Jogamos | Jackal: caos neon e tiros no estilo Hotline Miami

Jogamos | Jackal: caos neon e tiros no estilo Hotline Miami

4 minutos 20/09/2025

Quando Hotline Miami encontra Las Vegas dos anos 70!

Se você achava que já tinha visto de tudo no mundo dos indies, Jackal chega uma vez que aquele primo perdido que mistura o caos de Hotline Miami com a sujeira neon dos anos 70 em Las Vegas. Pensa num hotel de cercadura de estrada referto de mobsters, drogas que dão superpoder e mobília voando — é isso. E eu, que venho da era em que a gente gastava ficha em Ikari Warriors e ficava com a mão doendo no Atari, posso expor: esse jogo é o tipo de insanidade que me faz sentir jovem de novo… ou pelo menos menos cansado.

História: motel, drogas e violência estilizada

A premissa é simples, mas estilosa: você é um criminoso drogado até o osso, recluso numa lesma de violência dentro de um hotel/cassino em Vegas dos anos 70. Zero de trama complexa ou cutscene longa: a narrativa cá é tecido de fundo pra você meter projéctil, dar porrada e explodir sala detrás de sala. É uma vez que se Pulp Fiction tivesse sido feito no Mega Drive e dublado pelo Tony Montana depois de um término de semana inteiro cheirando neon.

E se você acha excesso, os próprios devs citaram inspirações em Hotline Miami, John Wick e até Fear and Loathing in Las Vegas. O resultado? Um jogo que não tem pavor de rir de si mesmo enquanto te obriga a repetir a mesma sala 10 vezes até você aprender a coreografia da matança.

Jogabilidade: caos com sabor de fliperama

Cá é onde Jackal mostra que entendeu a prelecção dos clássicos. A jogabilidade é top-down frenética, enxurro de layouts gerados de forma procedural. Cada run é dissemelhante, e a sensação é de que você tá num fliperama dos anos 80 jogando Smash TV depois de tomar energético com pinga.

Destaques:

Mutadores e drogas
Não basta trespassar atirando. Você pega drogas que viram upgrades temporários: mais velocidade, mais força, ou finalizações que fariam até o Kratos pensar “calma, amigão”. É uma mistura de buff e loucura.

Ambientes destrutíveis
Não subestime uma cadeira ou uma mesa. Tudo pode ser usado uma vez que arma ou escudo improvisado. É o caos controlado que te dá sabor de jogar de novo só pra testar novas combinações.

Rejogabilidade absurda
Porquê as fases mudam de layout, você nunca sabe se a próxima sala vai te dar um chefão com escopeta ou meia dúzia de capangas armados até os dentes. Aquele “só mais uma run” acaba virando madrugada inteira.

O que o povo anda falando no Steam

Pontos positivos

Estilo visual retrô-psicodélico: a galera curtiu a estética neon suja de Vegas. Parece Hotline Miami, mas com mais carpete sujo e cortinado de motel barato.

Gameplay visceral: usuários dizem que é rápido, responsivo e punitivo — do jeito que jogador retrô gosta.

Mutadores criativos: os buffs mantêm o jogo fresco e evitam repetição.

Pontos negativos

Demo curta: muitos reclamaram que a demo é quase um teaser jogável, não dá pra ver tudo que o jogo promete.

Dificuldade punitiva: alguns novatos acharam difícil demais logo no início, com pouco espaço pra erro.

Repetição visual: mesmo elogiando o estilo, há quem ache que certas salas parecem iguais demais em sessões longas.

Ou seja, tá todo mundo com hype, mas já de olho nos ajustes.

Meu veredito de tiozão

Porquê bom veterano de Contra e Hotline Miami, eu digo: Jackal tem potencial de ouro. Ele não tenta reinventar o gênero, mas sabe usar os ingredientes certos: violência estilosa, jogabilidade rápida, música suja, neon piscando. É aquele tipo de jogo que, se tivesse saído no Nintendinho em 1987, a galera teria dito que era “coisa do demônio” e escondido a fita no fundo da gaveta.

O lance é que o jogo ainda precisa de mais variedade nos cenários e polimento nas mecânicas pra realmente luzir. Mas se a demo já me fez perder horas e sorrir uma vez que um moleque dos anos 80, imagina a versão final.

📌 Aviso final: esse foi só o nosso “JOGAMOS” de primeira sensação. Em breve traremos a estudo completa de Jackal, com recta a notas, verificação com outros jogos do gênero e aquele veredito que só a gente sabe dar. Segura a sofreguidão, porque vem chumbo grosso por aí.

Fonte

Conteúdos que podem te interessar...