Jogamos | Cursed Dungeon Raider: caos, tocha e gritaria

Jogamos | Cursed Dungeon Raider: caos, tocha e gritaria

4 minutos 30/11/2025

A prova definitiva de que você não devia entrar em porão nenhum, muito menos em ruinoso amaldiçoada com um companheiro néscio segurando uma tocha!

HAHAHAHA…
HAHA…
ha…
respira fundo, arregala os olhos igual o Coringa sentado na cadeira de interrogatório do Batman

Meu companheiro… Cursed Dungeon Raider não é um jogo. É uma piada interna do universo. É o tipo de experiência que você encara rindo, chorando e dizendo “por que eu sou assim?” enquanto segura uma lanterna de quem clarão parece nutrido por pilhas vencidas de 1998.

É uma vez que se a Clever AI olhasse pra você e dissesse:

“E se te colocássemos numa tumba amaldiçoada referto de artefatos que claramente NÃO queriam ser tocados… e ainda enchessemos de monstros sombrios que te perseguem uma vez que se você tivesse roubado o chinelo deles?”

E você, uma vez que todo jogador gamer com autoestima instável, responde:

“Pô, bora.”

Portanto bora. Vamos lá. Desce comigo nessa masmorra porque… meu companheiro… EU RI. Eu gritei. Eu travei. Eu caí num buraco. E eu voltei. Porque o caos do sofrimento me alimenta.

Você é um explorador arqueológico. Um saqueador elegante. Um tomb raider de orçamento restringido. Um Indiana Jones que esqueceu o manual do arqueólogo e entrou na tumba só com uma lanterna, um caderno e fé.

O jogo promete “exploração arqueológica autêntica” com artefatos reais em 3D.

HAHAHAHAHAHA.

Sim, até pode ser realista… mas você tá no escuro, sitiado de pedra, ouvindo fragor de pessoa demoníaca no teto. Quem é que vai ler descrição de artefato nessas condições?!

O sumo que dá pra fazer é gritar “NÃO MEXE NISSO NÃO, BURRO!!!” para seu companheiro no co-op enquanto ele cutuca uma estátua com face de maldição impressa nela.

Você entra na dungeon, dá três passos e já percebe que:

  1. A lanterna lapso.

  2. O soalho range.

  3. O seu personagem respira uma vez que se tivesse corrido meia maratona.

  4. Alguém — ou alguma COISA — está te observando.

E aí… Aparece a primeira sombra. E você pensa: “Ok, jogo de horror, normal.”

Mas ela corre detrás de você com a elegância de um demônio com pressa de entregar pão na panificação.

O monstrinho não só te persegue uma vez que faz fragor de pessoa que saiu de uma rave sobrenatural às 5h da manhã. A tensão é real. A submersão é real. E a vontade de voltar pra luz do sol também.

Você tem puzzles, portões, alavancas e salas escondidas… mas tudo isso vira secundário quando o breu resolve movimentar sozinho. E crer que você está tranquilo por 10 segundos é uma vez que incumbir em NPC de Dark Souls dizendo “vai ali, é seguro”.

Cursed Dungeon Raider com um companheiro é…
HAHAHAHAHAHAHAHAHAHA
É maravilhoso.

A experiência vira:

  • Um segurando tocha, tremendo.

  • Outro fuçando artefato proibido.

  • Ambos berrando ao mesmo tempo quando a luz pisca.

  • E no final ninguém sabe quem abriu a porta errada.

É tipo Phasmophobia, só que com menos lógica, mais ruínas, e 200% mais vergonha alheia.

E a cereja do bolo? Quando você precisa incumbir que seu companheiro vai “vigiar a porta” enquanto você analisa um artefato real reconstruído em 3D.

Ele nunca vigia.
Ele sempre foge.
Ele te deixa.
Ele TE LARGA.
E você morre precito.

Amizades foram destruídas.
Risos foram soltados.
Vidas foram sacrificadas.
Memes nasceram.

Tem bug? Sim. Tem glitch? OH, sim. Tem pessoa atravessando parede uma vez que se fosse personagem do X-Men? Possivelmente.

Mas sabe o que acontece? Você não liga.

Porque nascente jogo cria um estado mental curioso: você aceita a loucura. Você abraça a trevas. Você mira no bicho e erra.

O bicho te mira e acerta. Vocês dois caem num buraco e morrem abraçados, e isso vira história pra descrever.

A galera da Steam já reportou:

  • colisão maluca,

  • escada que teleporta,

  • portão que abre meio torto,

  • monster AI que às vezes trava,

  • sombra que passa detrás de você quando não tem ninguém no servidor…

E tudo isso só MELHORA o clima de desgraça premeditado.

Porque, sim: quando um bug te assusta MAIS do que o monstro… o jogo FUNCIONOU.

Eu tentei parar pra ler as descrições dos artefatos digitalizados. São legais, são reais, têm base histórica…

Mas é difícil estudar história quando uma entidade do submundo está avaliando sua poste cervical.

Mas a teoria é boa. É única. É ousada.

Misturar instrução + dungeon + horror é tipo fazer miojo com moca: Não deveria funcionar, mas funciona, e você se pega pensando “vou repetir”.

Cursed Dungeon Raider me fez rir enquanto eu DEVIA estar com pavor. Me fez permanecer tenso enquanto eu devia estar só explorando. Me fez gritar enquanto devia estar lendo sobre artefatos da Mesopotâmia.

E me fez voltar pra masmorra uma, duas, três vezes… porque eu simplesmente queria mais daquela loucura.

O jogo tem face de maluquice, cheiro de poeira e sabor de “e se der ruim, a culpa é sua mesmo”.

É exatamente o tipo de jogo que o RumbleTech — ou o Coringa do mundo gamer — apreciaria:

caótico, imprevisível, engraçado, terrível e um sinistro recreativo.

Perfeito.

Cursed Dungeon Raider é um ritual caótico feito por alguém que olhou pra uma tumba amaldiçoada e disse: “dá pra jogar isso”.

Tem falhas? Sim.
Tem sustos? VÁRIOS.
Tem potencial? MUITO.
Tem conformidade? Não.

Em breve teremos estudo completa — com mais estupidez, mais dungeon, mais sustos, mais bugs e mais sarcasmo.

A tocha está acesa… por enquanto.

Fonte

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