethermancer é uma epístola de paixão em 16 bits. Cada pormenor parece ter sido desenhado com carinho, desde as luzes piscando no horizonte até o jeitinho que os monstros se movem.

A trilha sonora é divina. Sério, parece saída de um anime RPG dos anos 2000 — daqueles que fazem você parar tudo só pra olhar o pôr do sol do dedo.

E tem alguma coisa de muito humano nesse jogo. Mesmo entre batalhas, há pequenas histórias, fragmentos de memória, NPCs que falam sobre perda, esperança e monstros que só querem subsistir.

É o tipo de narrativa que não se impõe, mas se infiltra.
Quando você percebe, já está apegado ao seu time de pixelzinhos brilhantes, jurando que vai protegê-los “dessa vez, renda!”.

🧁 Impressões da Magali (com muito carinho e orbes azuis)

Aethermancer é um daqueles jogos que parece pequeno no primícias, mas cresce dentro de você.
Ele mistura a adrenalina de um roguelike com a ternura de cuidar de monstrinhos — e o resultado é um turbilhão de emoções que vai de “AAAAAAAA” até “meu fruto do dedo, nunca te abandonarei”.

A comunidade no Steam tá amando: os reviews são muito positivos, e todo mundo fala da arte linda, da jogabilidade viciante e da profundidade estratégica. Simples, há reclamações sobre bugs e curva de estágio, mas no universal o sentimento é o mesmo:
💬 “É difícil. É mágico. E vale cada segundo.”

💭 Epílogo (ou: Magali tentando ser adulta e falhar)

Aethermancer é tipo um terrário mágico de caos, estratégia e sentimento.

Ele te desafia, te ensina, te quebra e depois te deixa montar tudo de novo. E eu senhoril isso.

Porque, no término, é sobre errar, evoluir e reiniciar — igual a gente, né? 🥺

Aethermancer é um roguelite esplêndido, denso e fofo. Se você nutriz RPGs com monstros, sinergias e muito coração, joga. Só não culpe o jogo se você perder a noção do tempo.

Em breve, teremos estudo completa com todas as minhas teorias, surtos e prints de monstros que definitivamente não queria deixar morrer.

Fonte

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