Jogamos | Mars Attracts: o zoo marciano mais bizarro

Jogamos | Mars Attracts: o zoo marciano mais bizarro

4 minutos 20/09/2025

O simulador marciano que prova que ser humano é só mais uma atração de circo!

Lá vamos nós, meus amigos, reprofundar em mais um daqueles jogos que fazem a gente pensar: “quem foi o doidão que teve essa teoria e porquê ninguém barrou na reunião de taxa?”. Pois é, Mars Attracts pega o universo de Mars Attacks! (aquele filme pulp kitsch do Tim Burton que parece ter sido escrito numa madrugada com Doritos vencido e Coca-Cola quente) e transforma tudo num simulador de parque temático estranho, onde a grande atração somos nós, humanos. É isso mesmo: esquece montanha-russa, cá o brinquedo é o Zé da panificação recluso num cercadinho romano com recta a colunas de mármore cenográficas.

É basicamente um Zoo Tycoon, só que no modo “o zoológico é você, otário”.

👽 A proposta maluca: humanos porquê Pokémon de vitrine

A premissa é simples: os marcianos safados sequestram humanos de várias épocas da história – gladiadores romanos, cowboys do Velho Oeste, gente aleatória do século XXI – e jogam eles em recintos temáticos. Você, porquê bom gerente marciano, decide se trata os pobres coitados porquê “atração cultural” (com decoração temática, chuva encanada e até uma caminha improvisada) ou se segmento logo pro modo Doutor Mengele intergaláctico, usando os humanos porquê cobaia em experimentos que geram pontos de pesquisa.

É cruel? Sim. É irônico? Muito. É risonho? Olha… é mais risonho do que ver sua internet caindo no meio de uma ranked.

🎢 Gestão satírica com requintes de crueldade

O jogo é uma sátira muito direta aos simuladores de parque. Ao invés de pensar no bem-estar da família feliz que vai gastar 30 dólares num algodão gula, você planeja:

Sequestrar humanos de diferentes épocas (e vamos combinar, isso é mais legítimo que furar franquia de restaurante).

Edificar recintos temáticos cheios de detalhes bizarros, porquê a “Ruota dell’Alluce”, uma roda-gigante inspirada num dedão encravado gigante.

Manter a logística marciana, com magazzini (armazéns), sistemas de virilidade e guardinhas espaciais para impedir fuga de humanos revoltados.

E simples, se o humano evadir, dá pra invocar de “evento privativo” e fingir que sempre fez segmento da programação. Disney que lute.

💀 Humor preto? Temos. Satira social? Também.

Enquanto em Jurassic World Evolution você cuida de dinossauros e reza pra eles não devorarem os turistas, cá os próprios turistas são o show. O jogo faz um baita espelho social, cutucando a forma porquê a gente mesmo consome zoológicos, reality shows e qualquer porcaria que transforme sofrimento em entretenimento. Só que tudo isso com aquele tom pulp pastelão, pleno de alienzinho gritando “Ack ack ack!” porquê se fosse o Pato Donald tomando choque.

🎮 Jogabilidade: entre o grotesco e o hilário

Na prática, a jogabilidade é aquela lesma clássica dos simuladores:

  1. Você pega humanos novos.

  2. Joga no sitiado.

  3. Decide se eles vão virar espetáculo cultural ou rato de laboratório.

  4. Usa os pontos de pesquisa pra desbloquear novas atrações grotescas.

É aquele ciclo viciante que faz você falar “só mais 10 minutos” e, quando vê, já tá 3h da manhã explicando pro alien gerente que seus cowboys humanos morreram de sede porque você esqueceu de instalar uma torneira.

🎨 Estilo visual: kitsch proposital

Graficamente, não espere zero de AAA. Os modelos são simples, caricaturais, com animações meio engessadas. Mas cá, isso funciona: o visual brega e exagerado mansão com o tom de sátira pulp dos anos 60. É quase porquê se você estivesse jogando uma HQ antiga daquelas que vinham com boneco de plástico vagabundo de brinde.

A interface ainda precisa de melhorias – tem hora que você fica perdido nos menus – mas o espírito indie tá ali: simplicidade, acessibilidade e muita identidade.

⏳ Longevidade: genial ou repetitivo?

O jogo brilha nas primeiras horas, quando a novidade de enjaular humanos e trebelhar de investigador maluco ainda é fresca. Mas o risco é o mesmo de todo game fundamentado numa piada poderoso: se não vierem expansões, eventos e desafios mais profundos, a perdão pode evolar mais rápido que refrigerante de máquina no shopping.

👍 O que funcionou

Satira grotesca genial: rir da desgraça humana nunca foi tão legítimo.

Temática única, ninguém mais fez um pouco parecido.

Variedade estética nos recintos (Roma, Velho Oeste, etc).

Humor marziano: “Ack ack ack” já vale o ingresso.

👎 O que pega

Interface meio troncha.

Gráficos simples podem cansar em sessões longas.

Risco de repetitividade se não expandirem sistemas.

Falta localização em mais idiomas (piada em inglês perde força).

Mars Attracts é aquele tipo de jogo que chega na Steam e você pensa: “isso cá é piada de 1º de abril?”. Só que não: ele existe, ele funciona e ele entrega um pouco que nem Planet Zoo nem Jurassic World Evolution ousaram fazer – transformar você em atração de parque. É grotesco, é irônico, é criativo.

Tem espaço pra virar clássico cult se receber atualizações e teor novo.

👉 E calma que isso cá foi só o Jogamos. Em breve, sai a nossa estudo completa de Mars Attracts, com recta a mais ironia, mais treta e, quem sabe, até confrontação com zoológico brasiliano dos anos 90.

Fonte

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